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Economia
Junho positivo: supermercados do RJ impulsionam o varejo com alta de 1,6%
O desempenho dos supermercados no Rio de Janeiro segue positivo, mesmo em um cenário desafiador para o varejo como um todo. Dados do PMC/IBGE mostram que, em junho de 2025, a receita dos supermercados fluminenses cresceu 1,6% em termos reais, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o terceiro mês consecutivo de alta, sobre uma base de comparação já elevada (+2,4% em junho de 2024). “O setor de supermercados segue desempenhando acima da média do varejo e mostra resiliência mesmo diante de quedas em outros segmentos, como combustíveis e vestuário. Esse crescimento contínuo evidencia a capacidade do setor de se adaptar e atender à demanda dos consumidores”, afirma William Figueiredo, consultor econômico da ASSERJ. De acordo com o especialista, o desempenho positivo dos supermercados ajudou a limitar a queda de 2,9% observada no varejo fluminense em junho, puxada principalmente pelos setores de combustíveis (-10,6%), vestuário e calçados (-8,8%) e equipamentos de informática e comunicação (-6,1%). “Pelo 24º mês consecutivo, os supermercados performaram melhor que o varejo como um todo no Rio, consolidando o setor como um dos mais estratégicos da economia local”, destaca Figueiredo. Em nível nacional, a receita dos supermercados se manteve estável (+0,0%), com crescimento em oito das doze unidades da federação pesquisadas pelo IBGE, incluindo destaque para o Distrito Federal (+4,2%) e queda no Espírito Santo (-1,9%). O Rio de Janeiro apresentou o quinto maior resultado estadual em junho e o melhor desempenho da região Sudeste. No acumulado do primeiro semestre de 2025, a receita dos supermercados fluminenses também apresentou crescimento real de 1,6%, desacelerando em relação ao mesmo período de 2024 (+5,7%). “O ritmo mais moderado do crescimento não diminui a importância do setor para a economia local. Ele continua sendo um pilar fundamental para o varejo fluminense e para a manutenção da oferta de produtos essenciais à população”, explica Figueiredo. Segundo o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, os números reforçam a resiliência e a relevância estratégica do setor. “Mesmo com um início de ano desafiador para o varejo como um todo (-2,1% no acumulado até junho), os supermercados demonstram que conseguem equilibrar demanda, logística e gestão eficiente, garantindo resultados consistentes”, conclui.
13/08/2025
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Como se reinventar sem perder a identidade? Confira cases e dicas!
O segundo dia do Conecta Varejo 2025 começou com a palestra “Marcas em movimento, a reinvenção como estratégia”, reunindo Vanessa Gordilho, CMO da Vibra; Luís Arruda, VP Comercial e Marketing da Porto; e mediação de Amanda Graciano, CEO da Trama. Em um mundo em constante mudança, estar em movimento e saber se reinventar de forma estratégica é fundamental para acompanhar as novas necessidades que vão surgindo na sociedade como um todo. Marcas atentas a esses movimentos e abertas às suas próprias reinvenções não ficam para trás! Essa palestra foi sobre isso! Luís Arruda ressaltou que a mudança de posicionamento da Porto busca ampliar horizontes e fortalecer a conexão com o consumidor. “A Porto sempre esteve na vanguarda e à frente do setor no país. Nos últimos anos, evoluímos para ser muito mais que uma seguradora, nos tornando uma empresa com um grande ecossistema de produtos, serviços e soluções para todos os momentos da vida. Queremos expandir nossos negócios oferecendo experiências fantásticas para as pessoas sem abrir mão da nossa essência”, afirmou. Ele destacou ainda a importância de manter a identidade no processo de reinvenção. “Pretendemos atuar de forma mais ampla em temas e segmentos mais diversos, mas as verticais seguirão conectadas, buscando sinergias em soluções e produtos. Tudo sem perder a qualidade do atendimento e a parceria com os corretores, que fazem parte da nossa identidade”. Arruda acrescentou que a inteligência artificial já está presente em diversos serviços da companhia, “desde a personalização de ofertas até o atendimento, ajudando a ganhar agilidade e precisão sem perder o toque humano”. Vanessa Gordilho falou sobre a transformação constante como motor para impulsionar negócios. “Transformação tem que ser do bem para o bem”, disse. Ela também reforçou a necessidade de se manter alinhada à cultura e aos valores da marca: “Queremos ser reconhecidos como uma companhia inovadora, que utiliza as mais recentes tecnologias para oferecer soluções energéticas eficientes e sustentáveis”. Segundo ela, a inteligência artificial também faz parte dessa evolução, “permitindo otimizar processos, prever demandas e oferecer soluções mais inteligentes para nossos clientes”. Para ela, o sucesso da reinvenção está em equilibrar tradição e inovação. “Queremos ser uma empresa mais inclusiva e diversa, que valoriza seus colaboradores e contribui para o desenvolvimento das comunidades nas quais atuamos”. A troca de experiências entre os executivos mostrou que reinventar marcas é um processo que exige coerência, propósito e conexão genuína com as pessoas. Supermercadistas, vocês estão atentos às mudanças de hábitos da sociedade? Elas impactam nos negócios e ter agilidade para se adaptar e atender essas mudanças é sair na frente! Para isso, nós, da ASSERJ, estamos sempre compartilhando conteúdos relevantes, promovendo eventos enriquecedores e estratégicos e lado a lado com vocês nessa missão de desenvolver o setor! Vamos juntos!
13/08/2025
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Tem associado no Rio Innovation Week | Conecta Varejo. Saiba qual!
