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"O futuro não será B2B ou B2C. Será AI2C", uma Aula Magna de futuro com Amy Webb
A Plenária do Rio Innovation Week, no Galpão Kobra, foi palco de uma verdadeira Aula Magna nesta quinta-feira, 14 de agosto, sobre o futuro e como nos comportaremos com o avanço da tecnologia. E uma lição com um grande sinal de alerta: tendências não bastam sem atenção aos detalhes e sem visão estratégica de longo prazo. Na palestra "Tendências Emergentes de Tecnologia", Amy Webb, futurista, fundadora e CEO da Future Today Institute, provocou o público com um questionamento que, segundo ela, deveria orientar qualquer organização: "No futuro, o que você acha que será mais importante? O meio, ou seja, a forma como a mensagem está sendo entregue? Quem está entregando a mensagem? Como ela está sendo entregue? Ou a própria mensagem, o conteúdo do que está sendo dito?". Amy Webb afirmou que essa, talvez, seja a questão mais relevante a ser pensada nos próximos anos. A futurista apontou como as tecnologias emergentes não apenas mudam a forma como a informação circula, mas também o próprio significado das mensagens, e como tudo isso está a ponto de se transformar ainda mais com a ascensão da inteligência artificial. Visão estratégica: mais do que tendências A CEO da Future Today alertou que observar apenas tendências pode ser perigoso: "Sinais e tendências são aquilo que conseguimos perceber no presente, mas tendências, sozinhas, não são tão úteis assim. Elas apenas nos dão uma noção do que está por vir, mas há muita incerteza. Existem muitas coisas sobre as quais ninguém tem controle total. Se você estiver apenas observando tendências, mas não estiver atento a todo o restante, você poderá estar absolutamente certo, porém, apenas por um instante. Depois, vai estar errado, por causa de todas as incertezas". Segundo Amy Webb, o segredo está na combinação dos fatores, baseados em dados e modelos, além de meras especulações: "Por isso, combinamos o que sabemos com o que não podemos saber. E isso nos dá os cenários. Cenários não são apenas histórias interessantes sobre o futuro ou suposições. Eles devem ser baseados em modelos, dados e matemática. Esses cenários são importantes porque moldam nossa perspectiva de futuro". A partir desses cenários, frisa a futurista, entra o componente mais importante: estratégia. "A terceira etapa é a estratégia. Cenários, sozinhos, são interessantes, mas não ajudam ninguém a tomar decisões. Por isso, essa terceira parte é talvez a mais importante do nosso processo, pois ela se baseia em três perguntas, que todas as organizações deveriam se fazer constantemente: para onde o mundo está indo? Onde será criado valor? E como nós, como empresa, ou como indivíduos, vamos participar? Essas três perguntas podem ser feitas por qualquer pessoa. No centro dessas perguntas está o que chamamos de visão estratégica de futuro, ou 'foresight estratégico'. Isso é o que um futurista faz". Meios de marketing: inúmeras possibilidades, ruídos e influenciadores Amy Webb também discutiu os desafios atuais da comunicação. Mesmo com bons produtos ou causas fortes, chamar a atenção das pessoas nunca foi tão difícil: "Se uma empresa é tão boa assim, se um movimento social é tão eficaz, se todos estão fazendo bem o seu trabalho, com ótimos produtos... por que precisamos de influenciadores? Porque é difícil romper o ruído, é difícil capturar a atenção das pessoas. Sempre foi assim, mas agora está ainda mais difícil, porque a tecnologia está evoluindo, o que está resultando em novas mensagens e novos meios de comunicação. Fiz um cálculo para descobrir quantos meios de marketing existem atualmente, em 2025. Contei 52. Temos canais digitais e online, sites, banners, marketing em mecanismos de busca, newsletters... temos redes sociais (e muitas delas). Facebook, WhatsApp, TikTok, Instagram... cada uma com seu público diferente. Há também plataformas interativas, como o Discord. Temos marketing dentro de jogos. Temos canais tradicionais. E eu poderia continuar listando...". A IA mudará tudo, e muito rápido A CEO da Future Today aproveitou o ensejo para deixar um alerta, a maior mudança não é apenas tecnológica, mas de mentalidade: "O futuro está prestes a parecer radicalmente diferente do presente. Minha preocupação é que, ao falarmos sobre IA, estamos olhando com um foco muito estreito. Achamos que o futuro será como o presente, só que mais avançado. Ou achamos que será como nos filmes, mas talvez não tão ruim. Na verdade, o futuro não será nenhum dos dois. Está se revelando bem diferente. Por isso, precisamos aprender a olhar para o presente com uma expectativa completamente diferente do futuro. E quando falo de futuro, não estou falando de dez anos à frente. Estou falando de dois anos". AgentFluence Marketing: a próxima revolução Amy Webb apresentou um novo conceito: AgentFluence Marketing, um termo que ela mesma cunhou. Segundo a palestrante, o marketing do futuro não será voltado apenas para