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Estudo aponta o sentimento do consumidor brasileiro em 2025. ASSERJ explica
O consumidor brasileiro tem enfrentado diversos desafios no campo econômico, como a inflação persistente e a alta taxa de juros, porém, apesar desse cenário, apresenta sinais de adaptação em seus hábitos de consumo na chegada do último quadrimestre do ano. Segundo o relatório "ConsumerWise", da McKinsey, divulgado no último mês de agosto, o sentimento líquido (diferença entre consumidores otimistas e pessimistas) registra recuperação gradual, mas segue abaixo dos níveis de 2024. Em novembro de 2024, por exemplo, 40% dos consumidores se declaravam otimistas e 20% pessimistas, resultando em um sentimento líquido de 20%. Em maio de 2025, o otimismo caiu para 32%, enquanto o pessimismo subiu para 22%, reduzindo o sentimento líquido para 10%, uma queda de 50% em relação a novembro de 2024. Mas em agosto de 2025, o otimismo subiu para 36% e o pessimismo para 23%, elevando o sentimento líquido para 13%, uma recuperação de cerca de 30% em relação a maio. Esses dados indicam que a confiança do consumidor está em um patamar cauteloso, o que reflete em gastos mais conscientes, porém com sinais de resiliência e adaptabilidade. Tendências de consumo: ajustes relevantes para supermercados O levantamento também analisa os comportamentos de consumo, com destaque para a prioridade ainda mais acentuada de produtos essenciais e indulgentes. Apesar da maioria dos entrevistados apontar que deve seguir gastando os mesmos valores com a maioria dos itens, pode-se pontuar a redução significativa de gastos com bebidas alcóolicas (38% afirma que pretende gastar menos), bebidas não alcóolicas (27%), mercearia de longa duração (26%) e carne e laticínios (16%). Apesar disso, do outro lado, tiveram aumento da expectativa de gastos os produtos frescos (34% diz que pretende gastar mais) e carne e laticínios (26%), mesmo com a queda apontada. Outro dado a se destacar, é a expectativa de alta de 23% dos entrevistados em gastos com serviços de fitness e bem-estar, o que pode apresentar uma oportunidade de crescimento de consumo em categorias vinculadas à saudabilidade. Outra pesquisa que confirma um comportamento mais cauteloso dos consumidores é o Radar Scanntech do último mês de agosto. Segundo o estudo, 30,3% das missões de compra no Rio de Janeiro são de reposição, superando as de abastecimento (29,6%). Express também somam total relevante, de 24,2%. Ou seja, os clientes estão realizando mais visitas às lojas e optando por compras menores, muito provavelmente influenciados por uma análise mais criteriosa da variação de preços de produtos. Comportamento por geração Baby Boomers: apresentaram a maior queda, com 13 pontos percentuais a menos de entrevistados optando por redução de preço; Geração X: também apresenta redução, mas inferior aos Baby Boomers; Millennials: única faixa a apresentar aumento na busca por alternativas mais econômicas (3%), refletindo mais cautela nos gastos; Geração Z: redução semelhante à Geração X. Dentre os comportamentos de compra mais representativos quando analisamos a opção por compras mais baratas, destacam-se: Mudar de varejista para obter preço mais baixo ou desconto (58%); Ajustar quantidade ou tamanho da embalagem (44%); Mudar a marca para uma de preço mais baixo ou marca própria (30%). Sinais apresentados aos supermercadistas O levantamento, apesar dos pontos de cautela, apresenta também janelas de oportunidades para supermercadistas que saibam se adaptar às tendências de comportamento de consumidores mais seletivos e atentos. Adaptação do sortimento: ajustar o mix de produtos, priorizando itens essenciais e indulgentes, com embalagens e pacotes que atendam às exigências do cliente; Precificação estratégica: considerar elasticidade de preços e impacto da inflação nos diferentes segmentos de consumidores; Promoções segmentadas por geração: Millennials, por exemplo, devem ter como foco promoções de embalagens menores, enquanto Baby Boomers podem escolher gastar mais; Explorar categorias: produtos frescos, carnes e laticínios foram apontados como segmentos com intenção de aumento de gastos e podem ser bem aproveitados em promoções; Alinhamento de eficiência operacional: um consumidor extremamente seletivo será ainda mais impactado por um atendimento de qualidade. Portanto, integrar logística, mix e personalização são trunfos para fidelização. Atenção ao consumidor: ontem, hoje e sempre O comparativo entre os últimos 10 meses mostra que, embora o sentimento do consumidor ainda esteja abaixo dos níveis de 2024, há sinais claros de uma recuperação gradual. Para o varejo supermercadista, compreender o comportamento de seus clientes, categorias em foco e disposição por geração, explorando oportunidades em segmentos estratégicos, é essencial para garantir competitividade, resiliência e o crescimento que tem sido a máxima do nosso setor neste ano, mesmo em um cenário econômico desafiador.
