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Tecnologia, omnicanalidade e a redefinição das lojas físicas: as discussões no 1º dia da NRF Europe
A primeira edição da NRF Europe, realizada em Paris, teve na última terça-feira, 16 de setembro, seu primeiro dia. Reunindo alguns dos principais nomes do varejo mundial, o principal tema dos debates da abertura do evento foi: o futuro das lojas físicas em um cenário de digitalização acelerada e integração com o e-commerce. A versão europeia da tradicional feira de Nova York, a maior do mundo para o segmento, trouxe painéis que mostraram como dados, inteligência artificial, estratégias omnichannel, supply chain e o foco na experiência do consumidor estão transformando o setor. A cerimônia de abertura ficou a cargo de Matthew Shay, presidente e CEO da NRF, que enfatizou o papel estratégico do varejo na economia mundial, destacando que o setor é hoje o maior empregador privado global, sendo responsável não apenas pela geração de empregos, mas por impulsionar o desenvolvimento econômico mundial. Segundo Shay, o varejo se diferencia pelo caráter inclusivo, transformador e democrático, com potencial de crescimento até cargos de liderança para todos aqueles que possuam dedicação, curiosidade e paixão para abrir caminhos, característica única, que mantêm o constante movimento do segmento. O executivo ainda ressaltou o papel da diversidade como motor de inovação, sendo ela a responsável por estimular novas ideias e acelerar processos de mudança. Além disso, o CEO da NRF defendeu a necessidade de políticas que garantam mercados abertos, práticas comerciais justas e acesso a capital e mão de obra qualificada, fatores indispensáveis para o crescimento sustentável e equilibrado. Tecnologia e dados: a loja física como HUB inteligente Um dos assuntos mais debatidos no primeiro dia da NRF Europe foi o papel das lojas físicas, que passam por uma transformação, em caminho para se converterem em espaços inteligentes, guiados por dados e inteligência artificial. Segundo pesquisa apresentada por Mauro Anastasi, sócio da Bain & Company, 75% dos executivos de varejo planejam transformar suas lojas nos próximos dois anos, com foco em engajamento, logística omnicanal e novas fontes de receita. Ele ainda destacou que 70% dos líderes acreditam que investimentos em tecnologia terão retorno em até três anos, e que quase metade espera ganhar 1,5 ponto adicional de margem de EBITDA. Já na visão do varejo supermercadista, destacada pelo Carrefour, a digitalização é prioridade, porque 90% da receita ainda vem do ambiente físico. O Miguel Angel Gonzalez, diretor digital do grupo, apresentou cases práticos da rede, como o uso de IA no autoatendimento que, em menos de um ano, recuperou 1% do faturamento, graças a redução de rupturas de estoque. Porém, mesmo defendendo a aceleração da digitalização, Gonzalez frisou que o futuro das lojas está em tecnologias aplicadas de forma prática, do corredor ao caixa, mas sempre como suporte ao trabalho humano. Por sua vez, Jérôme Hamrit, vice-presidente executivo de Data & Retail Media do VusionGroup, reforçou que a tecnologia deixou de ser uma experimentação opcional para se tornar ferramenta estratégica, frisando que 60% dos executivos já priorizam recursos in-store. Citando etiquetas digitais e visão computacional como exemplos, o executivo apresentou como essas mudanças começam com ganhos operacionais, mas evoluem para impactar categorias, e-commerce e até mídia no PDV. Entre as tendências para os próximos anos, os executivos destacaram geolocalização, visão computacional e IA pragmática como pontos de atenção, porém, sempre com foco em apoio a colaboradores e geração de valor real para o consumidor. Omnicanalidade e logística: a união do mundo físico e digital Uma conclusão quase constante nos palcos da NRF Europe foi a de que o futuro do varejo não é uma questão de escolha entre o físico ou o digital, mas sim uma combinação dos dois universos. Hélène Labaume, diretora de Inovação do Carrefour, reforçou que o varejo supermercadista é a espinha dorsal do e-commerce, operando como hubs logísticos para pedidos online, drive-thru, retirada em loja e parcerias com plataformas terceirizadas de entrega. Shawn Koffler, diretor de Inovação da rede farmacêutica Super-Pharm, afirmou, usando sua empresa como exemplo, que 85% dos clientes online escolhem retirar seus pedidos nas lojas e que, na tentativa de transformar essa conveniência em experiência, a rede aposta em robôs autônomos, realidade aumentada e IA para personalizar música ambiente. Bård Kvamme, diretor de varejo da Norrøna, organização do segmento premium de esportes outdoor, destacou que as lojas globais do grupo norueguês não são apenas pontos de venda, mas hubs estratégicos em cidades e destinos de montanha. Ele frisou, de forma categórica, que lealdade e consciência de marca surgem do contato físico. Já Laura Toledano, diretora-geral da Zalando para a Europa Ocidental, expôs como a plataforma investe em IA para prever a demanda regional, otimizar estoques e reduzir impacto ambiental. Ela ainda referendou o tema, ao declarar que o consumidor não enxerga fronteiras entre on e offline, mas espera, em ambos, conveniência, personalização e propósito. Outro a seguir a mesma tônica de pensamento foi Antoine Nizan, da ABG, que pontuou o fato de que lojas físicas deixaram de ser somente pontos de venda, para serem espaços de interação e emoção. Supply chain e IA: eficiência e cultura de dados Outro debate profundo foi sobre as mudanças que a inteligência artificial tem provocado, causando uma redefinição do supply chain. Hélène Chaplain, diretora global de TI da Pernod Ricard, apresentou o uso da IA para previsões de demanda e planos de produção, funcionando como uma balança entre tradição e eficiência. A executiva frisou que o próximo passo será o uso de robótica em atividade manufatureiras, não com a substituição de colaboradores, mas como forma de ampliar a capacidade. Maksym Tipukhov, diretor do Fozzy Group, a segunda maior rede de supermercados da Ucrânia, trouxe a visão de operar durante a guerra. Segundo o diretor, a IA já cortou na metade o custo por entrega no e-commerce. Apesar disso, Tipukhov foi veemente ao alertar a necessidade de existir planos de contingência e de preparo das empresas para um cenário sem disponibilidade de tecnologia. A IA também foi responsável por uma mudança cultural íntima na Scarpe&Scarpe, segundo o CEO da empresa italiana, Marcello Pace. Em seu relato, o executivo demonstrou que, anteriormente, o estoque do grupo era definido por estética e design, mas com sistemas inteligentes essa decisão passou a ser orientada por dados específicos como previsão de demanda, preços e promoções, com uma mescla diversificada de variáveis, que superaram resistências iniciais, convencidas através de resultados. Experiência é engajamento: tecnologia a serviço do humano Mesmo com todos os avanços digitais apresentados, a grande