Com DNA 100% digital, o SPID, rede de mercados de proximidade da Cencosud Brasil, marca presença novamente no Rio Innovation Week 2025, realizado de 12 a 15 de agosto no Píer Mauá, na Zona Portuária do Rio de Janeiro. Com expectativa de receber mais de 180 mil visitantes, o RIW se consolida como o maior evento global de tecnologia e inovação. Em um estande de 30 m² no Armazém 3, próximo ao Palco Conecta, claro, o SPID combina conveniência e tecnologia a favor da experiência do cliente. O espaço oferece mais de 100 produtos para consumo imediato e conta com um totem interativo com jogo da memória e brindes exclusivos. Os visitantes também podem baixar o app SPID, se cadastrar e conhecer os serviços que têm facilitado o dia a dia de milhares de clientes na cidade. “Participar do Rio Innovation Week | Conecta Varejo é uma oportunidade de mostrar como o SPID une tecnologia, agilidade e conveniência para atender ao consumidor onde ele está. Queremos estar cada vez mais presentes na vida das pessoas, criando experiências práticas e inovadoras e fortalecendo nosso propósito de servir de forma extraordinária em cada momento”, afirma a Cencosud Brasil. O serviço das lojas SPID funciona diariamente, incluindo fins de semana e feriados, das 8h às 21h, com entregas em até 30 minutos. O mix inclui desde lanches prontos e carnes para churrasco até snacks, bebidas geladas, produtos de higiene e limpeza, sempre com preços competitivos. Nossos associados sempre conectados às necessidades e experiência dos consumidores!
13/08/2025
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Por dentro da asserj
"A personalização virou uma commodity", estratégias para alavancar a hiperpersonalização e aumentar vendas
O Rio Innovation Week é um verdadeiro celeiro de ideias para aplicar no dia a dia do varejo supermercadista. E aproveitar essas oportunidades pode fazer surgir um insight antes desconhecido e transformar suas estratégias e fazer o seu negócio crescer ainda mais. Uma dessas tendências abordada nesta terça-feira, 12 de agosto, no palco Innovation Retail Talks é "A Era da Hiperpersonalização", dissertada por Pedro Scripilliti, area manager da Connectif. "A personalização não é mais suficiente. O consumidor está mais exigente, mais imediatista e sobrecarregado de informação. A personalização virou uma commodity e o que se torna o diferencial do mercado é o que se pode trazer para melhorar sua conversão, sua venda ou seu produto. Quando falamos de junção de dados para hiperpersonalização estamos falando de todo o ecossistema da marca", destaca Pedro Scripilliti. Hiperpersonalização: eficiência, diferenciação e conversão O palestrante frisou a importância de sempre ter, de forma imprescindível, um foco primordial: o cliente no centro das estratégias. "No cenário atual, a hiperpersonalização e eficiência são fundamentais. Se você não fizer diferente, o concorrente fará. Se o cliente tem uma má experiência, ele vai para outra loja. Só que hoje isso é muito mais rápido. Se você perde esse timming, você perda venda e cliente. As estratégias precisam ser ainda mais eficientes e focadas. A hiperpersonalização nada mais é do que avançarmos nos dados que já temos. Pegarmos tudo que podemos fazer com inteligência artificial, automação, e potencializar os dados que temos do nosso consumidor, oferecendo experiências únicas e individualizadas. Isso é o game changer para você fidelizar o consumidor". Benefícios e problemas: atenção aos desafios Pedro Scripilliti também pontuou as vantagens e os pontos de atenção necessários para uma estratégia eficaz de hiperpersonalização: "Quais os benefícios essenciais da hiperpersonalização para o negócio? Primeiro, o aumento da conversão, com melhora de comunicação, sem perder o cliente no meio da jornada. Depois, engajamento. Se você não engajar o consumidor na sua cultura, seu concorrente o fará. Terceiro, redução de churn. Todos os negócios brigam hoje para não perder cliente. Todos investem. Se você investe, sua concorrência também investe. A questão é quem planeja melhor, quem melhora o engajamento. Na sequência, obviamente, ofertas de produtos mais relevantes, o produto certo para a pessoa certa. Em quinto, a experiência mais fluida, uma jornada mais completa, de ponta a ponta da venda. E, por último, o atendimento mais eficiente". "Por exemplo, mapear a jornada de ponta a ponta, seja no físico ou no online. Saber qual cliente deixou qual produto em um carrinho e não concluiu uma compra. Para, posteriormente, ofertar esse mesmo produto a esse cliente, um parente, como uma sugestão de presente, e concretizar em venda o que seria uma oportunidade perdida. Isso só é possível na hiperpersonalização, com conhecimento profundo do seu consumidor. Conhecer o seu cliente é o básico", prosseguiu o palestrante. Scripilliti continuou pontuando as dificuldades da estratégia: "Os grandes problemas: dispersão nos dados em diversas ferramentas, é preciso ter um centralizador; falta de estratégia de CRM; segmentações estáticas, como só atender um cliente se ele comprar. É preciso se comunicar com o cliente que não é ativo e convertê-lo; jornada não automatizada. Não adianta ter as melhores plataformas se você não comunica de forma eficiente; e, claro, eficiência do time de tecnologia". Hiperpersonalização não é apenas venda, é fortalecimento de marca: conheça o seu cliente O palestrante frisou a importância de conhecer o cliente, não apenas as preferências de compra, mas hábitos, histórico e tudo que influência em seu dia a dia, com atenção especial a forma de comunicação: "Conectar-se com todo o seu tráfego, inclusive os usuários anônimos. É preciso impactá-lo de alguma maneira, claro, respeitando a LGPD. É possível falar com esses usuários anônimos, tanto quando com o conhecido. Isso é rastrear e ativar os dados de cada cliente em tempo real. Se um cliente comprou, você corta a comunicação de 'compre agora'. Isso frustra o consumidor. Essa comunicação é extremamente importante. É preciso também segmentar a audiência de forma inteligente. Use seus dados, eles estão à sua mão em sua base de cadastros. Personalize conversas, um chatbot não precisa ser chato. Ensine a ferramenta, seja qual for a que você utilize, a se comportar como um agente seu. Oferecer experiências omnicanal. É necessário conhecer o seu cliente e saber por qual meio ele se comunica mais. Não adianta enviar um e-mail para um indivíduo que não o usa. Temos que conhecer os hábitos para ter uma hiperpersonalização eficiente. E, para isso, temos que analisar o passado do cliente, entender o presente dele e prever o futuro". Capacitação: o elo essencial Ainda que uso de inteligência artificial e ferramentas de automação sejam um passo sem retorno, só elas não bastam. É preciso estar sempre atualizado: "A tecnologia é só um meio de comunicar. Nada adianta se a comunicação não for fluida. Estamos evoluindo muito rápido. A evolução é muito clara e quem não interagir com ela, estará perdendo espaço no mercado. A inteligência artificial só vai substituir quem não se atualizar. Precisamos aprender a usar as ferramentas para nos diferenciar e conhecermos nosso cliente, seja na loja física, seja na loja online", encerrou Pedro Scripilliti. A hiperpersonalização está redefinindo o relacionamento entre marcas e consumidores. É preciso unir dados, utilizar ferramentas e criar conexões únicas e relevantes. O foco no cliente tem se tornado cada vez mais fundamental para o sucesso dos negócios, e o varejo supermercadista não foge à regra. É extremamente relevante construir uma base de dados clara, organizada e completa, analisando todas as informações disponíveis para comunicar da melhor e mais personalizada forma possível. Esse pode ser o passo para converter alguém que não é seu cliente ou é casual em um consumidor fidelizado.