15/09/2025
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Retail Media: "tiro curto não gera receita!". Aprenda como o varejo precisa trabalhar com a indústria
O crescimento das vendas digitais de alimentos é uma realidade não apenas no Brasil, mas em todo o mundo. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) mostram que, em 2024, o setor de alimentos e bebidas cresceu 18,4% no varejo online brasileiro, chegando aos R$ 16 bilhões. "Se fosse uma única empresa, o e-commerce de alimentos seria a sétima maior rede supermercadista do país", destaca Marcelo Pimentel, CEO do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e membro do Conselho de Administração do GPA. Um case de sucesso para reforçar essa conclusão é do próprio GPA. A rede, que tem mais de 700 lojas físicas e um dos maiores e-commerces do varejo supermercadista do Brasil, viu a participação do digital nas vendas de alimentos atingir 12,2%, totalizando R$ 2,2 bilhões em 2024 (outro detalhe expressivo: perecíveis representaram 35% das vendas). "Quem souber entregar experiências relevantes terá sucesso no engajamento e retenção de clientes", afirma Marcelo Pimentel. Apesar do crescimento do e-commerce, o presidente do GPA reforça que a loja física não perde sua relevância, permanecendo como um elemento estratégico da cadeia de consumo: "Olhar para o momento atual é importante, mas entender como o presente molda o futuro é ainda mais relevante. Pensar a loja física como um ponto que gera encantamento, fortalece a marca e aumenta a aderência do cliente será cada vez mais importante. É nela que mostramos proposta, propósito e posicionamento". A reinvenção das lojas físicas tem um objetivo primordial: transformar cada jornada de compra em uma experiência única. Mais uma vez, o Pão de Açúcar surge como exemplo. O novo conceito de loja Premium da rede, que conta com 12 unidades, exemplifica esse modelo, oferecendo sortimento ampliado de produtos premium, especialistas em perecíveis, vinhos e queijos, e soluções para o dia a dia e ocasiões especiais, como explica Pimentel: "Depois de consolidarmos a volta do Pão de Açúcar, estruturamos a reinvenção do que significa uma loja física em um mundo cada vez mais digital. Isso passa por serviço humanizado e próximo dos consumidores. Trazer emoção, sensações e contato humano é essencial, pois o e-commerce não oferece isso". O CEO do GPA reforça também que apenas quem conhece profundamente hábitos e necessidades dos consumidores terá sucesso nesse modelo: "A reinvenção das lojas físicas com foco em experiências aprimoradas é um caminho de diferenciação. Uma jornada que nasce no consumidor e retorna a ele como oportunidade de ser relevante no seu dia a dia, gerar engajamento e conquistar tempo e atenção. Entregar experiências, engajar e oferecer motivos para que o cliente continue voltando às nossas lojas é o que garante relevância e sucesso no varejo do futuro". Essa estratégia de experiência nas lojas físicas complementa diretamente as iniciativas digitais, reforçando a importância da omnicanalidade na jornada do consumidor, como analisa Marcelo Pimentel: "Para os consumidores, não existe separação de canais. Cada ponto de contato deve contribuir para uma experiência omnicanal integrada". A afirmação é ratificada por um estudo da WD Partners nos Estados Unidos, que apontou que 63% dos consumidores preferem comprar online, mas vão às lojas para atendimento pessoal, experimentação, devoluções e retirada de pedidos online. "Essa é uma clara oportunidade a ser explorada. Com a digitalização, os clientes escolhem ir até o ponto de venda. Quem desenvolve lojas com alto nível de experiência se sobressai e gera resultados superiores", comenta o CEO do GPA. Conecta Varejo: nosso palco já abordou o tema em várias frentes Durante o Conecta Varejo deste ano, nosso palco no Rio Innovation Week, esse tema foi amplamente debatido. "Se o cliente estiver na frente da loja, talvez ele prefira entrar na loja. Se ele estiver em casa sentado no sofá, talvez prefira comprar online", destacou o especialista em varejo Paulo Drago. Ciro Bottini, lendário vendedor do varejo, também afirmou: "Se o cliente é multicanal, o vendedor tem que ser multicanal. No digital, offline, TV, loja, live, tudo se complementa. O importante é falar com o cliente e