humanos, mas também para inteligências artificiais, remodelando a figura do 'influencer' de hoje: "O conceito de 'influencer' pode mudar radicalmente, pode nem ser mais humano nos próximos 24 meses. O meio e a mensagem, e como esses dois se conectam, podem se entrelaçar de formas que ainda não imaginamos. Estamos falando de sistemas com múltiplos agentes de IA, todos colaborando para o mesmo propósito, sem humanos no comando. Os modelos de IA de hoje já são impressionantes, mas, quando eles começam a trabalhar em equipe, se tornam muito mais poderosos. Sistemas multiagentes do futuro permitirão que agentes de IA atribuam tarefas entre si, construam soluções em conjunto e resolvam problemas que, individualmente, não conseguiriam resolver. A grande revolução é que a IA agora pode criar dados artificiais quando os dados reais estão ausentes. Isso é chamado de pensamento em modalidades, uma maneira de acionar etapas de raciocínio lógico para resolver problemas enquanto gera dados ao mesmo tempo. Nunca vimos nada parecido com isso". "Você pode estar pensando: 'Isso não tem nada a ver comigo ou com meu negócio'. Esse é um grande erro. Isso tem tudo a ver com você e com o futuro. Esses são sinais fortes, relevantes para todas as pessoas, negócios, governos, a sociedade. Vejo empresas ignorarem esses sinais o tempo todo. Acham interessante, dizem 'vídeo legal', e vão para a próxima reunião... ou deixam tudo para a 'equipe de inovação' ou para os jovens. Mas isso importa para todos nós. Estou vendo surgir algo que chamo de 'AgentFluence Marketing', um termo que inventei. É sobre criar e implantar agentes autônomos de IA como influenciadores digitais para promover ideias, produtos ou comportamentos. Não para pessoas, e sim para outras IA, outros agentes, dentro de sistemas em rede. Em vez de um único influenciador humano, imagine 3.000 versões digitais desse influenciador, feitos para se comunicar entre si, não com você", prosseguiu a palestrante. Cenários futuros: hipersegmentação e internet sem cliques A CEO apresentou dois cenários principais, expondo as possibilidades delineadas por cada possibilidade: "Lembram dos 52 meios que mencionei? Nos próximos dois anos, isso pode se tornar 520 meios, e muitos deles terão a IA como o meio, o criador da mensagem e o mensageiro. Um cenário possível é o que chamo de 'Mais Coisas'. Imagine inovação de produto em tempo real, influenciadores humanos usando sistemas multiagentes e raciocínio multimodal para criar novos produtos a serem vendidos. Ao invés de poucos megainfluenciadores, teremos milhares de criadores de nicho, capazes de produzir conteúdo e produtos personalizados, em todas as plataformas e idiomas. Esses produtos, mesmo super segmentados, serão economicamente viáveis porque a IA os conectará com os consumidores certos. Outro cenário possível é o que chamo de 'Vestido Preto Básico'. Em breve, não precisaremos mais procurar por algo ideal. A internet será sem busca. Teremos uma internet sem cliques. Consumidores usarão IAs com memória, o que significa que você terá que aprender a fazer marketing não só para pessoas, mas para os agentes de IA também". "Vamos ser realistas: a maioria das empresas não estava preparada para a internet. Também não estavam preparadas para o mobile. E vejo isso acontecendo de novo com a IA. Produtos começarão a aparecer em plataformas como o ChatGPT, e nem saberemos por quê, porque será o sistema de IA que fará essa escolha. Mas e se essa IA combinar perfeitamente com os seus gostos e preferências? Imagine uma empresa de IA que faz parceria com uma fábrica. A usuária diz 'quero um vestido preto'. A IA não mostra algo genérico, de tamanho inadequado. Ela mostra o vestido exato que ela quer, com o estilo exato, com uma imagem que parece com ela. E se ela quiser mesmo esse vestido? A IA pode usar as medidas exatas da mulher, criar um molde e enviar direto para a fábrica", continuou a futurista. AI2C, o futuro De acordo com Amy Webb, a IA passará a ser a marca, substituindo os modelos B2B e B2C: "Produção personalizada. Sem loja, sem intermediários. Não é mais B2B ou B2C. É AI2C – Inteligência Artificial para o Consumidor. Esse cenário não é pura ficção. É um futuro totalmente diferente. Nesse futuro, o modelo de IA é a marca. Talvez o modelo gratuito ofereça o básico. E pessoas com mais dinheiro paguem por uma versão premium — com tecidos de luxo, acabamentos manuais feitos por humanos. É o mesmo modelo de escassez que marcas de luxo usam hoje, mas com mais automação". Por fim, a palestrante deixou uma provocação, como forma de incentivo, ao público: "Se esses cenários são plausíveis, e são, não importa em que setor você trabalha. O meio, a mensagem e a forma como ela é criada e entregue... tudo isso vai mudar radicalmente. Então, você está realmente inovando? Ou apenas iterando? Há muita coisa acontecendo agora. Pode parecer difícil correr riscos estratégicos para promover mudanças significativas. Mas inventar o futuro exige coragem, trabalho e inovação".