maioria dos painelistas foi enfática ao afirmar que a interação humana é essencial. Bård Kvamme, por exemplo, adotou um tom crítico ao falar sobre o excesso de autoatendimento em setores premium. Para o executivo, a personalização e a narrativa de marca dentro das lojas é um ponto nevrálgico. Shawn Koffler também seguiu na mesma linha, salientando que a confiança no setor farmacêutico depende do contato com profissionais treinados. No caso do Carrefour, Miguel Angel Gonzalez enfatizou a importância dos colaboradores terem ciência da simplificação que a tecnologia promove na rotina e que sem essa compreensão a transformação não acontece. Ele apontou que o grupo já capacitou 80 mil funcionários, apenas na França, ao aderir a metodologia "four in the box", que integra tecnologia, produto, design e negócios. O executivo resumiu a questão afirmando que a loja que funciona é que combina variedade, preço e funcionário engajados, com suporte da tecnologia. As lições do 1º dia da NRF Europe para os supermercadistas fluminenses Os debates da abertura da NRF Europe mostraram que, ainda que nosso setor esteja mergulhado em um contexto de transformação extremamente acelerada, certas direções são bastante evidentes: Presença física segue primordial: ela é o pilar da construção de marca, da consolidação da credibilidade e do relacionamento com o consumidor; O físico é aliado do avanço digital: o crescimento no mundo online é amplificado e fortalecido quando ele está conectado às lojas, que assumem papel de centros de logística, dados e experiência; Tecnologia demanda utilidade prática: as ferramentas por si só não são sinônimos de sucesso, já que para alcançar resultados é preciso apoiar times de loja, reduzir atritos e tornar a jornada de compra simplificada; Comportamento humano segue como diferencial: por mais que a tecnologia assuma papéis de destaque, necessidades humanas como personalização, conveniência e atendimento qualificado permanecem insubstituíveis para a fidelização do cliente; Em resumo, a NRF Europe reforçou que o futuro competitivo do varejo passa pela integração entre físico e digital, apoiada em inovação aplicada, pessoas preparadas e marcas conectadas aos valores do consumidor contemporâneo. A abertura da NRF Europe reforçou uma conclusão que a ASSERJ já destaca, o futuro do varejo supermercadista não está na substituição do físico pelo digital, mas sim em uma integração real e eficaz, baseada em planejamento e estratégias inteligentes, dos dois mundos. Lojas conectadas, tecnologia aplicável e capacitação de colaboradores para esse novo tempo serão os alicerces daqueles que farão crescer sua competitividade.
17/09/2025
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O que o consumidor vem priorizando nas suas compras nos supermercados? Vem saber!
Em meio a um cenário econômico desafiador, marcado por inflação acumulada de 5,35% nos últimos 12 meses, segundo o IBGE, e índice de confiança do consumidor em 85,9 pontos pela FGV IBRE, os brasileiros estão ajustando suas estratégias de compra e redefinindo prioridades. A pesquisa “Consumo em Tempos de Inflação e Repriorização”, realizada pela Neogrid e pelo Opinion Box com 1.000 entrevistados de todo o país, revela tendências que devem orientar decisões de indústria e varejo. “Os números desta pesquisa mostram uma mudança clara no comportamento de compra: o consumidor está mais atento, seletivo e consciente. Ele busca preço, mas sem abrir mão de qualidade, confiança e disponibilidade”, afirma Nicolas Simone, CEO da Neogrid. A pesquisa indica que o preço continua sendo um fator decisivo: 66% dos consumidores apontam como o critério mais importante, seguido pela qualidade, mencionada por 60%. Para se adaptar, 82% afirmam trocar produtos por opções mais baratas, mas 18% mantêm suas escolhas habituais, valorizando a confiança e o valor percebido. “Um dado que fala alto: 82% dos consumidores afirmaram ter trocado produtos que costumavam comprar por opções mais baratas nos últimos 12 meses. Mas os outros 18% também ensinam uma lição valiosa: há espaço para diferenciação, confiança e relevância. Porque, no fim, o shopper não escolhe apenas pelo preço. Ele escolhe pelo valor percebido”, explica Christiane Cruz, diretora executiva de Marketing e Performance na Neogrid. Apesar da pressão sobre o orçamento, 73% dos entrevistados mantêm pequenos prazeres na cesta de compras, como chocolates, doces e refeições fora de casa. Júlia Villela, head de insights do Opinion Box, comenta: “Os dados nos mostram como o consumidor se adapta rapidamente em cenários de inflação, mudando hábitos e prioridades de compra. Entender esse comportamento é essencial para que marcas e varejistas consigam se antecipar, oferecer alternativas atrativas e manter a relevância em meio a um mercado cada vez mais desafiador.” O estudo também revela o crescimento do comportamento omnichannel. Embora 64% realizem compras exclusivamente em mercados físicos, um terço combina canais presencial e online. Tiago Senna, head da BU de execução do varejo na Neogrid, reforça: “A presença em loja do consumidor deve ser vista como a oportunidade do varejista priorizar a experiência do shopper, onde ele realmente se diferencia do digital. Sortimento, precificação dinâmica e um estoque bem sinalizado, aliados à tecnologia, garantem decisões inteligentes e promoções eficazes.” Além disso, ferramentas digitais, como inteligência artificial, ainda têm baixa penetração na rotina de compras: apenas 5% relatam utilizá-las para pesquisa de preços. Bruno Maia, Head de Dados e IA da Neogrid, observa: “O consumidor moderno quer ser reconhecido. Quer conveniência. Quer experiências únicas. Oferecer essa ponte entre desejo e realidade — seja na loja física ou no e-commerce — facilita a tomada de decisão, aumenta a confiança e melhora a performance das marcas no varejo.” A pesquisa aponta também que o brasileiro mantém um equilíbrio entre cautela e otimismo: 76% acreditam que os preços subirão nos próximos 12 meses, mas 56% esperam melhora em sua situação financeira pessoal. “O consumidor ajusta expectativas de forma realista, antecipando impactos da inflação, mas confiante em estratégias próprias para se adaptar”, afirma Leandro Murta, diretor de inteligência comercial na Neogrid. Outro ponto de destaque é a importância de dados estratégicos para a execução no ponto de venda. “Trabalhar com dados e ferramentas adequadas torna a gestão de estoque muito mais simples. Com NeoRetail, solução da Neogrid, é possível integrar sell-in e sell-out, ajustar sortimento, preços e abastecimento em tempo real, colocando o produto certo, no lugar certo e no momento certo”, completa Murta. A pesquisa reforça que, mesmo em um cenário de inflação e restrição de orçamento, indústria e varejo podem transformar desafios em oportunidades. Conectar dados, tecnologia e experiência do consumidor é essencial para entregar valor real e fidelizar clientes em um mercado cada vez mais competitivo.