encantá-lo, agradá-lo, seja qual for o ponto de contato". Já Fábio Amorim, CEO da Pixel Retail, comentou: "Entender quem é o seu cliente e trazer os dados da campanha para a indústria é muito importante. A indústria vê valor nisso, e automaticamente volta para fazer mais campanhas, novas ações. Não é aquele tiro curto, em que você pega a grana e fala: 'legal, já tenho uma nova linha de receita no retail media, e vamos ver como segue'. Isso é um erro. Com esse tiro curto, você vai ter receita uma vez e depois acabou, porque não trabalhou a mídia da forma correta. Não entendeu o público-alvo, não distribuiu a campanha da maneira certa. A indústria olha e pensa: 'não teve um bom resultado, não gerou confiança, o ROI foi baixo'. Resultado? Tiro curto. Por isso é importante entender os dados, trabalhar de forma inteligente, personalizada, segmentada, entender qual é a audiência para distribuir a campanha da maneira correta. É muito legal ver essa diferença de postura, entre a preocupação em 'amarrar o sell-in' e o VIL (Varejo Inteligente Localizado, por exemplo), que traz uma preocupação muito maior, com plano de mix estruturado, com ações que realmente vão melhorar a performance de sell-out daquele produto. A ideia é ter uma campanha de sucesso no final do dia. É uma grande mudança de postura em relação ao modelo tradicional". Vitor Hugo Monteiro, head de digital dos Supermercados Zona Sul, reforçou a importância dos dados na jornada omnicanal: "O ponto chave são os dados. A Amazon é a número 1 mundial por conta disso. Ela trabalha muito bem com os dados que consegue minerar. Então, o nosso site faz um pouquinho disso. Esse é um grande salto, que mostra para a indústria que vale a pena investir. Saímos daquela visão de 'vou colocar um pouco de visibilidade, um banner na home do site e pronto'. Eu sei que se colocar um banner na home do site, vai gerar X milhões de impressões etc. Mas será que é a melhor mídia? Será que é a mídia mais adequada para divulgar aquela campanha? É muito comum, acho que todo mundo aqui já passou por isso, entrar em uma loja para comprar alguma coisa, puxar o celular, fazer uma pesquisa rápida de preço e pensar: 'Não, vou comprar porque o preço está bom, vai ser uma boa compra'. Então, isso também acontece na nossa loja. Na verdade, nós, através da nossa proposta de valor, incentivamos o cliente a acessar o nosso aplicativo dentro da loja, para que ele consiga ativar ofertas e promoções. Isso é um tipo de comunicação com o cliente via mídia. Ali, temos uma oportunidade: dentro da loja física, o cliente está passando com o smartphone em mãos, acessando o aplicativo da rede. Ele pode receber um preço personalizado. Além disso, existem outros pontos de contato com o cliente dentro da loja física, como a exposição em painéis de LED, como os que temos com a Pulse, por exemplo. Então, o cliente, em sua jornada de compra, já entra com intenção de comprar. Olha que interessante: o cliente já está propenso à compra. É muito mais fácil gerar conversão quando você fala com esse cliente no momento certo. Hoje, realmente, cerca de 90% da nossa renda vem do físico, mas o online é uma ferramenta superpoderosa para trabalhar essa conversão. Ou seja, conseguimos trabalhar o funil completo. Então é preciso trabalhar a omnicanalidade. O varejo supermercadista é um espaço democrático. Então, não tem como não olhar para isso e pensar: eu tenho a população brasileira inteira no mercado em algum momento. Então, eu tenho que potencializar isso. Como fazer o supermercado virar, de fato, um foco de mídia, de conversão? É totalmente possível. Temos que ter investimento em tecnologia, para trabalharmos mais rápido na distribuição das campanhas nos pontos de visibilidade. Mudar a cultura do varejista, para entender que isso sim é uma coisa muito importante, que tem que ser vista. Quem não trabalhar com isso, fecha a porta". Case prático supermercadista-indústria: Frango Orgânico Seara e o e-commerce do Zona Sul Um exemplo prático de omnicanalidade é o case Frango Orgânico Seara no e-commerce do Zona Sul, desenvolvido para introduzir a linha de produtos orgânicos com plano de comunicação completo, incluindo banners na home e na busca, notificações via push, e-mail marketing promocional e brindes exclusivos. Desde o início da ação, houve crescimento médio de 