Saltar al contenido principal
Únase
PT
EN
ES
A+
A-
Noticias
Revista Super Negócios
Todas as Revistas Super Negócios
Escuela ASSERJ
Sobre Nós
Institucional
Nuestra historia
Consejo de Administración
ASSERJ Social
Vigilar la basura
Super Mascota
Serviços
Beneficios
Visita de orientación
Soluções
Seminario Super Business
Experiencia ASSERJ
Conecta Varejo
SRE Super Rio Expofood
Únete a nosotros
Contato
Póngase en contacto con nosotros
SAA - Servicio de Atención al Miembro
Trabaja con nosotros
ASSERJ
Noticias
Noticias
Manténgase al día de las últimas noticias del sector de los supermercados
Barra de búsqueda
Relevancia
Fecha
Todos
Associados em foco
Atualidades
Comportamento & tendência
Conecta
Economia
Indústria em cena
Por dentro da asserj
3.000 resultado de
Associados em foco
Gamificação, experiência e memória afetiva! Como a Rede Market encanta clientes com ação de aniversário?
Dar ao cliente um minuto para pegar o que quiser nas gôndolas e colocar em seu carrinho. Pelo quinto ano consecutivo, essa é a grande ação da Rede Market para celebrar seu aniversário. Parece relativamente simples, certo? Se você concorda com essa ideia, com certeza está cometendo algum erro no relacionamento com o seu consumidor. A campanha do grupo é muito mais do que meramente uma bonificação de compras. É experiência na essência do negócio. É criação de vínculo e memória afetiva por meio da diversão, do sorriso e, evidentemente, das compras. Gamificar uma ativação não é uma tarefa fácil. Requer planejamento, parceria com a indústria, eficiência operacional e engajamento dos times. E absolutamente nada disso fará sentido se não houver uma estratégia para seduzir o cliente. Esse passo a passo é cumprido com êxito singular pela Rede Market no "Minuto de Compras". Nesta terça-feira, 7 de outubro, o grupo deu início à primeira parte da ativação de seu 39º aniversário. Nove consumidores sorteados ganharam a chance de acelerar seus carrinhos pela unidade do Cais, no Centro de Angra dos Reis (na verdade, 11 clientes foram sorteados, mas 2 são residentes de Paraty e participarão da ação em uma loja da cidade). "Tivemos aqui nove ganhadores de um minuto de compras grátis da campanha que faz parte do aniversário Rede Market. A ação ainda continua e mês que vem teremos mais 11 ganhadores. Uma promoção incrível, que culmina em um dia festivo, hoje, aqui na loja do Cais. Os ganhadores encheram seus carrinhos e garantiram suas premiações", destaca Lucas Almeida, designer da rede e "locutor" da corrida. A largada foi dada! A estrutura da loja é totalmente preparada para receber a ação. Tudo para garantir a melhor experiência (e diversão) possível. Tanto para o cliente que participa, quanto para os que assistem. Primeiro, a forma de realização é explicada para os participantes. Depois, cada consumidor sorteado tem o seu minuto só para si. Ele traça o circuito que pretende fazer em 60 segundos e explica a rota para a equipe de marketing da Rede Market. Feito isso, a "pista" é preparada. Como? Os colaboradores da loja indicam o caminho, todos, incentivando o cliente a correr até o objetivo que ele definiu. Depois da buzina soar e a bandeirada tremular, o cronômetro dispara e o carrinho acelera. O frenesi é geral. Funcionários efusivos, cliente participante elétrico, além daqueles que assistem, se perguntam o que está acontecendo ou torcem para ser o próximo sorteado. Em comum? Todos se divertem. Entre um sorteado e outro, pausa para o pit-stop. Repositores entram em ação, ajeitam as gôndolas e colocam novos produtos no lugar