17/09/2025
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Associados em foco
Setembro Amarelo: Grupo Barra Oeste promove ações
A saúde mental é um tema muito presente nos debates do nosso cotidiano, principalmente quando relacionada ao ambiente de trabalho. E é com foco nessa questão que o Grupo Barra Oeste (GBO), associado Supermarket, está engajando seus colaboradores em uma importante ação de endomarketing voltada para o Setembro Amarelo. A iniciativa, conduzida pelo time de Recursos Humanos, percorrerá todas as lojas do GBO até o fim do mês, promovendo rodas de conversa, reflexões da importância da escuta ativa e de cultivar atenção e empatia com as pessoas ao redor. A ação reforça a valorização da vida e o cuidado com a saúde mental dos colaboradores. Como parte da dinâmica, cada participante deve escrever também recados com mensagens positivas e de apoio, que serão fixadas em um mural temático disponível durante todo o mês nas lojas. A intenção é transformar os espaços em um ambiente mais positivo e de cuidado mútuo. A diretora de RH do Grupo Barra Oeste, Cristina Felix, destaca que movimentos como esse aproximam o colaborador e fortalece vínculos com a empresa: "A missão do RH é cuidar de gente, e nada mais apropriado do que essa campanha repleta de acolhimento e escuta para entendermos como podemos efetivamente ajudar a melhorar a vida das pessoas dentro e fora do ambiente de trabalho". A campanha do GBO também promoverá palestras especiais sobre saúde mental e prevenção ao suicídio, conduzidas por médicos e especialistas, em parceria com a KLINI Saúde, parceira do grupo em ações de benefício de saúde para seus colaboradores. Essas ações reforçam o compromisso do Grupo Barra Oeste com o bem-estar da equipe, fortalecendo vínculos e promovendo um ambiente de trabalho mais humano e acolhedor. Iniciativas como essa desempenham papel fundamental no ambiente corporativo, ajudando a sensibilizar equipes e conscientizar sobre a importância do cuidado com a saúde mental, fortalecendo a cultura de escuta, empatia e prevenção, como explica a gerente de Gente e Gestão da ASSERJ, Michelle Rodrigues: "O Setembro Amarelo é um mês de mobilização fundamental para conscientizar sobre a saúde mental, mas é preciso lembrar que esse cuidado não pode se restringir a uma ação pontual. O diálogo aberto, o espaço de acolhimento e a criação de um ambiente de trabalho saudável precisam ser contínuos, porque só assim conseguimos, de fato, transformar a cultura das empresas". Momentos assim contribuem para o sentimento de valorização, com a certeza do apoio e conexão com a empresa, gerando impactos positivos tanto na vida pessoal quanto profissional do colaborador e auxiliando ainda na redução do turnover, frisa Michelle Rodrigues: "Além de ser uma questão humana e social, o tema também é organizacional, por estar de acordo com as exigências da NR-1, que trata da gestão de riscos ocupacionais, incluindo os vinculados ao psicológico. Ao investir em ações de saúde mental, as empresas não apenas cumprem seu papel legal, mas também fortalecem suas equipes, aumentam o engajamento e reduzem o turnover, criando organizações mais sustentáveis e competitivas". CLIQUE AQUI E SAIBA MAIS SOBRE A NR-1.
17/09/2025
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Consumo do arroz em 2025: vem entender as tendências!