42% no volume comercializado, abrindo caminho para a expansão da linha também nas lojas físicas, como explica Juliana Hisae, gerente nacional de Trade Marketing da Seara: "Nós tínhamos o desafio de alavancar a nossa linha de frango orgânico. E, nesse caso, não tinha um plano 360. Então precisávamos mesmo fazer toda a comunicação dentro do varejo. Dentro desse contexto, contamos com um super parceiro, o Zona Sul, para explorar todos os pontos de contato no e-commerce. Porque, qual era o nosso desafio que traçamos junto com o time do Zona Sul? Vamos primeiro começar pelo e-commerce, e depois, com base nos resultados, distribuir para as lojas físicas. Só que, para distribuir para as lojas físicas, precisávamos estabelecer um target de sell-out. Com isso, construímos todo um plano de comunicação. O que inovava nesse plano de comunicação? Bom, claro que tinha o banner na home, mas além disso, usamos banner de busca, frete grátis, e também fizemos CRM com base segmentada. Ou seja, fomos diretamente aos consumidores que realmente consomem a linha de frango orgânico. Óbvio, começamos com uma comunicação institucional, depois trabalhamos com algum percentual de desconto, e também fizemos brindes promocionais". Vitor Hugo complementou: "Foi isso que fizemos nessa campanha e é o que sempre fazemos com as indústrias. A gente entende o propósito do produto, quem é o público-alvo. Temos uma base de dados muito bem identificada. Conseguimos entender o perfil de consumo e trabalhar esse público de forma direcionada. Não vamos falar, por exemplo, com um cliente vegano oferecendo promoção de carne. Entender quem é o seu cliente e levar os dados da campanha para a indústria é fundamental. A indústria vê valor nisso, e automaticamente volta para fazer mais campanhas. Não pode ser aquele tiro curto em que você pensa: 'Legal, vou pegar essa verba aqui, já tenho uma nova linha de receita no retail media, e vamos ver no que dá'. Porque, nesse modelo, você vai ter aquela receita só uma vez, e depois... acabou. Por quê? Porque não trabalhou a mídia da forma correta. Não entendeu o público-alvo. Não distribuiu a campanha do jeito certo. A indústria, então, olha e diz: 'Cara, não teve um bom resultado, o ROI foi baixo, não deu confiança...'. E aí vira um tiro curto. Por isso é importante entender os dados, trabalhar de forma inteligente, personalizada, segmentada. Entender qual é a audiência, para distribuir a campanha da maneira correta. Como eu disse antes: o dado é o ouro da felicidade no varejo moderno". Juliana Hisae prosseguiu: "Quando olhamos a curva de desempenho desde o início do projeto, vemos claramente o ponto em que atingimos o nosso target para abrir as lojas físicas, que foi entre abril e maio. Esse crescimento foi praticamente o dobro do volume de consumidores. Esse é o resultado de quando fazemos ações casadas, quando fechamos um plano completo de comunicação e ativamos o consumidor 'na veia', vamos dizer assim. Sempre tivemos apoio com relação aos dados, o reporte de dados sempre esteve presente. Fazíamos reuniões justamente para identificar oportunidades. Isso é muito interessante porque o grande desafio da indústria é justamente conseguir mostrar valor e fugir dos planos 'automáticos'. O que falta para a indústria é mais proximidade, mais contato com os dados que o varejista enxerga dentro da base de consumidores dele. Porque, quando eu falo da minha linha de frango orgânico, estou falando de um público muito específico. São consumidores que já vêm pautados, já sabem que querem aquele tipo de produto. Quando colocamos essa linha em um 'mar' de produtos in natura, ou até dentro da própria categoria de frangos, o frango orgânico acaba ficando muito pequeno, se perdendo. Mas, a partir do momento em que temos dados para entender, conseguimos ampliar bastante o investimento da indústria junto ao varejo. Muitos dos consumidores vão no varejo para buscar informação, porque não é sempre que a gente consegue fazer o aporte de mídia para todas as linhas. Então é dentro do varejo que o shopper vai entender o produto". "Essa ação foi um marco importante para a consolidação da nossa linha. Como marca número um em Frangos Orgânicos e referência em inovação e qualidade no setor alimentício, buscamos constantemente parcerias estratégicas que ampliem o acesso a