dos que foram pegos. Tudo em questão de poucos minutos. Enquanto isso, o burburinho está criado. Todos na loja comentam o desempenho do piloto do carrinho e fazem suas apostas no próximo, que já aquece os motores para entrar na corrida. É uma gamificação baseada puramente na experiência. E de forma coletiva, já que o impacto nos presentes pode gerar compras na intenção de participar da campanha. Para o vencedor, uma memória extremamente pessoal e íntima com a marca, além de um carrinho cheio. "A sensação é eletrizante. Eu já tenho uma relação de nascença com a Rede Market. Sou nascida e criada em Angra e todas as compras da minha casa são feitas aqui. Eu achei incrível a ação e estou muito feliz com as minhas compras", relata a cansada Amanda, primeira participante da ação. Como funciona o "Minuto de Compras" Para concorrer ao sorteio, os clientes podem, até o fim deste mês, aproveitar ofertas exclusivas em todas as lojas da Rede Market para participar da promoção, que conta com incentivos em pontos na compra de produtos de indústrias parceiras. Outro diferencial das ações deste ano é a valorização de colaboradores. Primeiro, com a divulgação da campanha de Aniversário, que tem como personagens os próprios integrantes da equipe de marketing, trazendo proximidade e autenticidade à comunicação (Ana Alice Venâncio de Oliveira, diretora de marketing; Diogo Augusto, coordenador; Rayane Bastos, analista; Lucas Almeida, designer; e Aline Santana, auxiliar de marketing). Ao final, a ação também contemplará os funcionários do time da Rede Market, que terão sua própria versão do "Minuto de Compras", com sorteios internos em todas as lojas, reforçando o espírito de celebração coletiva e valorização de pessoas. "O aniversário da Rede Market é sempre tratado como uma grande oportunidade para reforçar o compromisso com os clientes, oferecendo preços competitivos, qualidade e promoções diferenciadas. A campanha foi planejada para gerar encantamento e engajamento, com expectativa de crescimento nas vendas em categorias estratégicas e foco no fortalecimento do CRM, que já alcançou a marca de 100 mil clientes cadastrados. A meta agora é ampliar essa base e fidelizar mais clientes durante o período. Outro atrativo são os produtos aceleradores, divulgados semanalmente nas redes sociais e aplicativo 'Rede Market Plus' que garantem números da sorte extras aos clientes", destaca Diogo Augusto, coordenador de marketing da Rede Market. Diogo Augusto reforça: "Estamos muito animados com a campanha deste ano. Nossa expectativa é superar os resultados do último aniversário, ampliando nossa base de clientes cadastrados e fortalecendo o vínculo com quem já faz parte da nossa história. Projetamos um crescimento significativo em categorias estratégicas, mas, acima de tudo, queremos que cada cliente sinta que faz parte dessa celebração junto com a gente". O varejo supermercadista é feito de pessoas e experiência conquista Campanhas como o 39º Aniversário da Rede Market e o "Minuto de Compras", que aliam inovação, interatividade, experiência no cliente e valorização de colaboradores são essenciais em um setor onde a diferenciação não se dá apenas por preço, mas por valores e experiências tangíveis ao consumidor. Esses movimentos reforçam todos os papéis desempenhados pelo nosso setor, exemplificando a importância do varejo supermercadista para o dia a dia de todos os envolvidos em nosso segmento, além de mostrar que a dedicação na arte de encantar traz mais do que resultados financeiros, traz fidelização, com emoção.
