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Não basta ter dados, é preciso saber analisá-los! Eles são a essência da conversão!

09/10/2025 • Última actualización 1 Mes

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No atual momento do varejo supermercadista, a diferença entre vender e converter está na capacidade de usar dados para criar conexões que geram valor. Essa foi a tônica da primeira palestra do Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca.

Na apresentação "Turbinando Receitas de Trade usando CRM e personalização", de Rafael Matos, da Rock Encantech, que destacou o papel estratégico da informação como essência da conversão. Quando se fala sobre esse tema, o primeiro passo é informar e entender como ela acontece. Nesse sentido, a apresentação destacou como gerar conexões que criam valor a partir dos dados da loja e do comportamento do consumidor.

"Trabalhar na questão da audiência é fundamental, porque através dos dados conseguimos o encantamento da audiência, das mensagens, do impacto, principalmente da personalização. Hoje as ofertas não são mais generalizadas. Elas são muito específicas", enfatizou Rafael Matos.

Segundo ele, compreender o ambiente da loja é o primeiro passo para transformar dados em decisões, entendendo o potencial de cada categoria, o perfil de consumo e a jornada do cliente dentro do ponto de venda. Hoje, é possível mapear a área de influência, saber quantos quilômetros o consumidor percorre até chegar, o que o faz trocar de estabelecimento e quais estímulos aumentam o consumo quando ele está ali. Com a inteligência de dados, o supermercadista deixa de falar para muitos e passa a se comunicar com cada cliente de forma única.

Isso se chama hiperpersonalização, conceito que vai além da segmentação tradicional. Ao compreender hábitos, preferências e perfis familiares, o varejo supermercadista pode criar campanhas personalizadas, com taxas de conversão que chegam a 70% ou 80%, como explica Rafael Matos: " Vocês têm o dado, têm a audiência, têm a presença do consumidor na loja, têm outros canais também que não são só digitais. A questão da personalização torna-se fundamental”.

O palestrante da Rock Encantech prosseguiu, pontuando que os dados também se tornam um ativo estratégico de relacionamento com a indústria: "Quanto mais informações vocês tiverem, maior será o poder de negociação. O varejista mostra retorno, comprova resultados e se torna o parceiro mais atrativo para a indústria".

A audiência que passa dentro das lojas é gigantesca, e quando o varejo entende quem está ali, quanto tempo permanece e como consome, cria um diferencial que nenhuma mídia digital isolada oferece.

“Vocês têm algo que ninguém mais tem: o dado real, o comportamento concreto do consumidor na loja”, resumiu Rafael Matos.

Trade, Retail Media e a força da informação

Outro ponto de destaque foi o papel do Trade Marketing e do Retail Media, que aliados aos dados, são capazes de extrema assertividade na hiperpersonalização: “E principalmente através do trade, através do retail media, porque no final das contas, com informação, com conhecimento, a abordagem é certeira, é como se fosse um sniper. Ela vai exatamente naquele cliente. Quero oferecer fraldas para uma mãe que tem filho pequeno. Essa é a oferta personalizada para essa audiência. É uma abordagem precisa, certeira, como um sniper: vai direto no alvo", pontuou o palestrante.

Essas estratégias unem dados de audiência, comportamento e consumo para construir ações segmentadas e mensuráveis, que fortalecem o vínculo com o shopper e atraem investimento da indústria, como analisou o profissional da Rock Encantech: “Olhando para o lado da indústria, é fundamental também, porque isso maximiza a abordagem de vocês perante a indústria, para trazer mais investimento. A audiência que passa dentro da loja é gigantesca. Então, quanto mais dados, mais informações vocês tiverem, mais poder terão”.

Ecossistema de valor e novas oportunidades

O uso de dados também permite que o varejo supermercadista amplie seu ecossistema de valor, oferecendo produtos e serviços além das gôndolas tradicionais.