12/08/2025
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Retail Media na prática: saiba como supermercados estão monetizando dados e audiência
Na última palestra desta terça-feira (12), a trilha de Retail Media do palco Conecta Varejo trouxe ao centro da discussão um tema cada vez mais relevante no setor: como o varejo brasileiro está monetizando dados e audiência para gerar novas receitas e fortalecer o relacionamento com a indústria. Participaram Roberta Becker, diretora de marketing do St. Marché, e Amanda Vasconcelos, diretora do Hiperideal Supermercados, com mediação de Fábio Amorim, CEO da Pixel Retail. O ponto de partida foi claro: compreender esse novo cenário é essencial para ampliar a rentabilidade e criar parcerias mais estratégicas. Roberta Becker destacou que a estratégia vem dando resultados concretos. “A gente prova o valor do nosso cliente. Temos acesso a dados transacionais e comportamentais que mostram o que, quando e onde ele compra, além de entender o porquê daquela escolha. Isso tem muito valor para a indústria”, afirmou. Ela reforçou que o uso inteligente desses dados permite um nível de segmentação sem precedentes. “Ao invés de um tiro de canhão em mídia massiva, conseguimos dar um tiro de sniper, direcionando mensagens hiperpersonalizadas para perfis específicos”, disse. Segundo Roberta, isso aumenta taxas de conversão, reduz o custo de aquisição e entrega mais valor para o parceiro industrial. Amanda Vasconcelos, por sua vez, abordou o potencial de ampliar o uso da mídia dentro das lojas. “Por que não pegar parte da verba que hoje vai para elevadores ou outdoors e investir no ponto de venda, onde o consumidor efetivamente decide a compra?”, questionou. Ela citou parcerias com escolas e empreendimentos locais como exemplos de novas fontes de receita, aproveitando a grande circulação e a capacidade de segmentar públicos com precisão. Roberta ainda ressaltou que o grande diferencial do St. Marché está no relacionamento próximo com o cliente. “O nosso principal asset é o cliente. Conversamos com Classe AB em São Paulo e temos taxas de recorrência muito altas. Essa intimidade não é comum nos grandes players”, disse, lembrando que produtos e experiências são pensados para fazer parte do dia a dia do consumidor. Amanda concordou, acrescentando que o critério na escolha dos produtos e campanhas é fundamental. “Não é qualquer item que colocamos em destaque. Trabalhamos muito com produtos de maior margem ou que precisam de um cliente mais específico, construindo campanhas 360° em parceria com a indústria”, explicou. Para ela, redes regionais têm a vantagem de testar e ajustar estratégias de forma mais ágil do que grandes redes. Ao final, a mensagem da palestra foi unânime: o varejo que souber usar dados de forma estratégica, com personalização e relacionamento próximo, poderá transformar sua audiência em um ativo de altíssimo valor — tanto para a própria operação quanto para a indústria e parceiros externos.
12/08/2025
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Por dentro da asserj
"Se o cliente é multicanal, o vendedor também precisa ser", a revolução poderosa do Live Commerce, em bate-papo mediado por associado da ASSERJ. Saiba quem!