07/10/2025
3.000 resultado de
A Black Friday já começou? Confira fatores essenciais para engajar o consumidor
A Black Friday é um dos momentos mais aguardados do calendário do varejo supermercadista e, evidentemente, também do consumidor. E a edição deste ano promete movimentar com intensidade e inovação o período promocional, tanto em unidades físicas, quanto no e-commerce. Mais do que uma data de grandes descontos, o evento se consolidou como uma temporada estratégica de consumo, o que desafia marcas e empresas a unirem planejamento, tecnologia e criatividade para engajar um cliente extremamente seletivo em um ambiente altamente competitivo. Segundo a Neotrust Confi, o e-commerce brasileiro faturou R$ 9,3 bilhões durante a Black Friday de 2024, e a expectativa é que este ano seja de novo crescimento. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostram que o faturamento da data deve alcançar R$ 13,34 bilhões em 2025, uma estimativa de crescimento de quase 15% em comparação ao ano anterior. Além disso, a "Pesquisa de Intenção de Compra – Black Friday 2025", realizada pela LWSA, mostra que 70% dos consumidores já se planejam financeiramente para as promoções e 60 devem gastar acima de R$ 500, sendo que 32% dos clientes deixarão a decisão final de compra para a última hora. O sucesso das vendas, porém, está além dos preços. O diferencial competitivo está em oferecer a melhor experiência do consumidor. Nesse contexto, surge o protagonismo do live marketing. Não basta comunicar preço, é preciso criar memória, experiência e emoção. Quando o público participa, vivencia e se diverte, a marca conquista algo mais valioso que a venda imediata, conquista lealdade e lembrança positiva. De acordo com o estudo "Bússola de Marketing", do Grupo Croma, quase 40% das verbas de comunicação das empresas em 2025 serão direcionadas à ações de live marketing, incluindo eventos, promoções e ativações no ponto de venda. Esse movimento deixa claro que as marcas já repensam as formas de conexão com os clientes, com uma atenção a omnicanalidade, como explica Heloisa Santana, presidente executiva da Associação de Marketing Promocional (AMPRO): "O consumidor espera ativações presenciais, interações digitais e campanhas integradas que gerem boas experiências, capazes de criar lembrança, conexão emocional e impulsionar a recorrência de compras e produtos correlatos após o evento". Black Friday: mais que um dia, uma temporada Levantamento da Gauge e da W3haus mostra que 44% dos consumidores já enxergam a Black Friday como um período que se estende ao longo de todo o mês, o que reforça a necessidade de atenção para campanhas prolongadas e bem estruturadas. O dado também reforça a importância das lojas físicas como espaços de contato, experimentação e marketing sensorial, enquanto o ambiente digital se apresenta como um canhão de alcance, aumentando a capacidade de impactar potenciais consumidores e oferecer novas possibilidades de interação. No ambiente virtual, formatos como o live commerce seguem em ascensão. Segundo a pesquisa, 37% dos consumidores já realizaram compras durante transmissões ao vivo em diversas plataformas, com sorteios, desafios e ofertas em tempo real. "Formatos que misturam entretenimento e oferta imediata criam experiências antes, durante e depois da data oficial, porque permitem que o público participe ativamente, interaja com a marca e se conecte emocionalmente com os produtos", destaca Heloisa Santana. Ainda nesse contexto, o Marketing de Influência também segue como canal determinante. 59% dos consumidores afirmam lembrar de campanhas com influenciadores na Black Friday, e 56% efetuaram compras após serem impactados, de acordo com pesquisa da MField e Opinion Box. A ASSERJ já abordou as oportunidades da Creators Economy para o varejo supermercadista (CLIQUE AQUI E LEIA MAIS). Aliás, o Conecta Varejo deste ano, nosso palco no Rio Innovation Week, trouxe uma apresentação extremamente rica em detalhes sobre como supermercadistas devem se atentar às estratégias de live commerce e a importância de saber utilizar a ferramenta. "Se o cliente é multicanal, o vendedor tem que ser multicanal. No digital, offline, TV, loja, live, tudo se complementa. O importante é falar com o cliente e encantá-lo, agradá-lo, seja qual for o ponto de contato. Ao vivo tem um ser humano do outro lado, sorridente, simpático, alegre, cativante e pegando aquele produto e testando sem nada falso. É tudo verdade. E ele ainda se conecta com o cliente e a audiência sobe. Quando o cliente