A queda acentuada do preço do arroz no Brasil já começa a se refletir no varejo supermercadista, trazendo alívio temporário na negociação dos supermercadistas. A saca de 50 kg, que no início de setembro era negociada a R$ 65, já chega a R$ 58 em algumas indústrias de Santa Catarina, valor abaixo do custo de produção. “A queda do preço da saca no campo tende a refletir em preços mais baixos para o consumidor no varejo, ao menos no curto prazo. A tendência é encontrar arroz mais barato e com promoções nos próximos meses, mas esse alívio pode ser temporário caso a próxima safra seja menor ou o governo altere políticas de importação e exportação”, explica um economista e professor da FGV. Para os produtores, o momento é de apreensão. “Enquanto os custos com embalagens e insumos seguem em alta, o valor da saca de arroz continua em queda, pressionando as margens de lucro tanto do produtor quanto da indústria. Esse desequilíbrio compromete a sustentabilidade da cadeia e desmotiva quem está na base da produção”, alerta Walmir Rampinelli, presidente do Sindicato das Indústrias de Arroz de Santa Catarina (SindArroz-SC). Vale destacar que o Índice de Ruptura da Neogrid, que mede a falta de produtos nas gôndolas dos supermercados brasileiros, terminou julho em 12,2%, abaixo dos 13,6% de junho. Entre os itens que mais contribuíram para essa melhora estão alimentos essenciais, como o arroz. O estudo aponta ainda que, no varejo, os preços também registraram queda. O arroz branco passou de R$ 5,76 para R$ 5,69 por quilo, e o arroz integral recuou de R$ 5,28 para R$ 5,16. Já o arroz parboilizado foi o único tipo que teve aumento, subindo de R$ 10,72 para R$ 11,10 por quilo. Em entrevista à Agência Brasil, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou o arroz como protagonista da deflação. “Quem pagava no ano passado cinco quilos por R$ 30, R$ 28 ou R$ 27, hoje paga entre R$ 15 e R$ 18”, afirmou, reforçando que a tendência de preços atrativos deve continuar. Arroz perde espaço nas refeições brasileiras O consumo de arroz na mesa dos brasileiros registrou queda de 4,7% no primeiro semestre de 2025, segundo pesquisa da Scanntech, mesmo diante da redução expressiva nos preços do alimento. A retração reflete mudanças nos hábitos alimentares. “A população vive uma rotina cada vez mais corrida, na qual praticidade e conveniência determinam as escolhas dos shoppers. Eles buscam alternativas financeiramente vantajosas que facilitem o preparo de refeições rápidas, simples e saborosas. Com a crescente adesão a uma alimentação mais saudável, o comportamento de consumo se transforma, impactando itens que antes eram rotina. Esse é o momento ideal para as marcas inovarem, oferecendo produtos alinhados a esse novo cenário”, explica Priscila Ariani, diretora de marketing da Scanntech. Paralelamente, as vendas de pratos prontos avançaram 6,5% no varejo alimentar no mesmo período. Além disso, cresce a preferência por receitas com saladas, proteínas e produtos congelados, substituindo preparações mais tradicionais, como arroz com feijão. O perfil das famílias brasileiras também contribui para a mudança, diz Priscila Ariani. "O aumento do número de pessoas que vivem sozinhas e o endividamento familiar, intensificado por gastos com apostas online, alteram os padrões de compra." Dados da Embrapa reforçam essa tendência de longo prazo: de 1985 a 2023, o consumo per capita de arroz caiu de 40 kg para 28,2 kg, enquanto o de feijão recuou de 19 kg para 12,8 kg. “Mais do que acompanhar preços, o supermercadista precisa observar hábitos e preferências do consumidor. Investir em conveniência, produtos saudáveis e prontos para consumo é a chave para manter vendas consistentes em um mercado em constante transformação”, Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ.
17/09/2025
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Indústria em cena
Cade redefine a oferta de pães industrializados no setor supermercadista
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira (17/9), por meio de um Acordo em Controle de Concentrações (ACC), a aquisição, pela Bimbo do Brasil Ltda. (“Bimbo”), do negócio de produção e comercialização de produtos de panificação de seis empresas do Grupo Wickbold, entre elas a Wickbold & Nosso Pão Indústrias Alimentícias Ltda. (“Wickbold”). Segundo a conselheira-relatora Camila Pires-Alves, a operação foi analisada de forma criteriosa, considerando todos os aspectos relevantes e o impacto para o consumidor, já que a decisão interfere diretamente na rotina das famílias. “O pão industrializado é um produto presente diariamente na mesa dos brasileiros; não é apenas um bem de conveniência, mas um componente central da dieta e do orçamento doméstico, razão pela qual a defesa da rivalidade assume aqui contornos ainda mais sensíveis”, destacou. As duas empresas atuam no segmento de panificação industrial. A Bimbo comercializa pães, bolos, bisnagas e salgadinhos com marcas como Pullman, Plusvita, Artesano, Ana Maria, Nutrella, Rap10, Bisnaguito, Crocantíssimo e Takis. Já a Wickbold oferece pães prontos para consumo, bolos, biscoitos e panetones sob as marcas Wickbold, Seven Boys, Do Forno e Tá Pronto!. Ambas fornecem produtos para os canais varejista e atacadista. Alfonso Argudin, presidente da Bimbo Brasil, destaca que a movimentação reforça a posição de liderança do Grupo Bimbo no mercado global e reafirma a confiança no futuro do Brasil como potência mundial em alimentos. Segundo ele, esse passo estratégico ampliará a capilaridade de distribuição e produção, permitindo avançar no propósito de nutrir um mundo melhor com qualidade superior para clientes, consumidores e parceiros. Com esse marco, Argudin anuncia que a Bimbo Brasil expandirá seu portfólio, levando ainda mais alimentos nutritivos e saborosos à mesa dos consumidores. A empresa promete respeitar a história e a tradição de cada receita, enquanto se prepara para lançar cerca de 40 novos produtos que reforçam seu compromisso com inovação e qualidade.
17/09/2025
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Associados em foco
Mais vagas, mais desenvolvimento! Multi Market expande operações e oferece novos postos de trabalho
Dando sequência ao excelente ano que nosso setor vem pavimentando na geração de empregos no estado do Rio de Janeiro, a rede Multi Market anunciou uma nova expansão em seu quadro de colaboradores. O grupo está ampliando as operações na Ilha do Governador e em São João de Meriti e oferece vagas para quem busca uma carreira no setor com maior potencial de crescimento da economia fluminense: o varejo supermercadista. Ao todo, são oferecidas mais de 20 vagas para diversos cargos, como açougueiro, encarregado de setor, fiscal de prevenção, gerente de delivery, gestor de rotisseria, coordenador de padaria, locutor, operador, dentre outros. Algumas vagas exigem Ensino Superior e outras variam entre os graus de escolaridade de 1º e 2º grau. Os processos seletivos são conduzidos nas unidades da rede em São João de Meriti e na Ilha do Governador. "Cada vaga é uma oportunidade de transformar talentos em histórias de sucesso. Aqui no Multi Market, acreditamos que trabalhar com propósito e alegria faz toda a diferença, afinal, somos o Multi Market: Multi razões pra ser feliz", destaca Ana Cristina Miguel, gerente de RH da rede. A ASSERJ reforça que todo movimento de abertura de novas vagas representa um novo passo de desenvolvimento do nosso setor, reforçando as estruturas de uma atividade precípua para a vida do Rio de Janeiro.