14/08/2025
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Do brinquedo à experiência: lições do varejo infantil para transformar supermercados
O terceiro dia do palco Conecta Varejo, no Rio Innovation Week, destacou a transformação do varejo infantil em experiências de entretenimento que vão além da simples venda de produtos. Thiago Rebello, CEO da Ri Happy, e Renata Feltrin, cofundadora da Forwd, discutiram como as lojas podem se tornar ambientes que unem diversão, aprendizado e engajamento familiar, criando um ecossistema que fideliza clientes e amplia oportunidades de receita. Segundo Thiago, o propósito da Ri Happy vai muito além de comercializar brinquedos. “Criar momentos mágicos com diversão significa gerar memórias positivas para crianças e famílias. Com a adição de entretenimento pago, como teatros, oficinas e colônias de férias dentro das lojas, conseguimos aumentar a frequência de visitas e engajar ainda mais o público”, explica. Ele ressaltou também a importância dos dados na operação: “Dado é matéria-prima para melhorar. Quem não tem dados qualificados está muito atrás. Entender o que o cliente deseja permite transformar insights em ações práticas no dia a dia da empresa, potencializando a experiência e a fidelização.” Renata reforçou a importância de transformar a cultura organizacional e o atendimento. “O foco não é o brinquedo, mas as famílias e as crianças. Cada detalhe da experiência, desde a recepção com personagens lúdicos até as atividades dentro das lojas, cria uma conexão emocional com o cliente”, disse. Para ela, a inovação começa internamente, com treinamentos e experimentação, e permite que a Ri Happy evolua de uma rede de varejo tradicional para um verdadeiro ecossistema de entretenimento, onde serviços pagos e experiências imersivas, aliados ao uso estratégico de dados, ampliam o valor percebido pelo público.
14/08/2025
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Do online ao físico: saiba tudo sobre a estratégia da Época Cosméticos para transformar a experiência do consumidor
A terceira palestra desta quinta-feira (14), no palco Conecta Varejo do Rio Innovation Week, trouxe um panorama detalhado das transformações do varejo de beleza. Giancarlo Chiapinotto, sócio e líder de Tax para indústria de Consumo e Varejo da PWC Brasil, conversou com Christiane Bistaco, CEO da Época Cosméticos, sobre estratégias de integração entre físico e digital, inovação tecnológica e regionalização do atendimento ao consumidor. “O varejo passa por diversas fases. A Época é um grande laboratório de experiências e aprendizados, e precisamos entender o que vocês vêm trazendo para o mercado”, iniciou Chiapinotto, destacando a relevância de observar cases de liderança no setor de cosméticos. A fala do executivo abriu espaço para que Christiane detalhasse a evolução e os diferenciais da empresa. Christiane explicou como a Época cresceu e se transformou nos últimos anos: “Quando assumi, a Época já era relevante, com mais de 500 marcas. Hoje, temos mais de 700, incluindo perfumes importados e produtos brasileiros. Sempre tivemos no nosso DNA a compreensão do consumo feminino — democrático e acessível — mas também pensamos no homem. Transformamos nosso negócio em quatro frentes: varejo, internet e mídia, marketplace e, em breve, loja física. Tudo isso com foco em curadoria, autenticidade e experiência do consumidor.” A discussão naturalmente se aprofundou na primeira loja física da Época, que Christiane descreveu como estratégica para conectar o físico ao digital. “Não é um complemento, mas essencial para a experiência digital. A loja funcionará como ponto de coleta, atração de novos clientes e teste de produtos, conectando-se ao marketplace e às nossas plataformas online. Nosso objetivo é criar experiências únicas, trazendo marcas de prestígio e produtos nativos digitais que refletem as tendências do consumidor.” A conversa evoluiu para a importância da regionalização no varejo brasileiro. Christiane destacou: “O Brasil é vasto. Produtos que funcionam no Sudeste podem não ter o mesmo impacto no Norte e Nordeste. Nosso marketplace permite que marcas menores alcancem públicos antes inacessíveis e que a Época ofereça produtos adaptados às preferências locais.” Chiapinotto trouxe o foco para a tecnologia e a inteligência de dados como