gosta do vendedor, ele para e vê, seja qual for o produto. E se esse vendedor também souber entreter o cliente falando dos atributos e dos benefícios do produto e fazendo a venda com as técnicas certas, gatilhos, fechamento, CTA, vai vender. Porque é muito mais agradável ver alguém mostrando o produto do meu produto estático na tela do computador", disse o apresentador Ciro Bottini durante a palestra "Passado, presente e futuro do live commerce" (CONFIRA OS DETALHES CLICANDO AQUI). Black Friday: três fases e o caminho do sucesso Para Rafael Kiso, fundador e CMO da mLabs, a Black Friday deixou de ser um evento de um único dia para se tornar um processo de relacionamento contínuo. Ele defende que as marcas que dividem a campanha em três etapas, pré-lançamento, lançamento e pós-lançamento, conquistam melhores resultados e reduzem custos: "Muitas empresas ainda operam em modo confusão geral, deixando para montar campanhas na última hora e dependendo da mídia paga. Esse improviso eleva custos, compromete a experiência de compra e afeta a reputação da marca. O segredo do sucesso está em estruturar bem as três fases: pré-lançamento, lançamento e pós-lançamento". Ou seja, o pré é a atração, o lançamento é conversão e o pós é a fidelização. 1: Pré-lançamento (13 de outubro a 15 de novembro) É a fase mais estratégica. O foco neste momento não é a venda diretamente, mas a ideia de preparar o público. Também é fundamental monitorar a reputação online, estimular conteúdo gerado por usuários e firmar parcerias com influenciadores que traduzam os valores da marca. Entre as principais ações estão a produção de conteúdos direcionados, como listas de dicas, reações a tendências, nutrindo o consumidor com respostas às perguntas mais buscadas. Outro ponto central é a captação de contatos, criando uma base sólida. A integração de CRM e API de conversão permite a coleta de dados primários, reduzindo a dependência de anúncios pagos. "Com cinco semanas de duração, esta é a fase mais importante para preparar o terreno. O objetivo não é vender de imediato, mas atrair e aquecer a base de potenciais clientes, gerando leads qualificados", analisa Rafael Kiso. 2: Lançamento (16 a 28 de novembro) O período principal da Black Friday, com foco totalmente voltado à conversão. Nesse período, a disputa pela atenção do consumidor se intensifica em escala exponencial e os custos de mídia disparam, por isso a importância de aquecer o público previamente ganha ainda mais relevância e protagonismo. Uma das estratégias de maior impacto no aumento de faturamento é unir entretenimento, demonstração de produtos e interação em tempo real, seja na loja física, seja no e-commerce. Além disso, a agilidade de atendimento é fundamental. O cliente espera respostas rápidas, exigindo dos varejistas equipes preparadas para não perder vendas para a concorrência. É essencial estar onde o consumidor está, em tempo real. O público quer ver, interagir e comprar de forma prática e divertida. 3: Pós-lançamento (29 de novembro a 6 de dezembro) Encerrado o período "oficial" da Black Friday, com o fim da campanha principal, esse é o grande período de fidelização do consumidor, estreitando o relacionamento. Ações de remarketing baseadas em dados de CRM, cross-selling ou up-selling e programas de cashback são boas apostas para manter o vínculo ativo e ajudar a esgotar eventuais estoques sazonais. "O pós é decisivo, pois é nesse momento que a marca pode transformar uma compra isolada em um relacionamento contínuo. Quem aproveita essa fase aumenta o valor do cliente e cria oportunidades de indicação e recorrência", enfatiza Rafael Kiso. Experiência: o grande diferencial competitivo A omnicanalidade, a hiperpersonalização de contato e o uso estratégico de dados têm impacto direto no faturamento. A Black Friday 2025 será uma corrida voraz por atenção e relevância. As empresas que começarem cedo, estruturarem suas etapas e compreenderem os novos hábitos do consumidor terão vantagem decisiva na temporada. "Iniciar ativações antes da sexta-feira oficial permite engajar o público de forma mais estratégica e aumenta a taxa de conversão. Em 2025, a experiência, mais do que o desconto, será o diferencial competitivo das marcas", reforça Heloisa Santana. Planejamento estratégico, uso responsável da tecnologia e investimento em experiências inovadoras são os pilares para um varejo supermercadista mais competitivo, sustentável e conectado às expectativas do consumidor moderno, na busca pelo melhor desempenho possível na Black Friday.