O palco Conecta Varejo, da ASSERJ, trouxe, nesta terça-feira, 12 de agosto, um dos temas mais promissores e transformadores do varejo moderno, a nova fronteira das vendas: o Live Commerce. De transmissões em canais de TV à revolução digital, a modalidade transforma, desde a década de 90, o relacionamento entre marcas e consumidores. Em uma verdadeira viagem no tempo, do passado televisivo aos aplicativos do presente e às tecnologias do futuro, o palco do nosso setor mostrou, na conversa entre Rodrigo Farah, head de marca, mídia e social commerce da Shopee, e o lendário Ciro Bottini, do Shoptime, referência no varejo televisivo brasileiro, como o ato de vender se reinventa sem perder o cerne de sua essência: encantar o cliente. Agora, porém, ampliado pelo comportamento do consumidor digital e seu potencial de engajamento e conversão. E esse encontro foi mediado por Paulo Drago, CEO Hortifruti Natural da Terra, o que reforça a representatividade dos associados ASSERJ no Rio Innovation Week / Conecta Varejo e destaca a importância e força do nosso setor. Live Commerce: uma revolução veloz e poderosa Segundo Rodrigo Farah, o Live Commerce já é realidade consolidada no Brasil, com resultados impressionantes: "Hoje, na plataforma, mais de 90% de todas as vendas que acontecem no aplicativo por dia são de vendedores brasileiros. De vendedores brasileiros para consumidores brasileiros. E um outro ponto é que a gente já bateu três milhões de vendedores brasileiros cadastrados no nosso aplicativo. Tudo isso em menos de cinco anos desde a chegada da Shopee ao Brasil. Mais de um terço da população brasileira entra em nosso aplicativo todo mês pra fazer suas compras, assistir uma live, procurar o melhor benefício". "Nós temos um site, só que 95% das vendas acontece no nosso aplicativo. E dessa forma, conseguimos oferecer uma experiência de compra muito mais simples, mais intuitiva, e com melhores ferramentas para o usuário poder fazer a sua organização. Nosso branding é muito forte, fazemos personalizações com estratégias hiperlocalizadas. Nós trabalhamos com grandes embaixadores, como por exemplo, a Xuxa, a Ludmila, o Terry Crews, o americano mais brasileiro de todos", prosseguiu Farah. O head de marca, mídia e social commerce da Shopee ainda destacou: "Na nossa plataforma, vendedores aumentam vendas em 10x em dias de lives versus dias sem live. Temos cases que chegam a ter 1000% de aumento no faturamento em uma live, às vezes sem celebridades, sem ninguém famoso, só pelo fato de trocar interações com o usuário ao vivo. Vemos, na prática, que as vendas realmente aumentam bastante. Hoje, tem basicamente três tipos de lives dentro da nossa plataforma. A primeira é a do perfil oficial. Na sexta passada, por exemplo, o Ciro Bottini fez uma live de duas horas conosco. Ele conseguiu 104 milhões de likes. Isso é uma maneira de engajar. Promovemos também um desafio geral, que quanto mais lives o cliente assistir, um desconto novo acaba sendo liberado pelo usuário. Aí eu faço comparação, quantos canais de televisão existem por aí? Na Shopee você vai encontrar lives de eletrônico, de moda, de produtos para casa, de tudo. Já contamos com mais de 5 bilhões de visualizações e 30 bilhões de lives. O número de visualizações é maior do que o de engajamento. Esse é o funil normal do marketing, só que não no Live Commerce. Eu posso afirmar, sem dúvida, que é a ferramenta com maior potencial de engajamento em qualquer aplicativo de marketing. Temos uma taxa de seis lives para cada visualização. Esse é o potencial de engajamento, de como as pessoas se engajam mesmo ali, e não só compram, o Live Commerce pode ser um grande aliado para construir comunidades e para aproximar o usuário da marca". "Uma câmera e um microfone. Pronto, posso fazer a minha live no meu Instagram, plugada na plataforma. Tem que fazer. Porque é mais um canal de vendas. Não será o único. Mas é mais um canal de vendas. Um canal que proporciona chegar perto do cliente. Isso é hábito. Uma empresa para vender mais tem que ter vários canais de contato com o cliente. É preciso apresentar algo diferente daquilo que você já mostra no dia a dia. Produto novo, a curadoria de produtos é fundamental, você pode fazer uma live maravilhosa, bem iluminada, com um vendedor que fala bem, mas se o produto estiver errado, mal precificado, não vai vender. Tem que entregar algo diferente na sua live, com algumas ofertas também diferentes, e recompensas", pontuou Bottini. Paulo Drago concluiu: "Com o Live Commerce, você consegue eliminar uma série de barreiras que talvez numa página você não consiga. Onde você consegue explicar o produto, mostrar as qualidades, os atributos, experimentar o produto. Esse é o grande diferencial em relação a outros formatos online". Live Commerce: um conceito antigo que se reinventa O apresentador Ciro Bottini ressaltou: "Quando surgiu o ShopTime, eu pensei, estamos evoluindo para entregar produtos na casa de todos os brasileiros. Isso já foi uma mega evolução. E o ShopTime, na época, super inovador, disruptivo. Até hoje, aliás, trazemos uma memória afetiva incrível. Durante o período analógico, pouca coisa mudava, era da natureza da comunicação. Aí veio o digital, veio o YouTube, a conexão. O digital é evidentemente uma evolução sensacional, com muitas ferramentas incríveis para encantar mais o cliente, para chegar nele, para ter uma projeção maior, para impactá-lo de maneira mais eficiente. Eu sinto que a essência da venda, seja no analógico, no digital, na TV, no app da Shopee, ela é a mesma, e um bom produto, bem precificado, que vai ao encontro do gosto do consumidor. E, claro, um bom vendedor que saiba comunicar os benefícios daquele produto e convencer o cliente, encantar o cliente. É uma evolução sensacional, mas a essência se mantém a mesma, encantar o cliente". "O Live Commerce não é necessariamente uma novidade. Rádios nos anos 40, nos Estados Unidos, já faziam. Isso é algo que já tem quase um