produtos mais sustentáveis. Quando indústria e varejo atuam de forma integrada, com objetivos alinhados e execução consistente, os resultados aparecem. Conseguimos não só impulsionar as vendas no e-commerce, como também ampliar nossa presença nas lojas físicas, reforçando nosso compromisso com a excelência e com o consumidor", concluiu a gerente nacional de Trade Marketing da Seara. Retail media: usando dados na omnicanalidade Estudos mostram que a probabilidade de compra aumenta à medida que o consumidor é impactado por mais canais de venda. Um levantamento da Impulso, braço de retail media da RD Saúde, revelou que a taxa de conversão é 15 vezes maior entre consumidores impactados por cinco ou mais canais em relação a apenas um. Audiências impactadas por três canais aumentam a conversão em quatro vezes, e estratégias full funnel podem ampliar em até 36% a conquista de novos clientes. A CEO da Impulso, Fabiana Manfredi, enfatiza: "Compreender o comportamento da audiência em múltiplos canais de venda é essencial para oferecer experiências mais relevantes. O modelo full funnel permite uma atuação integrada e personalizada, especialmente no ponto de venda, local estratégico para a taxa de conversão". João Appolinário, fundador da Polishop, resumiu bem a questão em sua palestra na Plenária do Rio Innovation Week deste ano: "Multicanal é vender em vários canais. Ominichannel é a mesma coisa, porém, ele tem que ter sempre os mesmos produtos, os mesmos preços, um alinhamento, porque aí você não cria correntes entre seu próprio negócio. Se você tiver um preço diferente, que é muito comum, diferente no e-commerce, na loja física, e então você tem uma concorrência com você mesmo. O Omnichannel, o verdadeiro, é quando você tem um alinhamento dos preços, produtos e ofertas. Ou seja, tudo tem que ser o mesmo, porque seu cliente estará tomando apenas a decisão de qual canal ele quer comprar, do que é mais confortável naquele momento. O cliente que vai resolver e não vai ser prejudicado pagando um pouco mais caro porque ele foi em um determinado canal. Isso não faz sentido. O consumidor não vê sentido nisso. Se coloque no papel do seu consumidor, porque você também é". O cenário atual do varejo supermercadista mostra que investir em experiência, dados e integração de canais não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma exigência para se manter relevante e engajar clientes no futuro. Porém, para estratégias assertivas e com real impacto em vendas é fundamental andar de braços dados com a indústria parceira.
15/09/2025
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O que o Futebol Americano tem a ver com o seu supermercado?
O futebol americano vem conquistando cada vez mais espaço no Brasil, especialmente após a emocionante partida entre o Kansas City Chiefs e o Los Angeles Chargers, realizada em São Paulo, no início de setembro. Mas você sabia que o Brasil é considerado pela National Football League (NFL) um dos principais mercados para captação de novos fãs e geração de receitas? E essa tendência não é só esportiva: ela representa oportunidades reais para o varejo supermercadista. Promoções temáticas, kits especiais, experiências de consumo durante os jogos e ações de marketing alinhadas ao campeonato podem atrair novos clientes, aumentar o ticket médio e fortalecer a relação com o público. Ou seja, o futebol americano não está apenas nos campos — ele também pode entrar nas gôndolas do seu supermercado. Ivan Martinho, professor de marketing esportivo pela ESPM, explica que o crescimento do futebol americano no Brasil abre oportunidades únicas para redes supermercadistas. "A NFL não é apenas um espetáculo esportivo, mas também uma plataforma para engajar consumidores, criar promoções temáticas e aumentar o ticket médio com experiências alinhadas aos grandes jogos", explica. De olho nesse nicho, a patrocinadora oficial da NFL, Perdigão Na Brasa, criou para os fãs da liga uma edição limitada de embalagens. A iniciativa apresenta embalagens comemorativas de produtos com a identidade de times da liga, visando uma conexão maior com os torcedores e destacando a sinergia de seus produtos com ocasiões de torcida. São 8 embalagens especiais para a linha, disponíveis a partir de setembro nos principais pontos de venda do país. Para o lançamento, a