
Roubo de carga do azeite extra virgem Mondegão. Entenda o caso e as orientações da ASSERJ

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) recebeu, nesta sexta-feira (12), um comunicado oficial de uma empresa distribuidora informando o roubo de um contêiner de azeite extra virgem Mondegão, produto distribuído exclusivamente pela companhia no estado.
No documento encaminhado à entidade, a empresa relata ter sido vítima de mais um episódio de violência urbana, que resultou na subtração da carga. Segundo o comunicado, há risco de que o produto seja comercializado ilegalmente em feiras livres e pequenos comércios de comunidades, sem qualquer controle público e com preços “injustos e desleais ao mercado”.
A distribuidora reforça que o roubo não compromete a qualidade, a originalidade ou o valor do azeite, mas alerta para a circulação irregular do lote, que pode chegar ao consumidor por meios inadequados.
Como forma de colaborar com a investigação e alertar o setor, a empresa solicitou que a ASSERJ compartilhe as informações com seus associados, sindicatos e órgãos competentes, de modo a fortalecer a identificação de possíveis ofertas irregulares do produto no mercado fluminense.
O consultor técnico de Segurança Alimentar da ASSERJ, Flávio Graça, reforça a importância de atenção redobrada a possíveis irregularidades na comercialização do produto. “É fundamental que o varejo e o consumidor fiquem atentos a preços muito abaixo do praticado no mercado ou a notas fiscais duvidosas. Produtos oriundos de roubo podem ser inseridos na cadeia por meios ilegais, e qualquer suspeita deve ser comunicada imediatamente aos órgãos competentes”, orienta.
Ele destaca ainda que a circulação de carga roubada representa riscos que vão além da ilegalidade: pode favorecer fraudes, reembalagens inadequadas e até adulterações. Por isso, a recomendação é que o varejo supermercadista só adquira produtos de fornecedores regulares, com documentação completa e procedência garantida.
Já a advogada da ASSERJ e especialista no segmento, Dra. Ana Paula Rosa, lembra que: "A aquisição de produtos roubados configura crime de receptação, com responsabilização prevista em lei."
O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, reforça o compromisso institucional diante do episódio: “A ASSERJ reforça seu compromisso com a segurança alimentar e a legalidade nas operações comerciais no varejo supermercadista diante de situações que impactem o mercado e o consumidor”, afirma.
A entidade seguirá acompanhando o caso e orientando o setor para evitar que a carga roubada seja integrada de forma ilegal ao varejo.
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