
Cibersegurança: GPA firma parceria com operadora. Saiba qual e o objetivo

Em busca de ampliar a cibersegurança de suas operações, o Grupo Pão de Açúcar (GPA) firmou uma parceria com a operadora Vivo. O objetivo é proteger os servidores cooperativos da rede contra ransomware. Esse software malicioso (malware) procura obter acesso a um sistema-alvo para criptografar arquivos e extorquir a empresa atacada. A tecnologia, junto à empresa de telecomunicações, identifica atividades suspeitas, bloqueia essas tentativas e impede os ataques, reduzindo os riscos. Caso a ferramenta falhe, ela ainda consegue recuperar os arquivos afetados.
Apenas para ilustrar o perigo desse contexto, segundo um estudo da Halcyon, empresa global de cibersegurança, os ataques de ransomware atingiram níveis recordes em 2023, com mais de US$ 1 bilhão extorquido, indicando um aumento de 55,5% no volume de ataques em relação ao ano anterior, chegando a, pelo menos, 4,3 mil casos documentados, somente nos Estados Unidos.
"Reforçar a cibersegurança é parte essencial da nossa estratégia de digital. Investimos continuamente em soluções que aumentem a resiliência dos nossos sistemas, assegurando a continuidade das operações e a proteção dos dados com os mais altos padrões de segurança", destaca Rodrigo Poço, diretor executivo de Tecnologia e Digital do GPA.
O acordo entre o Grupo Pão de Açúcar e a Vivo conta com proteção aplicada à infraestrutura de TI, segurança da informação, operações de loja e áreas administrativas do grupo. Os termos ainda preveem maior estabilidade de conexão à rede corporativa, fornecendo auxílio no processo de modernização digital do GPA.
"Com uma parceria que já ultrapassa 15 anos, o GPA e a Vivo vêm colaborando em diversas frentes estratégicas, desde soluções em telecomunicações até iniciativas mais robustas e integradas em TI. Nossa solução mostra como a proteção de servidores corporativos, quando integrada a uma estratégia de cibersegurança mais ampla, pode impedir e reduzir significativamente o risco a ataques avançados", frisa Marcelo Tanner, diretor de vendas corporate da Vivo Empresas.
Diante de um cenário com sistemas diariamente ameaçados por ataques cibernéticos que aprimoram sua sofisticação ofensiva, reforçar a segurança das operações é um investimento direto também em eficiência. O varejo supermercadista precisa estar atento a uma questão delicada como esta, principalmente em um ambiente extremamente digitalizado e interconectado. Soluções de proteções robustas são primordiais para proteger dados, tanto organizacionais quanto de consumidores.
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