século. O mais importante hoje é que a maioria das lives acontecem nos aplicativos. Eu cresci vendo o Ciro vendendo no ShopTime. O que acontece de diferente é que essas lives hoje acontecem no aplicativo de vendas, porque o consumidor não tem mais que clicar, fazer cadastro, sair do site. É só clicar e comprar. Live Commerce nada mais é do que vendas on time, onde o usuário vê o produto, tira dúvidas, tem acesso a descontos", salientou Rodrigo Farah. IA, automação... o mais importante segue sendo: um bom vendedor Apesar de todos os receios com o avanço da tecnologia, os palestrantes foram unânimes em afirmar: o bom vendedor será sempre essencial. "A venda calorosa, humanizada, é quando o vendedor olha no olho, consegue se conectar emocionalmente. A venda é um processo emocional, não tem jeito, não é racional, é quando você vai além de falar sobre atributos de produtos, é muito mais. É quando você consegue colocar aquele produto na vida do cliente sem ele perceber, sem ele se sentir enganado, não é o vendedor que empurra, é o vendedor que encanta, se conecta, cria uma identificação. A pessoa gosta quando o vendedor é bom, não fica batendo no preço o tempo todo, é um processo orgânico e natural. Não é fácil, mas é totalmente possível. O vendedor humanizado, que conecta, que sabe vender com uma pegada emocional, esse tipo de vendedor nunca será substituído pelo robô, pela IA. O vendedor, sempre mantendo aquele espírito criativo, humano, caloroso, gente como a gente. Ao vivo tem um ser humano do outro lado, sorridente, simpático, alegre, cativante e pegando aquele produto e testando sem nada falso. É tudo verdade. E ele ainda se conecta com o cliente e a audiência sobe. Quando o cliente gosta do vendedor, ele para pra ver, seja qual for o produto. E se esse vendedor também souber entreter o cliente falando dos atributos e dos benefícios do produto e fazendo a venda com as técnicas certas, gatilhos, fechamento, CTA, vai vender. Porque é muito mais agradável ver alguém mostrando o produto do meu produto estático na tela do computador. Agora, por trás, no backoffice, na tecnologia, a IA já dominou", explicou Ciro Bottini. Rodrigo Farah pontuou: "O segredo é integrar a inteligência artificial com o ser humano. O brasileiro gosta de ficar no celular, o brasileiro gosta de assistir um bom conteúdo dentro de um aplicativo, e a Shopee oferece isso, mas eu acho que um detalhe sempre importante, que o consumidor de lives também está sempre em procura de um bom preço. Mas é preciso um bom vendedor para realizar esse encantamento, entreter a pessoa, e por trás uma plataforma que ofereça benefícios e facilidades. Quando o cliente sabe que você vai mostrar oferta, oferta, oferta, seja o que for, ele estará sempre ligado no seu canal, esperando", disse Rodrigo Farah, da Shopee. Dica valiosa: seja multicanal e fidelize "Não adianta falarmos de um aumento do percentual de vendas de Live Commerce dentro do comércio inteiro brasileiro, se não falarmos também do aumento de lives, do aumento das marcas acreditando nesse formato, do treinamento dos vendedores ou das pessoas que representam essas marcas, isso caminha lado a lado. Não depende só do consumidor, depende também das próprias marcas dos vendedores apostarem nesse formato, se prepararem. Não tem uma categoria que se descole, todas vendem muito. Você tem que testar. É por isso que eu indico, não parem de fazer lives e ver o que o consumidor está gostando. O negócio não é só vender os produtos que estão na live. É atrair gente para a tua marca. Para fidelizar, porque o cara pode entrar na sua live, ver um produto legal, mas não quer aquele produto, só que ele vai navegar na sua loja e comprar outra coisa", disse o head de marca, mídia e social commerce da Shopee. Ciro Bottini completou: "Se o cliente é multicanal, o vendedor tem que ser multicanal. No digital, offline, TV, loja, faz live, tudo se complementa. O importante é falar com o cliente e encantá-lo, agradá-lo, seja qual for o ponto de contato". Paulo Drago finalizou: "Se o cliente estiver na frente da loja, talvez ele prefira entrar na loja. Se ele estiver em casa sentado no sofá, talvez prefira comprar online. E olha que é um negócio que depende muito de qualidade, de frescor. Então, pra comprar online sempre achamos que o cliente não ia querer comprar. E o que vemos é que não é assim. Ele também compra e compra bastante nisso. Online só dá para escalar mais. E passa muita segurança, porque a curadoria que fazemos é muito rigorosa pra trazer sempre os melhores produtos pros nossos clientes". Alerta: esse movimento não vai parar "Eu vi muito que na China o webcomércio é gigantesco, na verdade, no Sudeste da Ásia inteiro. Vemos plataformas de marketplace que vendem mais de 30% do faturamento por meio do webcomércio . A gente espera que até 2030, quase US$ 4 trilhões sejam vendidos, por meio de lives ao redor do mundo, só pra ter uma ideia. É algo que está crescendo, e que no Brasil também está sendo cada vez maior", destacou Rodrigo Farah. Bottini frisou: "Vendo o panorama de hoje, tendo a acreditar que a coisa só vai crescer. O brasileiro é muito conectado e gosta de ficar no celular o dia inteiro, gosta de ver as pessoas falando de produtos e gosta de comprar. E, o mais importante ainda, cada dia mais empresas acreditam no formato do Live Commerce, fazendo lives todos os dias". "As taxas são exponenciais, brutais, e provavelmente não vão parar de crescer por alguns anos", encerrou Paulo Drago. A mensagem é clara: não há mais espaço para não estar ao vivo e próximo do cliente. O Live Commerce ainda está só no começo de sua evolução e é urgente se adaptar à essa realidade. Mesmo com toda a evolução digital, o sucesso no varejo continuará sendo sobre relacionamentos humanos, emoção e experiência e é preciso saber se posicionar nas novas ferramentas.
12/08/2025
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Como marcas centenárias permanecem relevantes no mercado?
