
Especialista aponta solução para a falta de mão de obra em supermercados

A escassez de mão de obra tem se tornado um dos principais desafios para o setor supermercadista. Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que oito das dez ocupações responsáveis por quase 70% dos empregos no segmento enfrentam dificuldade de preenchimento. Entre as funções mais afetadas estão açougueiro, padeiro e operador de caixa.
"Empresários do setor relatam que muitos jovens, tradicionalmente atraídos pelos supermercados para o primeiro emprego, hoje preferem atividades informais, em busca de maior flexibilidade. Diante desse cenário, uma solução muitas vezes negligenciada é a valorização de profissionais com mais de 50 anos", sugere o especialista em gestão de supermercados, Leandro Rosadas.
“Com vasta experiência de vida e trabalho, esse público reúne qualidades cada vez mais apreciadas, como comprometimento, pontualidade e facilidade no relacionamento com o cliente. Muitos estão em busca de reinserção no mercado ou desejam continuar ativos após a aposentadoria”, afirma Rosadas. “A inclusão de profissionais 50+ não é apenas uma oportunidade social — é uma estratégia inteligente. Empresas que apostam na diversidade etária relatam ganhos no clima organizacional, aumento da produtividade e maior fidelização dos colaboradores”, acrescenta.
Para o especialista, supermercados que enxergarem esse potencial podem encontrar uma solução eficaz e humanizada para a falta de mão de obra, além de fortalecer a convivência intergeracional dentro das equipes.
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