marca realizou a seleção a partir de um cruzamento entre a base de fãs da NFL no Brasil e a popularidade das franquias, chegando aos oito times com as maiores torcidas no país: Buffalo Bills, Dallas Cowboys, Green Bay Packers, Kansas City Chiefs, Philadelphia Eagles, Pittsburgh Steelers, San Francisco 49ers e Seattle Seahawks. “O Brasil hoje representa a segunda maior base internacional de fãs da NFL, com mais de 40 milhões de brasileiros apaixonados pelo esporte. Entre eles, 67% têm uma percepção mais positiva das marcas que investem nesse universo e 64% demonstram maior disposição para consumir produtos e serviços de patrocinadores. É nesse cenário estratégico que lançamos as novas embalagens de Perdigão Na Brasa em parceria com a NFL no Brasil, uma iniciativa que nasce da escuta ativa do público e apresenta uma curadoria de produtos com identidade renovada, promovendo uma conexão genuína com os consumidores”, afirma Marina Secaf, gerente executiva de Marketing da Perdigão. NFL em São Paulo domina redes sociais - Dados do Comscore Social revelam que o evento gerou 78 milhões de visualizações de vídeos e 6,1 milhões de ações (reações, comentários, compartilhamentos e curtidas) nas plataformas Facebook, Instagram, X e TikTok. O TikTok foi a plataforma que mais concentrou interações, respondendo por 52% do total, seguido pelo Instagram, com 45%. Facebook e X tiveram participação minoritária. Perfis brasileiros foram os grandes protagonistas: 6 dos 10 posts mais engajados foram em português. O canal CazéTV liderou a audiência no YouTube, com 9,5 milhões de visualizações na transmissão do jogo completo. "Os números reforçam o crescimento do interesse pelo futebol americano no Brasil e o poder de influência de criadores de conteúdo locais para impulsionar o engajamento de grandes eventos esportivos", analisa Rafael Goes, especialista de marketing da Comscore.
15/09/2025
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Do café da manhã ao jantar: como ampliar as ocasiões de consumo do panetone?
A categoria de biscoitos, massas, pães industrializados e bolos, avançou no primeiro semestre deste ano. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães Industrializados (Abimapi), com informações fornecidas pela NielsenIQ, o setor apresentou crescimento de 3,9% na comparação com o mesmo período de 2024, somando um faturamento de R$ 33,8 bilhões. Dentre inúmeros fatores responsáveis pela alta, a diversificação de opções no sortimento chama a atenção, como explica Claudio Zanão, presidente executivo da Abimapi: “Outro fator interessante é que as marcas menores e com preços mais competitivos ganharam espaço e giro em todas as categorias, apesar das líderes se manterem no topo”. Bolo: principal destaque De acordo com os dados, a categoria de bolos foi a principal responsável por puxar o crescimento da cesta, com alta de 8,3% em volume vendido (32,6 mil toneladas comercializadas), totalizando R$ 1,4 bilhão em faturamento. Pães industrializados: alta reforça preferência pelo consumo em domicílio A subida de 3,5% em volume (com 400 mil toneladas negociadas) e de 7,8% em faturamento (somando R$ 8,3 bilhões) na categoria de pães industrializados não demonstra apenas a elevação do setor, mas também a ratificação de um comportamento do consumidor já apontado pela ASSERJ: a preferência pelo consumo em domicílio (CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS). Essa constatação se confirma, por exemplo, com os aumentos do volume de vendas de pães de hambúrguer (1,3%) e hot dog (0,4%), como salienta Zanão: “Os dados refletem o comportamento dos consumidores que preferem fazer as refeições em casa a preços mais acessíveis”. "O desempenho positivo no primeiro semestre mostra a força do consumo dentro do lar. Esse movimento, refletido no crescimento de categorias como pães, bolos e massas, reforça a importância do supermercadista se preparar para atender um consumidor cada vez mais atento a preço, variedade e conveniência", ratifica Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ. Massas alimentícias: confirmação do “estilo caseiro” A conclusão da preferência na busca pelo consumo no lar é reforçada também pelo avanço de 4,2% das massas alimentícias, responsáveis por movimentar R$ 7,7 bilhões (654,2 mil toneladas consumidas). Biscoitos: opção ao