“Se atentem para os aplicativos das lojas, para o e-commerce, e para novas pautas importantes. Já existem supermercados trabalhando com o que chamamos de gôndola estendida. Tem os produtos mais tradicionais que se vendem na loja, mas tem gente vendendo colchões, outras coisas que jamais estariam vendendo dentro de um supermercado, como viagens e até assinaturas”, ressaltou Rafael Matos.

A hiperpersonalização possibilita ainda a criação de novas frentes de negócio, como crédito, benefícios e assinaturas, como detalha o palestrante: “A audiência, a informação, todo esse ecossistema de valor é fundamental. Por que o supermercado não pode vender uma assinatura de Netflix? Se eu conheço meu cliente, sei que ele tem filhos e o que ele consome, posso oferecer algo que faça sentido pra ele”, exemplificou.

Assim, o dado passa a integrar produtos, serviços e experiências, criando um relacionamento mais completo e duradouro com o consumidor.

“O ambiente da loja, o ecossistema que vocês têm, através do dado, da informação, da personalização, pode transformar a maneira, na essência, que interagimos com o consumidor. Seja no físico, seja no digital, tem um mundo de oportunidade. Acho que a mensagem que eu quero deixar para vocês é: usem o dado, o dado como essência para aumentar a conversão, baseado em uma audiência. Quem é a audiência? É o público que vai pra dentro da loja”, frisou Rafael Matos.

Hiperpersonalização e inteligência de dados

A palavra-chave da palestra foi hiperpersonalização, como descreveu o palestrante: “Uma das palavras que mais vamos ouvir é hiperpersonalização. A personalização cria audiência, a pessoa sente que você está falando diretamente com ela. Isso agrega valor, gera receita. Para isso, conheça o shopper, baseado nos dados que vocês têm. Com isso, cada ativação será mais certeira”.

Ele reforçou que a tecnologia é ótima para executar ações, mas que de nada adianta sem inteligência humana para direcionar seu uso: “A tecnologia é ótima para fazer as ações, mas ela de nada adianta sem a inteligência para seu uso. Quanto mais qualificação da informação inicial levantada, mais assertiva será a ativação.”

Ou seja, quanto mais qualificada for a informação inicial, mais assertiva será a ativação e maior será o impacto nas vendas.

Ações e comprovação de resultados

O palestrante também ratificou que a tecnologia já permite segmentar públicos específicos e acionar campanhas automatizadas: “No final das contas, o varejo tem muitos ativos para gerar conversões eficazes, tanto para o próprio negócio quanto para comprovação para indústrias. Eu posso selecionar um público, disparar um e-mail ou uma notificação, e quando o consumidor passar no caixa, ele retira o produto com desconto simbólico. Tudo isso é possível quando há dados bem estruturados”.

Essas estratégias transformam a relação com o shopper, tornando-a mais relevante e mensurável. As campanhas promocionais e as ofertas personalizadas, segundo ele, são o caminho natural para aumentar a conversão, e o Retail Media é a grande pauta do momento.

“Temos várias ferramentas que hoje podem ser usadas, mas a essência parte da segmentação dos dados. Campanhas promocionais para aumentar a conversão, ofertas personalizadas e a pauta do momento, que é a questão do retail media. Mas usem os dados por trás. Trabalhem para ter cada vez mais as ofertas segmentadas, snipers, muito focadas para o aumento de conversão”, salientou o profissional da Rock Encantech.

Mensagem final

Encerrando a palestra, Rafael Matos reforçou que quanto mais a indústria compreender o valor dos dados do varejo, mais investimentos serão direcionados para o setor: “Eu conheço meu cliente. Eu ativo. Eu sei a conversão. Tenho as minhas plataformas e meus mecanismos. E a indústria vai saber onde está o retorno. Com isso, ela coloca mais dinheiro, porque há mais venda, mais receita e mais margem.”

A informação é a base para personalização, eficiência, mensuração e aumento de investimento da indústria: “Trabalhem a audiência e trabalhem os dados. O dado é, e sempre será, a essência da conversão”.

Seminário Super Negócios

Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança.

Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.

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