07/10/2025
3.000 resultado de
Metanol: consumo de bebidas segue estável e clientes reforçam credibilidade dos supermercados
Uma pesquisa realizada pela Associação de Supermercadistas do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) mostrou que, apesar das recentes notícias envolvendo casos de bebidas adulteradas no Brasil, o consumo segue estável nas redes do estado. O levantamento ouviu consumidores sobre hábitos de compra e cuidados na escolha de bebidas alcoólicas. Segundo o estudo, 43,3% dos clientes afirmaram comprar bebidas semanalmente e 20,9% mensalmente. A maioria (94%) declarou ter conhecimento dos casos de adulteração. Entre as categorias mais adquiridas, a liderança é das cervejas (50,7%), seguidas por vinhos (28,4%) e destilados (17,9%). Apesar desse cenário, as grandes redes confirmam que as vendas seguem normais. Após as notícias, o comportamento do consumidor apresentou nuances: 38,8% continuam comprando, mas com mais atenção à marca e à procedência, enquanto 25,4% afirmaram ter reduzido a quantidade adquirida. Já 9% disseram estar evitando a compra de bebidas alcoólicas no momento. A pesquisa também apontou os principais cuidados adotados: 47,8% preferem marcas conhecidas, 28,4% confiam apenas em supermercados de credibilidade, e 23,9% verificam se a embalagem está intacta. Questionados se já deixaram de comprar alguma marca por desconfiança, 46,3% responderam que sim. Para as festas de fim de ano, o comportamento tende a se manter cauteloso: 40,3% pretendem comprar apenas marcas conhecidas, e 35,8% priorizarão redes de confiança. Além de monitorar os desdobramentos legais e orientar consumidores, a ASSERJ já atua diretamente junto às redes supermercadistas, reforçando protocolos de checagem de rótulos, selos fiscais e fornecedores, a fim de garantir a segurança dos produtos oferecidos. “A ASSERJ reforça a missão de proteger o consumidor e preservar a credibilidade do setor supermercadista, que é referência de confiança e segurança para milhões de brasileiros. A associação está atenta e comprometida em apoiar tanto os comerciantes quanto os consumidores nesta luta contra a falsificação de bebidas. Precisamos agir com rigor, responsabilidade e, sobretudo, informação. Só assim conseguiremos salvar vidas e preservar a confiança em um dos setores mais importantes para a sociedade.”, ratifica Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
07/10/2025
3.000 resultado de
A confiança digital será o maior ativo das empresas nos próximos anos. Como proteger a sua dos golpes online?
Para aqueles que não vivem em uma bolha isenta das informações externas, uma constatação sobre o mundo virtual é inevitável: a segurança é cada dia mais atacada. Diariamente somos impactados com novas notícias sobre alguma ofensiva de criminosos em golpes online. E um levantamento divulgado pela Forbes Brasil expõe como o cenário é alarmante para o e-commerce. Segundo a pesquisa, 82% dos consumidores brasileiros já foram vítimas de algum tipo de fraude digital. O maior cenário negativo são as redes sociais, com destaque para anúncios falsos (45%), perfis falsos (28%), sites fraudulentos (13%) e contas clonadas (6,3%). O estudo apresenta como é extremamente preocupante o atual contexto do ambiente digital e, principalmente, como é de suma importância que empresas desenvolvam mecanismos de segurança para si e para seus usuários, conforme destaca a advogada Débora Farias, especialista em Direito Empresarial e do Consumidor, com foco especial em fraudes bancárias, relações de consumo e o setor varejista: "Não estamos falando apenas de consumidores desatentos. Estamos diante de uma crise de confiança digital que afeta diretamente a reputação de empresas e instituições. Quando uma marca é usada em um anúncio falso ou associada a um golpe, ainda que sem culpa, há um impacto real na percepção de confiabilidade e também um risco jurídico para a companhia envolvida". A atuação dos criminosos no universo das redes virtuais tem um planejamento com uma lógica estratégica. A principal intenção é explorar a