chocolate A categoria de biscoitos teve alta de 1,1% em faturamento (R$ 16,4 bilhões vendidos, com 728,5 mil toneladas consumidas). Esse movimento, está relacionado à subida da categoria de chocolates, fazendo com que o consumidor procure alternativas para lidar com os preços, como analisa Claudio Fernando Czarnobai, chefe de Pequenas e Médias Empresas para a América Latina da NielsenIQ: “Cobertos e cookies cresceram, mostrando que o consumidor busca prazer e qualidade a um preço mais acessível. É possível relacionar que um dos fatores que impulsionaram a venda de biscoitos foi o aumento do preço dos chocolates nas gôndolas. O consumidor age racionalmente e encontra nos biscoitos uma possibilidade de substituição”. Mas o que esses dados representam para o Natal? O crescimento da categoria de biscoitos, massas, pães industrializados e bolos no primeiro semestre de 2025 aponta um horizonte de expectativas positivas para o Natal. Por quê? Com o início das vendas de produtos voltados para a festividade, chega às gôndolas um item da cesta com alto potencial: os panetones. Uma pesquisa da ASSERJ sobre o tema, inclusive, foi destaque no RJTV (CLIQUE E CONFIRA). Segundo a Abimapi, os panetones registraram 62,9% de penetração nos lares brasileiros entre novembro de 2024 e janeiro de 2025. No último Natal, eles foram responsáveis por movimentar cerca de R$ 1,2 bilhão (com 49,7 mil toneladas, uma alta 7,3% em volume vendido na comparação com 2023). Dados do Radar Scanntech, confirmam a relevância do produto junto ao consumidor e a importância para o varejo supermercadista. Segundo o levantamento, o panetone teve aumento de 637,8% no faturamento, contribuindo para a alta de 22% na cesta de perecíveis na reta final de 2024. Fábio Queiróz pontua: "O panetone se consolidou como um dos protagonistas do Natal brasileiro. Mais do que um presente, passou a fazer parte da rotina de consumo das famílias, seja no café da manhã, no lanche da tarde ou como sobremesa. Esse comportamento cria novas ocasiões de compra e reforça a necessidade de planejamento do varejo supermercadista”. Consumo próprio: o foco das vendas de panetones Segundo dados do Worldpanel by Numerator, em 2024, o panetone também apresentou mudança no perfil de consumo. O produto deixou de ser um presente de Natal e se converteu em item de consumo próprio, principalmente para consumidores de até 29 anos e da classe C, reforçando sua aderência aos mais variados grupos, como confirma o dado de que 88% do crescimento de novas ocasiões de consumo foi em família ou entre amigos. “Dezembro ainda concentra a maior parte do consumo, mas percebemos uma desconcentração crescente. O panetone vem ganhando força no pré-Natal e permanece até março na mesa dos brasileiros. Essa expansão é resultado da reinvenção das marcas, da inovação e da democratização do acesso, com maior presença nas classes C e D”, explica Claudio Zanão, presidente executivo da Abimapi. David Fiss, diretor Comercial de Novos Negócios da Worldpanel by Numerator, analisa: “O mercado de panetones está cada vez mais presente nos lares brasileiros e ganha relevância de consumo em todas as gerações e classes sociais. Com um sortimento diverso e inovador desde embalagens e sabores. Os dados levaram em conta indicadores como penetração, volume de compras, frequência de consumo, canais de compra e perfil socioeconômico. Consumo variado por gerações e ocasiões Como mencionado nos dados sobre o crescimento do panetone, a diversificação de público e formas de consumo também chama a atenção. De acordo com as informações do levantamento da Numerator, cada geração adota um momento diferente para o produto. Gerações Alpha e Z: lanche; Millennials: geração que mais consome panetones e em qualquer ocasião; Baby Boomers e mais velhos: sobremesa no jantar. Dentre as ocasiões, uma, em especial, se destaca: o café da manhã. O consumo nesse momento saltou 200% em 2024. Apesar disso, representa apenas 2% das ocasiões nessa refeição, evidenciando um amplo potencial de crescimento. Dos mais variados tipos, o tradicional segue forte Mesmo com toda a variação de sabores oferecida pelas indústrias, o tradicional panetone de frutas segue resiliente na liderança das vendas do segmento, sendo responsável por 44% do total. Panetones de gotas de chocolate aparecem posteriormente