17/09/2025
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STF referenda pioneirismo da ASSERJ: há 6 anos, "Desplastifique Já" marcava virada no setor
Em 2025, a campanha "Desplastifique Já", lançada pela ASSERJ, completa seis anos. O movimento, que nasceu em 2019 com a entrada em vigor da Lei Estadual nº. 8.006/2018, se consolidou e rompeu fronteiras interestaduais, tornando-se referência nacional no combate ao uso excessivo de sacolas plásticas e na promoção de alternativas mais sustentáveis. Ao longo desse período, a ação mobilizou supermercadistas, consumidores, diversas organizações (inclusive a classe política), em torno de um objetivo comum: reduzir drasticamente o impacto ambiental das embalagens descartáveis. A campanha introduziu práticas inovadoras, como a substituição das sacolas tradicionais por modelos com mais de 51% de fontes renováveis e a cobrança apenas pelo custo dessas embalagens, sem margem de lucro. Os resultados são expressivos: os supermercados do Rio já reduziram, em bilhões, a quantidade de unidades de sacolas em circulação. Pesquisas conduzidas pela ASSERJ mostraram ainda uma mudança clara de comportamento do consumidor, com mais de 70% da população passando a levar suas próprias sacolas reutilizáveis para as compras. Seis anos depois, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) vem reforçar a importância desse pioneirismo. Ao declarar inconstitucionais leis que obrigavam supermercados a fornecer sacolas gratuitamente, os ministros consolidaram a defesa da livre iniciativa e da autonomia dos estabelecimentos, além da visão sustentável, fundamentos que estiveram no centro da estratégia da ASSERJ desde o início. "O Supremo Tribunal Federal, ao declarar a inconstitucionalidade na recentíssima decisão proferida na ADI nº. 7719, reafirma um princípio essencial à ordem econômica: a livre iniciativa não pode ser comprimida por normas desproporcionais e sem fundamento razoável. A imposição de custeio obrigatório de sacolas, ainda que sob o argumento de proteção ambiental ou consumerista, não encontrava respaldo constitucional, pois transferia integralmente às empresas um ônus que deveria ser compartilhado pela sociedade e pelo próprio Estado. A decisão traz segurança jurídica ao setor supermercadista e orienta que as políticas públicas voltadas à sustentabilidade precisam ser estruturadas de forma equilibrada, dialogada e em harmonia com os direitos fundamentais, sem comprometer a viabilidade econômica das atividades empresariais", destaca a Dra. Ana Paula Rosa, advogada da ASSERJ. A decisão da Suprema Corte também reforça um papel essencial do nosso setor, para além das gôndolas, atuando como agente de transformação socioambiental, equilibrando responsabilidade ambiental, liberdade econômica e educação do consumidor. "O que começamos no Rio de Janeiro foi um movimento de vanguarda. A campanha 'Desplastifique Já' não só reduziu o impacto ambiental das sacolas plásticas como também alinhou consumidores e empresas em torno de uma causa global. Agora, com o respaldo do STF, temos a confirmação de que estávamos no caminho certo", destaca Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ. Assim, os seis anos da campanha não são um mero registro, mas a solidificação da trajetória de liderança da ASSERJ no movimento de "desplastificação" do setor supermercadista fluminense, que hoje serve de exemplo para outros estados e fortalece a ação nacional sobre sustentabilidade e consumo consciente.
16/09/2025
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Anvisa proíbe venda de mais uma marca de azeite! Confira os detalhes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ordenou a proibição da venda, em todo o território nacional, de mais uma marca de azeite. Em decisão publicada na edição do Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 16 de setembro, o órgão regulador vedou a comercialização de todos os lotes do produto do rótulo "Los Nobles". "Por estar sempre na lista dos produtos mais fraudados, o azeite deve ter uma atenção especial do setor de compras dos supermercados", destaca Flávio Graça, consultor de Alimento Seguro da ASSERJ. Segundo a Anvisa, o azeite, anunciado como de origem argentina, é considerado clandestino, já que não possui autorização da Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia da Argentina (Anmat) para comercialização. Outro alerta descrito pela Agência é que a empresa responsável e o CNPJ da distribuidora não foram identificados, o que reforça os riscos para os consumidores. Graça ainda pontua uma lista de cuidados que compradores do nosso setor devem tomar ao lidar com os produtos: Verificar o rótulo com atenção; Conferir se há o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Ver se o CNPJ e o endereço da empresa estão claros; Comprar em locais confiáveis; Pesquisar a marca antes da compra. Além disso, o consultor de Alimento Seguro da ASSERJ frisa que a preferência deve ser dada a produtos com origem bem definida (país, estado, produtor), mantendo sempre a desconfiança ao encontrar preços muito abaixo da média: "Produtos fraudados geralmente têm preço muito inferior aos similares de qualidade. Se o valor está 'bom demais pra ser verdade', provavelmente há algo errado. Fornecedores com boa reputação tendem a ter mais controle sobre a procedência dos produtos. Faça uma busca rápida online para ver se a marca já teve produtos reprovados em testes de qualidade ou foi alvo de fiscalização do MAPA, Procon ou Inmetro". A ASSERJ enfatiza a importância de que os supermercadistas associados estejam atentos às determinações dos órgãos fiscalizadores, garantindo a segurança alimentar, a proteção dos clientes e o bom funcionamento de toda a operação.