credibilidade de marcas reconhecidas, simulando promoções ou canais oficiais de atendimento, para atrair clientes que não se atentem ao golpe. Com meios cada vez mais convincentes e bem estruturados, os fraudadores impõem uma dura missão para as empresas, que precisam de sistemas de segurança progressivamente mais robustos. Vale destacar ainda, que esse tipo de crime não gera apenas reflexos individuais com prejuízos somente para consumidores, ele também afeta as próprias organizações. De acordo com Débora Farias, as companhias devem encarar essa questão como uma potencial crise de riscos de imagem e de responsabilização: "É preciso entender que esse tipo de fraude não é um problema externo apenas, mas um risco corporativo que precisa ser monitorado, prevenido e tratado com a mesma seriedade de qualquer outra ameaça à reputação e à conformidade legal". Embora nosso país conte com instrumentos legais como o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), suas aplicações práticas ainda representam um desafio. A fiscalização é lenta, a responsabilização das plataformas é limitada e a maior parte das medidas ocorre apenas depois do dano causado. "No Direito do Consumidor, a confiança é um bem jurídico protegido. Por isso, mesmo quando a fraude é cometida por terceiros, a empresa precisa estar preparada para demonstrar diligência e proteger seus clientes, sob pena de enfrentar ações judiciais, autuações de órgãos como Procon e Senacon e perda de competitividade", ressalta a advogada especialista no varejo. Corroborando o levantamento da Forbes Brasil, um levantamento da Check Point Research aponta que, no primeiro semestre deste ano, foram registradas 500 mil ocorrências de ciberataques no Brasil, em uma rotina que afeta usuários e empresas dos mais variados portes. Os principais ataques são o "pharming", "smishing" e "phishing" (explicaremos abaixo as especificidades de cada), que exploram vulnerabilidades humanas e técnicas para roubar dados, credenciais e até dinheiro. Desconhecer o funcionamento dessas ofensivas e as medidas a serem adotadas para proteção amplia os riscos de perda. Daniel Tieppo, especialista em cibersegurança e Diretor Executivo da HexaDigital, destaca que a prevenção é a principal defesa: "Esses golpes exploram a confiança e a desatenção das pessoas. Por isso, o primeiro passo é entender como funcionam para evitar cair em armadilhas digitais. Além disso, empresas precisam fortalecer processos internos e adotar tecnologias de monitoramento e proteção em tempo real". Investimento e planejamento: a melhor forma de empresas se precaverem Não há saída para as empresas, se não trabalhar para minimizar riscos. Para isso, são extremamente necessários investimentos em governança digital e adoção de medidas muito bem estruturadas de prevenção e resposta às ações criminosas. Para o varejo supermercadista, Débora Farias enfatiza algumas recomendações: Registro da marca no INPI; Adotar políticas de monitoramento contínuo de menções e anúncios, identificando e denunciando rapidamente conteúdos falsos e perfis fraudulentos que utilizem indevidamente a identidade; Definição de canais oficiais verificados (sites, redes sociais, WhatsApp verificado) e destacar esses perfis em todas as comunicações com o público; Parcerias com plataformas digitais para agilizar denúncias e remoção de conteúdos falsos; Estabelecer protocolos internos de resposta rápida e gestão de crise para casos em que a marca seja usada em golpes, garantindo transparência e proteção ao consumidor, com envolvimento das áreas jurídica, de compliance e de comunicação; Políticas de uso de logotipos e identidade visual; Seguro contra riscos cibernéticos e vazamento de dados. Em relação à proteção direta de consumidores, a advogada especialista no varejo pontua: Desenvolver campanhas educativas periódicas sobre segurança digital e formas de contato legítimas nos canais oficiais da empresa; Investir em capacitação das equipes de marketing e atendimento para reconhecer sinais de fraude e orientar os consumidores; Implementação