com 42,6%, seguidos pelos recheados (10,1%) e outros tipos (3,3%). Produto alheio à sazonalidade Outro ponto de extrema relevância apontado pelos dados é que o panetone representa ótimos números muito além do período específico das festividades do Natal, com aumento fora da sazonalidade. Já as ocasiões de consumo, variam: Pré-Natal (outubro e novembro): alta de 17% nas ocasiões de consumo, puxada pelas classes A e B; Natal: 74% das ocasiões de consumo no café da manhã, principalmente entre os Millennials e a classe C; Pós-Natal (janeiro a março): subida de 90%, com presença forte nas classes D e E e em integrantes da Geração Z. "Com base nos dados do primeiro semestre e no desempenho da categoria no último Natal, nossa expectativa é de que os panetones voltem a ser um dos grandes motores de vendas do período. O cenário é promissor, mas exige do supermercadista atenção à gestão de estoque, mix de produtos e comunicação com o consumidor", frisa o presidente da ASSERJ. Projeção otimista: indústria aposta em novidades Com base no desempenho positivo da categoria de biscoitos, massas, pães industrializados e bolos no primeiro semestre e do histórico de alta dos panetones, o prognóstico é de um Natal de subida nas vendas. Para impulsionar os resultados, a indústria aposta em lançamentos, aliando tradição e inovação, com foco na pluralidade dos consumidores. Durante o 4º Salão do Panetone, realizado em São Paulo no dia 11 de setembro, diversas marcas apresentaram suas novidades, dos clássicos de frutas cristalizadas às versões recheadas e gourmet. As empresas também destacaram estratégias para ampliar o consumo fora do período do Natal. Bauducco (com a collab com a Fini e o novo sabor pistache), Arcor (com o novo sabor beijinho), Festtone (sabores chocolate com laranja e chocolate belga) e Panco (Doce de Leite e Castanha do Pará), são apenas alguns dos exemplos de indústrias que apostam em produtos inéditos e em itens já consagrados para diversificar o mix e atrair a atenção do consumidor. "A campanha de Natal da Panco deste ano é muito mais do que uma vitrine de produtos, é o reflexo do trabalho coletivo que começa meses antes, com planejamento disciplinado, decisões estratégicas e, principalmente, com pessoas comprometidas em fazer dar certo. Do desenvolvimento à execução, cada etapa foi cuidadosamente pensada para entregar não apenas sabor, mas experiência e emoção na mesa de milhões de famílias brasileiras. Resultado é consequência, mas cultura forte é escolha e, por trás de cada fatia de pão ou panetone, tem gente, gente boa, comprometida, que acredita e faz a diferença. O sabor do nosso Natal é feito de pessoas. Do pão ao panetone", destaca Marta Santos, diretora Comercial e de Marketing da Panco. Atenção, supermercadista! Chegou a hora de vender Todos os dados, e os movimentos da indústria, apontam para uma sentença óbvia para os supermercadistas: é preciso seguir a tendência de aumento da categoria de biscoitos, massas, pães industrializados e bolos e preparar estratégias eficazes de venda para os panetones, tais como: Crie pontos extras: espaços em áreas de alto fluxo podem instigar as compras por impulso; Cross-sell: o café da manhã e momentos de lanche são ocasiões de oportunidade. Realizar ações de cross, oferecendo combos com produtos para este momento, como café ou leite, podem gerar alta em outras categorias; Destaque os tradicionais, mas ressalte as novidades: panetones dos sabores tradicionais concentram a maioria das vendas, porém, com o aumento da atenção das gerações mais jovens, outras opções devem ganhar mais relevância neste ano; Comunicação variada: o produto passou por uma transição, deixando de ser apenas um presente e se tornando item de consumo próprio. É preciso dialogar com esse novo perfil; Degustações e versatilidade: promova momentos de experiência em loja com o produto, destacando as formas possíveis de consumo, como o panetone quente ou mesclado em receitas de sobremesa; Campanhas digitais: destaque o consumo fora do período do Natal, aproveitando o interesse fora da sazonalidade; Atenção ao estoque: os panetones se tornaram itens de alto giro, então é preciso muita atenção ao estoque para evitar ruptura e prejuízo à experiência do consumidor.
15/09/2025
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