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Azeites proibidos! Confira marcas acusadas de fraude na composição

06/06/2025 • Última actualización 6 Meses

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta sexta-feira (6) a desclassificação de oito marcas de azeite de oliva por irregularidades. A medida foi tomada após análises confirmarem fraude na composição dos produtos, que agora estão sendo recolhidos do mercado por representarem risco à saúde do consumidor.

De acordo com o Mapa, exames feitos pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de óleos vegetais não declarados, o que fere os padrões exigidos pela Instrução Normativa nº 01/2012, responsável por definir a identidade e a qualidade do azeite de oliva no Brasil.

“A inclusão de outras substâncias no azeite descaracteriza o produto e representa uma infração grave”, afirmou o ministério em nota. Os estabelecimentos que mantiverem os produtos à venda podem ser responsabilizados legalmente.

De acordo com a pasta, os produtos foram considerados impróprios para o consumo e estão sendo recolhidos:

1 - Santa Lucía (Lote: SL1126) - Produto desclassificado

2 - Villa Glória (Todos os lotes) - Produto desclassificado

3 - Alcobaça (Lote: 7653D7) - Produto desclassificado

4 - Terra de Olivos (Lote: 387F231) - Produto desclassificado

5 - Casa do Azeite (Todos os lotes) - Produto desclassificado

6 - Terrasa (Todos os lotes) - Produto desclassificado

7 - Castelo de Viana (Todos os lotes) - Produto desclassificado

8 - San Martin (Todos os lotes) - Produto desclassificado

O que fazer se comprou algum dos produtos?

Consumidores que adquiriram as marcas desclassificadas devem evitar o consumo e procurar o local de compra para solicitar a troca ou reembolso, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias sobre a comercialização desses lotes podem ser feitas por meio do canal oficial Fala.BR.

Além do MAPA, a Anvisa também está atuando no caso. Enquanto a Anvisa proibiu a comercialização de três marcas por irregularidades na rotulagem (Serrano, Málaca e Campo Ourique), o MAPA foi responsável por identificar a adulteração em oito marcas distintas, cujos nomes devem ser divulgados oficialmente pelos órgãos competentes.

“É importante destacar que as ações partem de diferentes esferas federais. A Anvisa cuidou da rotulagem, enquanto o Mapa identificou a fraude na composição. Os produtos devem ser imediatamente retirados das gôndolas, e os supermercados devem registrar a ação para prestar contas às autoridades”, orienta Flávio Graça, consultor técnico de Alimento Seguro da ASSERJ.

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