16/09/2025
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Associados em foco
Redeconomia Reunidos tem novo diretor comercial. Saiba mais
O Reunidos, associado do Redeconomia, tem movimentação em um cargo de extrema importância para sua operação. Depois de quase 8 anos à frente da direção comercial do grupo, Thiago Cunha deixa o posto rumo a novos desafios. "Tive a oportunidade de trabalhar em conjunto com muitas pessoas e construir uma parceria valiosa, pela qual sou muito grato. Aproveito para agradecer pela colaboração, confiança e profissionalismo demonstrados em todos os projetos que realizamos juntos. Desejo muito sucesso a todos e espero que possamos nos cruzar novamente em futuras oportunidades profissionais", declara Thiago Cunha. Em contato com a equipe de reportagem da ASSERJ, a diretoria do grupo confirmou que as funções de diretor comercial serão assumidas por Jorge Henrique, sócio do Reunidos. Não há previsão de anunciar um novo nome para o cargo até o momento.
16/09/2025
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Limpeza que vende: como fortalecer a categoria no supermercado
O mercado de produtos de higiene e limpeza vive um momento de destaque no varejo brasileiro. De acordo com a ABIPLA – Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes – com base em estudo da Euromonitor International, o Brasil é hoje o quarto maior mercado mundial de produtos de limpeza. O consumo per capita, porém, ainda representa apenas 4% da média global: o brasileiro gasta cerca de US$ 7,55 (R$ 42,20) por mês, contra US$ 186,33 da média mundial, o que revela alto potencial de crescimento. “Os produtos de limpeza brasileiros são acessíveis e têm penetração quase universal. Cerca de 80% dos consumidores compram um mix básico de itens, mas a variedade de linhas permite atender diferentes perfis e ampliar o consumo”, explica Juliana Marra, presidente da ABIPLA. Ela destaca que o setor é estratégico para a saúde pública, a sustentabilidade e o consumo seguro. Mercado em expansão Segundo estudo da IPC Maps, o varejo brasileiro deve movimentar R$ 532 bilhões em 2025, sendo que o segmento de artigos de limpeza deve crescer 11,2%, alcançando cerca de R$ 39,7 bilhões. A demanda contínua por produtos essenciais garante ao setor um papel relevante na cesta de compras dos supermercados. Para redes supermercadistas, a categoria é fonte de rentabilidade e fidelização. “O setor hoje representa 4% das vendas da rede, mas é bastante concentrado em poucos itens, como sabão em pó, detergente e amaciante. Ainda assim, é lucrativo e cheio de oportunidades, especialmente com a chegada de novas categorias e hábitos de consumo”, avalia João Márcio, diretor comercial da rede Princesa. Ações que movimentam o público O Supermercados Guanabara, por exemplo, mantém a tradicional Semana da Limpeza, que este ano acontece até 21 de setembro. São mais de 800 itens em promoção, reunindo 140 fornecedores e quase 600 marcas. A rede reforçou estoques com 30 milhões de unidades de sabão em pó e líquido, 20 milhões de amaciante e igual volume de limpadores multiuso. “As ofertas são rotativas para garantir variedade e preços competitivos, atendendo a pedidos dos consumidores”, explica Marcelo Ramos, comprador do setor. A indústria também acompanha de perto essa expansão. A Limppano, com mais de quatro décadas de atuação, destaca a força do Rio de Janeiro como mercado estratégico. “Todo o varejo fluminense opera com nossos produtos, de grandes redes a atacarejos e lojas de vizinhança, em categorias como esponjas, sanitários, detergentes e panos”, afirma Raphael Benedetti, diretor comercial e de marketing. Relevância diária Com produtos indispensáveis ao dia a dia – de sabão em pó a desinfetantes – o setor de limpeza se consolida como categoria essencial e de alto giro no varejo supermercadista. Além de movimentar bilhões, impulsiona inovação, cria novas categorias e ajuda a fidelizar consumidores que, cada vez mais, buscam variedade, qualidade e economia nas gôndolas. Para Roger Toshi, especialista em varejo, as datas sazonais são oportunidades estratégicas para aumentar o faturamento das lojas. “Aproveite essas oportunidades e separe setores estratégicos do mercado, sinalizando bem as promoções”, orienta. Ele também destaca outros momentos ao longo do ano, como a Black Friday e o Dia do Consumidor, como oportunidades para variar os itens das promoções.
16/09/2025
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Descubra as redes que podem comprar a participação do Casino no GPA
A visita de Philippe Palazzi, presidente do grupo francês Casino, ao Brasil movimentou os bastidores e reacendeu especulações sobre a venda da fatia que a companhia mantém no Grupo Pão de Açúcar (GPA). Nas últimas semanas, surgiram rumores e reportagens — entre elas do Valor Econômico — apontando possíveis interessados, como a rede mineira Supermercados BH e o grupo chileno Cencosud. O Casino já confirmou a intenção de se retirar da operação brasileira para concentrar esforços na França, onde conduz um amplo processo de reestruturação. O grupo pretende levantar ao menos 90 milhões de euros com a venda dos 22,5% que ainda detém no GPA. A participação já foi bem maior: em março de 2024, a companhia reduziu de 41% para o percentual atual após um follow-on de R$ 700 milhões, a R$ 3,20 por ação. Desde então, deixou de ser acionista controlador, ficando atrás da família Coelho Diniz, que em agosto deste ano passou a deter 24,6% da empresa. De acordo com veículos da grande imprensa, Palazzi esteve no Brasil para reuniões com potenciais compradores, em um movimento que evidencia a pressa em fechar um acordo. Avaliado em cerca de 240 milhões de euros, o GPA viu seu valor de mercado encolher 80% no último ano, reforçando a urgência da negociação. O plano de venda começou em 2023, quando o Grupo Casino anunciou ter iniciado “trabalhos preliminares com vistas a uma possível oferta primária de ações”. No primeiro semestre de 2025, o grupo francês registrou prejuízo líquido de 210 milhões de euros, revertendo lucro de 39 milhões de euros no mesmo período do ano anterior. Em entrevista recente à rádio francesa BMFM, Palazzi afirmou esperar que o grupo volte a lucrar em 2026, após quase entrar em falência. “Estamos passando do resgate para a recuperação do grupo”, declarou durante teleconferência com repórteres ao comentar os resultados trimestrais. Para o setor supermercadista brasileiro, a possível venda da participação do Casino no GPA representa mais do que uma mudança acionária: é um sinal de que o mercado está em constante transformação e que oportunidades de investimento e consolidação podem surgir a qualquer momento. Movimentos como este influenciam a competitividade, a dinâmica de negociação com fornecedores e até o posicionamento estratégico das redes locais. Para os gestores, o desafio é observar essas mudanças de perto e refletir: como essas transações impactam o futuro do varejo nacional e quais ações podem ser adotadas para aproveitar novas oportunidades e fortalecer a presença no mercado?