alavancas da operação. Christiane detalhou: “Utilizamos dados para busca, recomendação, precificação e logística. Investimos em soluções de inteligência artificial e machine learning para agilizar processos e aumentar a eficiência, mas sempre com validação humana. Um exemplo é o Virtual Trial, ferramenta de teste de maquiagem digital que exige interação humana para garantir precisão e experiência realista ao cliente.” O diálogo reforçou como a integração entre físico, digital e marketplace fortalece a confiança e a experiência do consumidor. “O cliente quer autenticidade, variedade e experiências completas. Por isso, conectamos inovação tecnológica, curadoria de produtos e estratégias de regionalização para atender às expectativas de cada público”, concluiu Christiane. Para Chiapinotto, essa abordagem é estratégica: cria personalização e engajamento, permitindo que marcas construam relacionamentos mais profundos com os consumidores e elevem o varejo de beleza a uma experiência integrada e diferenciada. Retail Media: a importância! A Época Cosméticos se destacou como pioneira no uso de retail media ao criar, em 2019, a área “Meteoromídia”, dedicada à publicidade no varejo online. O objetivo foi permitir que as marcas, especialmente do setor de beleza, pudessem utilizar dados do consumidor para campanhas mais precisas, indo além da venda tradicional de produtos. Segundo Christiane Bistaco essa abordagem gera uma nova fonte de receita para a empresa, baseada no valor da informação e na capacidade de converter dados em resultados concretos para os anunciantes. Além de oferecer maior precisão na segmentação, o retail media da Época também fortalece o relacionamento com criadores de conteúdo e pequenas marcas. Iniciativas como o Open Doors, que abre os espaços da empresa para influenciadores conhecerem produtos e criar conteúdo, têm elevado o engajamento e ampliado o alcance das campanhas. “Conseguimos criar experiências autênticas que conectam marcas e consumidores de forma direta e significativa”, afirmou Bistaco, destacando o papel estratégico dessa prática. Para a executiva, o retail media se tornou indispensável no varejo digital moderno, pois transforma dados em oportunidades reais de negócios e engajamento. Além de monetizar o conhecimento sobre o consumidor, permite inovação na comunicação e aproximação com o público, criando vínculos de confiança e relevância. “Hoje, retail media não é apenas uma ferramenta de publicidade; é um elemento central para quem quer crescer e se diferenciar no mercado online”, concluiu.
14/08/2025
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"Se coloque no papel do seu consumidor, porque você também é", a arte de vender a experiência
Storytelling, elevator speech... no dia a dia do varejista, muitas expressões são cunhadas e reproduzidas com frequência. Porém, uma coisa permanece essencial: a venda real. Nesse contexto, uma pergunta fica no ar: como vender em um mundo com cada vez mais empreendedores e concorrentes. As respostas para esse e outros questionamentos sobre a arte de comercializar foram detalhadas na manhã desta quinta-feira (14), na Plenária do Rio Innovation Week, no Galpão Kobra, na palestra "Antes de existir pitch, já existia venda: os bastidores da mente Polishop | Farani Stage". Camila Farani, maior investidora anjo mulher da América Latina, e João Appolinario, fundador da Polishop, empresa que virou sinônimo de varejo multicanal no Brasil, compartilham insights para inovar, criar demanda e construir uma marca forte, com foco em um mesmo fim, a experimentação como fator de diferenciação, para vender não apenas para consumidores, mas para todo ecossistema. Experiência e benefício como produtos: o produto é um meio para um fim João Appolinario enfatizou uma percepção extremamente relevante para todo varejista que busca a diferenciação da concorrência. O foco principal da venda não deve ser no produto, mas no que ele oferece ao consumidor. O produto é apenas um meio para realizar uma satisfação, portanto, a experiência é fundamental: "Eu acredito no produto, mas não só no produto em si, e sim naquilo que ele entrega. Ou seja, todo mundo que está empreendendo, no fim das contas, está vendendo alguma coisa, seja um produto ou um serviço. E as pessoas não querem comprar o produto em si, elas querem o