Na sétima palestra do palco Conecta Varejo, durante o Rio Innovation Week, Patrícia Rodrigues, CEO da Mais Que Isso, trouxe insights valiosos sobre um desafio que intriga empresas há décadas: como marcas centenárias conseguem se manter vivas, atuais e admiradas em meio a mudanças rápidas no comportamento do consumidor. Patrícia abriu sua fala reforçando que a longevidade de uma marca não é fruto do acaso, mas sim de uma gestão estratégica contínua. "Uma marca só chega aos 100 anos se souber se reinventar sem perder sua essência", afirmou, destacando que a tradição e a inovação devem caminhar juntas. A executiva também relembrou que marcas icônicas não se sustentam apenas pela memória afetiva dos consumidores. "É preciso estar presente na vida das pessoas hoje, não apenas no passado. Isso significa se adaptar aos novos canais, às novas formas de consumo e, principalmente, aos novos valores que a sociedade abraça", reforçou. Outro ponto de destaque foi a importância da escuta ativa. Patrícia ressaltou que empresas centenárias que continuam relevantes são aquelas que entendem seu público de forma profunda e conseguem criar conexões genuínas. "O consumidor quer sentir que a marca fala diretamente com ele, entende suas dores e compartilha de suas causas", disse. Ela também enfatizou que, mais do que produtos de qualidade, a permanência de uma marca no coração das pessoas depende de oferecer experiências memoráveis. Isso envolve desde o atendimento até a personalização de serviços, passando por interações consistentes e coerentes em todos os canais. "Hoje, a experiência do cliente é tão importante quanto o produto. É ela que constrói laços duradouros e transforma consumidores em defensores da marca", destacou. Encerrando sua participação, Patrícia lembrou que a solidez conquistada ao longo de décadas deve ser usada como alicerce para a inovação — e não como motivo para se acomodar. "A história é um ativo poderoso, mas não garante o futuro. É preciso inovar sempre, com propósito e coerência", concluiu.
12/08/2025
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Por dentro da asserj
"Não esquecer do passado, viver o presente e nunca deixar de olhar para o futuro", confira a abertura oficial do Rio Innovation Week
As palestras já iniciaram, os corredores já foram tomados de expositores, palestras e visitantes. O Rio Innovation Week / Conecta Varejo já começou. Mas para simbolicamente "cortar a fita", foi realizada a Cerimônia de Abertura do RIW 2025 na Plenária, sediada no Galpão Kobra, nesta terça-feira, 12 de agosto. A mesa, formada por diversas autoridades, foi aberta pelo presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, cofundador do Rio Innovation Week. "Sejam muito bem-vindos à 5ª edição do Rio Innovation Week. Obrigado pela presença de cada um de vocês. Queria começar agradecendo a presença de todas as autoridades, palestrantes, ouvintes e a todos da equipe que faz esse evento possível. O RIW nasceu no meio da pandemia. Hoje ele transforma o Rio na capital mundial da inovação por 4 dias. Nada foi fácil. Governador, prefeito, estávamos juntos na primeira edição, mas estávamos sob jugo da Covid e não sabíamos se o evento aconteceria, mesmo estando já montado. E chovia muito, a obra não andava, a tensão era enorme... ainda assim, tivemos uma primeira edição já muito grande. O Rio nasce já um elefante, mas um elefante bebê. E fomos nos aperfeiçoando, passando por muitas coisas. Isso só foi possível pela colaboração de alguns. Nosso primeiro patrocinador, a Fecomércio. E aqui, faço uma pausa muito emocionada para relembrar nosso querido Júlio Cezar, do SEBRAE, que em nosso primeiro evento subiu nesse mesmo palco e disse: 'acabo de voltar de um dos maiores eventos de tecnologia no mundo e o evento de vocês não deve nada para ninguém'. Isso na nossa primeira edição, quando tivemos tantos percalços, tantos quebra-molas e tantas dúvidas, porque ninguém faz um evento desses sem dúvidas. E nesses processos nos agarramos em alguns pilares. Como o governador Cláudio Castro, que abraçou o evento, um grande entusiasta da nossa ideia. Do prefeito Eduardo Paes, que está trazendo para o Rio de Janeiro a veia, a pegada, como dizem os mais novos, o match, como dizem os mais novos ainda, da tecnologia e inovação. É um trabalho incansável ao lado do vice-prefeito Eduardo Cavalieri. Porque cada vez que vocês trazem inovações para o Rio de Janeiro, estamos falando de todo o ecossistema e isso é muito importante e nos dá muito orgulho", ressaltou Fábio Queiróz. O presidente da ASSERJ ainda frisou: "Eu olho para o futuro. eu venho do setor de supermercados. Muitos de vocês sabem, sou presidente da ASSERJ e sou o primeiro vice-presidente da ALAS. E pensamos muito no futuro. O supermercado do futuro... você vai baixar um aplicativo, ver se tem vaga no supermercado para estacionar, ver se está cheio, se está vazio. O pagamento será feito por aplicativo. E é isso que a Rio Innovation Week, paralelamente, se propõe, a olhar para o futuro, a inspirar. Mas qual é o papel de cada um de nós? É entender o avanço da tecnologia através do olhar ético. O ser humano precisa estar no comando. A privacidade precisa ser respeitada. A formação de novas tecnologias precisa respeitar a responsabilidade social. As empresas que aqui estão precisam ter esse olhar e, por isso, a RIW se propõe a ter esse olhar ético. O nosso papel é não esquecer do passado, viver e se adaptar ao presente e nunca, jamais, deixar de olhar para o futuro. Nós estamos muito orgulhosos. Muito obrigado a cada um de vocês". Bruna Reis, diretora executiva do Rio Innovation Week 2025, também destacou: "O objetivo do Rio Innovation Week é conectar mundos diferentes. A ciência e a cultura, o setor público e as start-ups, o global e o local, o que já é realidade e o que ainda é um sonho conectarmos por aqui. É sobre colocar lado a lado um prêmio Nobel da Paz e um criador de conteúdo digital, um filósofo e o maior engenheiro de inteligência artificial do mundo, uma atleta olímpica e um líder indígena. E ver tudo que pode nascer a partir desse encontro. Mais do que números, o que queremos é movimento. Movimento de ideias, de negócios, de pessoas". Autoridades presentes Dentre as autoridades que manifestaram seus depoimentos sobre o Rio Innovation Week, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Antônio Florencio de Queiroz, pontuou: "Esse é um evento que se consolidou. Um encontro que é o futuro com consciência e responsabilidade. Nessa quinta edição, o tema, 'O olhar através da ética', não é só tão presente e tão necessário, mas nos convida a refletir sobre o impacto das nossas escolhas e o papel da inovação em um mundo de conjunturas aceleradas. Discutir inovação também é discutir para quem, como e por que inovamos. É pensar em soluções que promovam o desenvolvimento econômico, inclusão social e sustentabilidade, sem perder de vista os valores que sustentam uma sociedade justa". Já Ricardo Wagner de Araujo, diretor executivo de Governança da Petrobras, representando a presidente da estatal Magda Chambriard, focou ainda mais no olhar sobre o futuro: "O RIW se consolidou