16/09/2025
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Saiba como crescer seu faturamento em outubro. A ASSERJ te mostra!
"Pirulito que bate, bate. Pirulito que já bateu"... outubro já é popularmente conhecido como o "Mês das Crianças". Mas o 10º mês do ano também carrega um grande potencial para o varejo supermercadista. Ações bem planejadas podem alavancar as vendas para além de somente o Dia das Crianças e o Halloween. Elas podem fazer a diferença no faturamento ao final do dia 31. E isso não é mera especulação, pelo contrário. Os números comprovam que ambas são mais que datas comemorativas, são oportunidades de aumentar vendas e fidelizar consumidores. Planejamento antecipado e ações estratégicas transformam essas celebrações em experiências que geram engajamento e reforço de marca. Contra números não há argumentos: a evolução das datas O potencial é evidente. No Dia das Crianças de 2024, o comércio brasileiro movimentou R$ 9,35 bilhões, segundo estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Na semana da data, o faturamento do comércio eletrônico cresceu 10,2%, quase o dobro do registrado no mesmo período do ano anterior. O Halloween, por sua vez, também se consolidou como oportunidade estratégica. As vendas online de produtos relacionados cresceram 34%, alcançando R$ 948 mil em faturamento, enquanto em lojas físicas o aumento foi de 10%, com destaque para produtos de fantasia e guloseimas. Além disso, o comportamento da Geração Z reforça o potencial: 91% dos jovens de 12 a 26 anos planejam celebrar o Halloween neste ano, segundo levantamento da YPulse. Os dados do Radar Scanntech também reforçam o avanço da sazonalidade em outubro, com destaque para a cesta de doces (bala, pastilha, caramelo mastigável, pirulito e chocolate/pastilha), que assume um papel central e extremamente relevante nessas datas. No 10º mês de 2024, a categoria atingiu o pico de faturamento sobre todas as demais datas do ano, crescendo 10,8% em comparação com a média anual. O consumo se concentra em momentos: Sábado após pagamento de salários: alta de 71,5% sobre a média do mês de outubro (responsável por 24,8% das vendas do mês); Véspera do Dia das Crianças: alta de 67,5% (responsável por 24,5% das vendas do mês); Dia de Halloween: alta de 44,5% (responsável por 19,1% das vendas do mês). Na semana do Dia das Crianças, o faturamento cresceu 9,5% em relação a 2023, com destaque para Caramelo Mastigável (subida de 10% em faturamento e de 2,8% em volume) e Bala/Pastilha (alta de 13,2% em faturamento e +9% em volume). Já na semana do Halloween, o faturamento subiu 5,1% frente a 2023, com papel principal para o Caramelo Mastigável (crescimento de 7,7% em faturamento e 1,3% em volume). Durante esse período, também se vê uma migração para missões de compra menores. 41,5% das compras são para consumo imediato (tickets de 1 a 5 itens), 41,2% para reposição (de 6 a 20 itens) e 17,3% para abastecimento (21 itens ou mais). Os números referendam: o "Mês das Crianças" de 2025 promete movimentar o varejo supermercadista e o e-commerce de forma ainda mais intensa. Porém, é preciso atenção com um público altamente segmentado (pais, responsáveis, famílias e até educadores), mas que não reduz as oportunidades. Redes que souberem usar seus dados para explorar perfis de clientes com ofertas personalizadas, storytelling envolvente e canais digitais otimizados estarão liderando o setor e seguindo um movimento que a indústria já percebe. Lançamentos direcionados: inovação e experiência do consumidor como foco das indústrias Diversas marcas já se movimentam para se destacarem no período, com apostas especiais para o Hallowenn, data em que fabricantes estimam aumento de 15% nas vendas. A Piracanjuba, por exemplo, apresentou recentemente as linhas Zquad e Pirakids Chicletin, direcionadas ao público infantil de uma forma geral. Movimentação semelhante foi feita pela Doces Boa Vista, com a comercialização de novos sabores de alfajores e biscoitos recheados. Para o o Dia das Bruxas, a Fanta lançou a edição especial "Fanta Mistério", inspirada em ícones do terror cinematográfico. A Panco produziu itens temáticos. A Florestal Alimentos pretende repassar 750 toneladas de doces para a celebração. A Docile, uma das grandes marcas do segmento de balas de gelatina, também ampliou seu portfólio para a data. "O Halloween é uma sazonalidade que existe no Brasil há muito tempo. Surgiu em 1990, através das escolas de idiomas. Mas ela alavancou bastante nos últimos 10 anos. Vem crescendo bastante, principalmente na região Sudeste. E é uma sazonalidade que agregou venda, ela não tirou venda do Dia das Crianças, que ainda é muito forte, mas ela trouxe uma venda adicional para o final do mês de outubro de uma categoria que é muito rentável", destaca Adriana Donelian, diretora Comercial e de Trade Marketing da Docile Alimentos, em participação no podcast "SV tá On". Já a Fini, outra líder do segmento, expandiu de forma agressiva sua coleção, focando na irreverência, com diversos novos produtos, o principal deles a collab com a Santa Helena, e a edição limitada da Paçoquita Fini Tubes, combinando a tradicional paçoca com a acidez dos doces da marca, como explica Breno Carvalho, gerente executivo de Marketing da Santa Helena Alimentos: "A collab das duas marcas líderes resultou em um produto delicioso e gerou buzz extraordinário, comprovando consistência na missão de surpreender nossos fãs com novidades emocionantes". "É sempre importante para nós estarmos presentes nessas datas, pois é mais uma forma de nos conectarmos com o consumidor. O Halloween, por exemplo, é a data ideal para ousar, seja no visual ou no sabor. Por isso, desenhamos uma linha que conversa com esse espírito lúdico, inesperado e divertido da ocasião. A ideia é proporcionar uma experiência sensorial completa, que começa pela embalagem e termina na memória afetiva de cada mordida", explica