benefício que aquele produto entrega. Mesmo quando se trata de serviço. Ninguém procura um médico porque quer ir ao médico, a pessoa quer resolver um problema, curar alguma dor". "Então, não foque no produto, foque no benefício. E qual é a melhor forma de focar no benefício? Demonstrando. Demonstração é tudo. Eu nunca quis apenas vendedores trabalhando comigo, eu quero demonstradores. Seja um bom demonstrador daquilo que você faz. E, para isso, você precisa conhecer bem o que está fazendo, entender profundamente o produto ou serviço que está oferecendo. Às vezes, as pessoas querem vender um produto só por ele ser um produto. Mas eu não acredito que alguém acorde de manhã querendo comprar uma centrífuga. Isso não acontece. A pessoa acorda querendo tomar um suco. A centrífuga é apenas o meio. Então, não foque na centrífuga, foque no suco. Mostre que existe uma forma de tomar um suco de maneira rápida, fácil, com mais qualidade, extraindo mais nutrientes e vitaminas das frutas. Quando a demonstração é bem realizada, a venda não precisa ser feita, porque o desejo já foi criado. O cliente vai querer comprar", prosseguiu o fundador da PoliShop. Appolinario concluiu: "Por isso, é muito importante que a pessoa conheça bem o que está vendendo. Eu vejo pessoas que têm um negócio, mas não conhecem profundamente a própria empresa, o produto ou o serviço. E esse é o primeiro passo para o negócio não dar certo. As pessoas precisam entender o valor da sua empresa, entender que o seu produto tem mais valor do que o que é cobrado dele". "O que eu quero é um serviço. Às vezes se pensa: 'Eu não vendo porque não uso o canal adequado'. E eu costumo dizer: 'você está vendo errado'. Não é isso ou aquilo. A questão é que esse negócio ainda não resolve uma dor que seja suficientemente relevante", pontuou Camila Farani. Comunique de forma igual e clara em todos os canais O fundador da PoliShop também destacou uma estratégia que tem sido utilizada de forma equivocada por diversos negócios, a diferenciação de cobranças por canais variados: "Multicanal é vender em vários canais. Ominichannel é a mesma coisa, porém, ele tem que ter sempre os mesmos produtos, os mesmos preços, um alinhamento, porque aí você não cria correntes entre seu próprio negócio. Se você tiver um preço diferente, que é muito comum, diferente no e-commerce, na loja física, e então você tem uma concorrência com você mesmo. Então, o Omnichannel, o verdadeiro, é quando você tem um alinhamento dos preços, produtos e ofertas. Ou seja, tudo tem que ser o mesmo, porque seu cliente estará tomando apenas a decisão de qual canal ele quer comprar, do que é mais confortável naquele momento. O cliente que vai resolver e não vai ser prejudicado pagando um pouco mais caro porque ele foi em um determinado canal. Isso não faz sentido. O consumidor não vê sentido nisso. Se coloque no papel do seu consumidor, porque você também é". Inovação não é só tecnologia Appolinario ainda frisou a necessidade de observar a inovação como algo muito mais amplo do que somente tecnologia: "Muita gente acha que inovação tem a ver apenas com tecnologia. Mas inovação é questionar aquilo que já existe. Eu insisto muito nisso, porque é isso que realmente importa. Muitas pessoas saem em busca de inovação sem ter ideia de que podem inovar com coisas que estão bem próximas delas". Aprenda a lidar com falhas Por fim, o fundador da PoliShop enfatizou que para alcançar o sucesso do seu negócio, falhas devem ser encaradas como parte do processo e lições para o futuro: "A primeira coisa que eu acho sobre ser empreendedor é que você realmente precisa se desprender de várias coisas. Ou seja, é necessário focar no dia a dia e entender que isso faz parte do processo. Você precisa ter um propósito, e esse propósito é essencial para o empreendedor, ele está à frente de tudo. Eu sempre gosto de destacar que as pessoas, muitas vezes, buscam uma resposta imediata, mas não é assim que funciona. É importante que a pessoa se conscientize de que é o dia a dia que faz a diferença naquilo que você faz. E esse dia a dia é cheio de altos e baixos, então é fundamental estar preparado para isso, para não se frustrar. A frustração pode surgir se você estiver com expectativas diferentes da realidade do que é ser empreendedor".
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