de autenticação em dois fatores para transações online; Canal exclusivo para denúncias e suporte à vítimas de fraude; Utilização de QR Codes seguros e links criptografados para promoções. "Hoje, não basta ter um bom produto ou serviço. É fundamental blindar a confiança que o consumidor deposita na marca. E isso significa investir não só em segurança técnica, mas também em estratégias institucionais, jurídicas e comunicacionais para lidar com a fraude digital", reforça Débora Farias. Saiba contra o que se combate 1. Pharming: o golpe invisível que troca o destino. Essa ação redireciona o usuário, de forma invisível, para sites falsos mesmo quando o endereço correto é digitado. Isso pode ocorrer por falhas em servidores DNS ou por malware instalado no dispositivo da vítima; 2. Smishing: quando o SMS vira armadilha. Essa prática consiste no envio de mensagens falsas que induzem a vítima a clicar em links maliciosos ou compartilhar informações pessoais; 3. Phishing: a isca digital mais comum. O ataque utiliza e-mails, redes sociais ou aplicativos de mensagens para se passar por instituições confiáveis, induzindo a vítima a fornecer dados sigilosos, como logins, senhas e números de cartão. Confiança digital: a chave para o futuro Se já representam um cenário desafiador atualmente, os golpes online, infelizmente, ainda irão evoluir. Com o avanço de tecnologias como inteligência artificial e os "deepfakes", a sofisticação da atuação criminosa será mais ampla, exigindo mais atenção das empresas com segurança. Isso será fundamental para preservar o que será um dos principais fatores de diferenciação junto aos consumidores, a confiança, como alerta Débora Farias: "A confiança digital será o maior ativo das empresas nos próximos anos. Quem não estiver preparado para proteger sua reputação frente às fraudes estará automaticamente em desvantagem competitiva". Diante desse cenário, que se impõe cada vez como um grande obstáculo, o fortalecimento da cultura de segurança digital precisa ser encarado como prioridade estratégica por todo o varejo supermercadista. A confiança, um valor construído diariamente de forma árdua junto ao consumidor, pode ser quebrada facilmente e de forma irremediável no ambiente online, portanto, ela depende da capacidade de prevenir, agir com transparência e proteger o cliente de ameaças. Um episódio falho pode colocar a perder não apenas a reputação no universo virtual, mas também a força no mundo físico. Daniel Tieppo salienta a responsabilidade compartilhada no combate aos crimes virtuais: "O usuário precisa adotar hábitos digitais mais seguros, enquanto empresas devem investir em políticas de conscientização e tecnologias de defesa. A combinação de educação e prevenção é a melhor estratégia". Proteger a reputação da marca é proteger também o relacionamento com o cliente e, em um mercado cada vez mais conectado, essa será a base para sustentar a competitividade e o crescimento sustentável das empresas.
07/10/2025
1
...
52
53
54
...
750
4 entradas
4
Elementos por página
8
Elementos por página
20
Elementos por página
40
Elementos por página
60
Elementos por página
Mostrando el intervalo 209 - 212 de 3.000 resultados.
Página
1
...
Páginas intermedias Use TAB para desplazarse.
Página
2
Página
3
Página
4
Página
5
Página
6
Página
7
Página
8
Página
9
Página
10
Página
11
Página
12
Página
13
Página
14
Página
15
Página
16
Página
17
Página
18
Página
19
Página
52
Página
53
Página
54
...
Páginas intermedias Use TAB para desplazarse.
Página
55
Página
56
Página
57
Página
58
Página
59
Página
60
Página
61
Página
62
Página
63
Página
64
Página
65
Página
66
Página
67
Página
68
Página
69
Página
70
Página
71
Página
72
Página
73
Página
74
Página
750
Newsletter ASSERJ
Receba as principais notícias do setor supermercadista e informações exclusivas para associados.
Advertencia:
No tiene permiso para acceder a los campos de carga en este formulario. Para solicitar el acceso, póngase en contacto con el propietario del formulario o el administrador del portal.
Sem spam. Cancele quando quiser.
Oculto