Thais Carminato, gerente executiva de Marketing da The Fini Company Latam. Não perca a chance! Aposte no "Mês das Crianças" A janela de oportunidade aberta em outubro é de grande potencial para o nosso setor. Mas para aproveitar ao máximo essa chance, é preciso estratégia e ações bem executadas, como por exemplo: Planejamento antecipado de sortimento: disponibilizar as novidades da indústria com antecedência, priorizando os itens que apresentam maior giro; Experiências no PDV: criar displays temáticos, degustações e ativações interativas focadas no público infantil, incentivando as compras por impulso e aumentando o ticket médio; Ofertas personalizadas: preparar kits para diferentes perfis, de pais e responsáveis a crianças e adolescentes; Comunicação eficaz: divulgar promoções de forma criativa, principalmente nos canais mais utilizados pelos mais jovens, especialmente a Geração Z; Retail Media: chegou a hora de negociar com indústrias parceiras que têm tudo a ver com as datas. Aproveita as dicas da matéria! (PARA SABER MAIS TAMBÉM SOBRE ESTRATÉGIAS DE RETAIL MEDIA, CLIQUE AQUI) O varejo supermercadista tem diante de si oportunidades concretas para aumentar vendas e engajar consumidores. O Dia das Crianças e o Halloween não devem ser vistos como eventos isolados, mas como um mês inteiro de oportunidades. Planejamento calculado de sortimento, comunicação, experiência e inovação pode converter todo o outubro em um período de resultados expressivos, reforçando a relevância dos supermercados como espaços de conexão, entretenimento e experiência.
16/09/2025
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O que torna o Brasil um gigante mundial em amaciantes - e como isso abre portas para negócios. Saiba mais aqui!
Um item de alto giro e que ocupa uma posição de destaque global: o amaciante. Segundo dados da Euromonitor International, o mercado brasileiro do produto cresceu 3,4% em 2024, chegando aos R$ 4,7 bilhões. Com esse resultado, o país ficou no Top-5 dos maiores consumidores. Em quarto lugar, o Brasil está atrás apenas de Estados Unidos, Japão e México. Ainda de acordo com a consultoria, a alta de consumo do item deve chegar a 36,2% até 2029, acima da média mundial, projetada em 30,5%. A força do setor é corroborada com dados do Radar Scanntech. Segundo o levantamento, nos primeiros sete meses deste ano, o amaciante registrou alta média de 5,45% em faturamento, com destaque para os meses de maio (+7,6%) e julho (+7,5%). Inovações: indústrias estão atentas ao avanço Em um segmento com tamanho crescimento é fundamental se diferenciar aos olhos dos consumidores. Por conta disso, as indústrias têm buscado cada vez mais inovar nos atrativos de seus produtos, incorporando novas tecnologias e experiências sensoriais. Novas fragrâncias, maior duração, atenção à ecologia, características anti-odor, são inúmeros pontos explorados. Um exemplo foi o lançamento do novo amaciante concentrado Mon Bijou Super Intenso, que procura alinhamento com as demandas do cliente, focando em novas fragrâncias, sustentabilidade e eficiência. Outra forma de diferenciação junto ao consumidor, e que gerou muita repercussão no varejo supermercadista, foi a collab entre Ypê e L’Occitane au Brésil, com o lançamento de dois amaciantes concentrados em edição limitada, com fragrâncias inspiradas nas linhas Ninfa das Águas e Brésil. A estratégia procurou ampliar a percepção de valor do produto, apostando na sensorialidade premium para captar a atenção dos clientes, como explica Marcela Mariano, CMO da Ypê: "Essa collab representa um movimento inédito no mercado brasileiro de amaciantes concentrados e se conecta diretamente com o nosso objetivo de ampliar a percepção de valor da linha, mantendo a acessibilidade como um dos nossos pilares". "Uma parceria, tão inusitada para o universo da beleza, que gera experimentação de alta perfumaria para novos consumidores", pontua André Abramo, head of Brand Strategy & Marketing Communications da L’Occitane Group. Gabriela Pontin, vice-presidente Comercial da Ypê completa: "O brasileiro valoriza performance, fragrâncias marcantes e inovação. E quando o consumidor busca esse tipo de produto, ele encontra na nossa marca que está presente em mais de 95% dos lares do país. Para o lojista, isso significa giro, venda garantida e mix certeiro na gôndola. Estar alinhado às tendências globais e, ao mesmo tempo, traduzir isso em colaborações inéditas como essa entre a Ypê e a Loccitane é o que faz da Ypê uma parceira estratégica para o varejo". Supermercadista, atenção às gôndolas! As constantes altas no faturamento do segmento de amaciantes apresentam uma ótima oportunidade, mas para aproveitar essa chance, é preciso estratégia: Diversifique o mix: com a procura de clientes por diferenciações na categoria é preciso incluir produtos concentrados, fragrâncias premium, edições limitadas e opções sustentáveis; Promova experimentação sensorial: praticamente todo cliente gosta de sentir a fragrância do amaciantes antes de comprar. Apostar em ações sensoriais, incentivando a experimentação, pode ajudar a provocar a compra por impulso, além de gerar percepção de valor; Visibilidade na gôndola: organizar os produtos com foco nas principais características, de forma atraente e com comunicação clara sobre diferenciais aumenta o giro da categoria e facilita o momento de decisão de compra do cliente; Realize ações de cross-selling: com a alta de vendas de amaciantes, apostar em combinações com outros produtos da cesta de Limpeza, como sabões em pó ou líquidos, alvejantes e itens complementares, criando kits e promoções pode, consequentemente, aumentar o ticket-médio. O atual cenário do segmento de amaciantes desenha uma grande janela de oportunidade para capitalizar o crescimento da categoria, aumentar o giro e o faturamento e fidelizar consumidores.
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