como uma importante conferência global sobre tecnologia e inovação e seus impactos no futuro. É com satisfação que parabenizamos a organização deste evento de relevância mundial. O tema proposto hoje, com foco na ética, nos convida a uma reflexão fundamental sobre como podemos garantir que o progresso tecnológico seja um instrumento de inclusão, evitando a ampliação das desigualdades. Vivenciamos uma era de transformações significativas. A inteligência artificial, a automação, a biotecnologia e outras ferramentas poderosas estão alterando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos. Essas tecnologias têm o potencial de expandir o acesso à saúde, à educação e à energia, promovendo a inclusão de forma inédita. Contudo, também apresentam riscos, como o aprofundamento de desigualdades e a exclusão de grupos marginalizados. A tecnologia, em si, não é intrinsecamente ética ou antiética; ela reflete os valores de seus criadores, reguladores e usuários. Por essa razão, o papel das lideranças nunca foi tão crucial. Líderes precisam ser, além de competentes, conscientes, compreendendo que inovação sem responsabilidade é um caminho para a exclusão, e que eficiência sem equidade representa um progresso ilusório. É imprescindível assegurar que o avanço tecnológico seja um instrumento de inclusão, e não um fator de ampliação das desigualdades. Que tipo de legado queremos deixar para as próximas gerações? A resposta está em nossas mãos". Juliana Benício, secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação de Niterói, representando o prefeito do município Rodrigo Neves, afirmou: "É muito bonito ver o nosso estado unido em prol da inovação. Nos atuais tempos a inovação nunca decepciona, sempre mostra que o nosso futuro é promissor. A economia do conhecimento, a inovação, é um processo indissociável da sobrevivência no mercado. Para isso, precisamos preparar nossos agentes econômicos para esse futuro". "Há um ano eu vinha nesse mesmo local aqui, junto com o Fábio, fazer a abertura do Rio Innovation Week. A cada ano que passa, vemos um evento cada vez maior. Competência de vocês organizadores, que fala por si só. Hoje vemos a extensão. Não tinha mais para onde crescer? Colocaram um navio. Eu tenho absoluta certeza que na 20ª edição, essa frente aqui da Baía de Guanabara estará fechada com diversos navios para que possamos contemplar a todos", exaltou Anderson Moraes, secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação. O almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha, retificou: "A inovação transcende fator diferencial, afirma-se alicerce do progresso humano. O contexto geopolítico, interligado por complexas redes de informação e por evolução tecnológica sem precedentes, avança para a configuração de novas estruturas econômicas, sociais e culturais. Nesse contexto, redefine-se a essência e relevância dos Estados que lograrão converter ciência em soluções tangíveis, tecnologia em prosperidade e ideias em vetores de desenvolvimento sustentável. Serão sobretudo vértices decisórios e delineadores do século XXI. O Brasil, detetor de vasto território, pluralidade cultural e econômica. De juventude dotada de um notável vigor criativo em serra potencial similar para a condição de uma dinâmica e difusa transição. O verdadeiro esteio reside em compreender que inovação não se sustenta unicamente em máquinas e algoritmos, mas substancialmente em pessoas, talentos e sinergia colaborativa que as unem. É precisamente na convergência de propósitos e visões que hoje materializa-se o Rio Innovation Week, encontro em que forjam soluções, testes, alianças e perspectivas de desenvolvimento para o país. Um momento oportuno para enfatizar o papel estratégico da marinha do Brasil nessa construção. Para além da missão precípua e indelegável da defesa e salvaguarda dos interesses nacionais". O prefeito do Rio Eduardo Paes também festejou a relevância da RIW para o Rio: "No caminho para cá, eu estava relendo a programação intensa desses próximos dias de inovação, e eu não tive dúvida nenhuma, não existe lugar melhor do mundo pra se falar de tecnologia, inovação e soluções inteligentes para as cidades do que o nosso Rio de Janeiro. Eu tenho certeza de que lá atrás, quando a internet ainda não era pra todos os celulares, e os celulares apenas faziam ligação, a gente acreditava na tecnologia digital como uma força transformadora. Inclusive, temos dois anúncios importantes, que estamos lançando hoje aqui e que representam muito bem o que a Prefeitura tem feito para fomentar a inovação e o desenvolvimento tecnológico. Estamos lançando hoje o terceiro ciclo do Sandbox, nosso Sandbox regulatório, premiado internacionalmente. Ele permite que as empresas desenvolvam e testem tecnologias inovadoras aqui, flexibilizando as normas municipais. Quem for selecionado vai poder testar livremente as suas soluções em parceria com a prefeitura. E o segundo anúncio é o 'Desafio Rio'. Através dele a prefeitura vai se tornar investidora anjo de projetos inovadores que melhorem os serviços públicos principais. É um conjunto de investimentos que vai permitir que a prefeitura possa atuar como uma verdadeira catalisadora. Todas essas iniciativas têm algo em comum, queremos colocar o Rio no centro da rota global de tecnologia, rumo ao futuro digital sustentável, inclusive, com o olhar sempre atento e melhorando a vida da nossa gente. Queria, mais uma vez, aqui, saudar o Fábio e toda a organização desse fantástico evento e dizer que esse é o espírito da Rio Innovation Week 2025". Por fim, o governador Cláudio Castro concluiu: "O RIW está no centro da pauta da atenção das políticas de Estado. Esse processo, Fábio, eu lembro bem das nossas primeiras conversas, de pegar todo esse potencial do Rio de Janeiro e criar uma marca que ficasse. Aproveitar o Rio de Janeiro, que já é uma marca maravilhosa, mas transformá-la em algo que pudéssemos ser, inclusive, vendável mesmo, que pudéssemos levar para outros lugares, divulgar como mídia, como marketing. Óbvio que as dificuldades de uma primeira edição são ímpares. Mas é assim com a segunda, terceira, quarta e quinta. Não é tão diferente pelo plano expansionista que vocês estão impondo ao evento. Se continuar assim, um dia terá que dar feriado no Rio de Janeiro só para Rio Innovation Week tamanho sucesso que ela vem tendo". Demais autoridades Também compuseram a mesa: Eduardo Cavaliere, vice-prefeito do Rio de Janeiro; Bernardo Rossi, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade; Flávio Ferreira, secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento; Gustavo Tutuca, secretário de Estado de Turismo; Feu Braga, secretário de Estado de Transformação Digital; Fernanda Curdi, secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; Tatiana Roque, secretária Municipal de Ciência, Tecnologia e Invoação; Alexandre Nogueira, presidente da Light; e Vinicius Farah, presidente do Detran-RJ. A ASSERJ tem muito orgulho de promover aos associados passaporte gratuito para um evento dessa magnitude. Com a certeza de que o encontro como um todo, proporciona uma troca extremamente rica de conteúdo.
12/08/2025
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Atualidades
Descubra como construir marcas fortes e relevantes: insights da Rebu no Conecta Varejo
Na quinta palestra do primeiro dia do Conecta Varejo, Fernando Andreazi, cofundador da agência de branding Rebu, e Pedro Mattos, designer da mesma agência, trouxeram uma discussão valiosa sobre como construir marcas fortes e relevantes em mercados cada vez mais competitivos e complexos. Voltada especialmente para supermercadistas, a palestra destacou a importância de ir além do produto, focando em estratégias que geram identificação e vínculos verdadeiros com os consumidores. “Branding é o encontro do espelho com a janela” Fernando abriu o debate destacando que o diferencial de uma marca está em condensar sua essência em poucas palavras, idealmente uma ou três, para que a comunicação seja clara e focada. “Parece loucura, mas quem trabalha com comunicação sabe que plataformas de marca enormes, cheias de palavras, confundem mais do que ajudam. A gente precisa ser simples e direto”, explicou. Para ilustrar essa simplicidade poderosa, ele citou exemplos reais de projetos da Rebu, como o desenvolvimento da marca “Play”, criada para um empreendedor brasileiro com um posicionamento claro e emocional, fácil de ser entendido por todos. Outro case marcante foi a criação da marca do jogador Neymar, um trabalho que buscou traduzir sua autenticidade e criatividade urbana, distante dos estereótipos regionais do Brasil, e que resultou em uma expressão visual e verbal forte — como o nome “Play By Name”, registrado globalmente para proteger a identidade da marca. Pedro Mattos complementou reforçando a importância do empreendedor se identificar com a essência da marca. “A fricção da marca é justamente esse equilíbrio entre a verdade do empreendedor e o que ela entrega de diferencial para o mercado. Quando isso acontece, nasce um projeto potente e autêntico.” Olhar para dentro e não para o concorrente Um dos insights mais impactantes veio com uma provocação de Fernando: “Muitos empreendedores ficam viciados em observar o que o concorrente faz — a cor, a fonte, a promoção. Mas isso rouba a chance de construir sua própria história.” Ele enfatizou que a verdadeira força de uma marca vem do autoconhecimento e da clareza sobre seu diferencial. Para mostrar isso na prática, trouxeram o case da marca de cacau “Dengo”. A equipe da Rebu trabalhou para desconstruir conceitos equivocados sobre o produto, reposicionando-o não como assistencialismo a pequenos produtores, mas como expressão de alta qualidade e empreendedorismo familiar. A partir do nome, do design da embalagem e do branding cuidadoso, a marca conquistou uma sofisticação sutil que transformou a percepção do consumidor. Detalhes que fazem a diferença Fernando destacou a importância dos detalhes na construção da marca. “As marcas vivem dos detalhes.” Ele explicou que pequenas mudanças em cores, tipografia, design de embalagem e interface, mesmo que quase invisíveis, trazem elegância e rigor que o consumidor percebe no subconsciente. “É isso que diferencia uma marca comum de uma memorável.” Pedro reforçou que essa experiência não pode acabar na loja ou no supermercado. “A embalagem e o design precisam prolongar a experiência, reforçando valores e crenças da marca, criando uma conexão 360° com o consumidor.” Palavras que contam histórias A escolha do nome e do slogan da marca foi destacada como fundamental para construir identidade e narrativa. Fernando citou o exemplo da marca “Nut”, uma linha de leites de origem, cujo nome simples e o uso do ponto final (“Nude.”) comunicam pureza e autenticidade. “Não é só uma palavra, é o conceito central da marca”, explicou. Fernando também refletiu sobre a necessidade de respeitar o momento do empreendedor no processo criativo. “Nosso objetivo, como consultores de marca, é puxar para frente, mas às vezes é preciso segurar o empreendedor. É mais fácil segurar do que tentar empurrar um projeto criativo que já está cheio de elementos difíceis de mudar, como logo, nome ou cor. Quando o empreendedor diz ‘não mudo meu logo, meu nome, minha cor’, a gente fala: ‘Então tá tudo ótimo, segue a vida aí’. Nosso papel é ajudar para que o processo flua, evitando loucuras, mas também estagnação.” Estratégia é o roteiro, não o filme Para fechar, Fernando trouxe uma analogia importante: “Estratégia é o roteiro do filme, não o filme em si. Muita gente pede projeto de estratégia, mas poucos realmente conhecem o roteiro inteiro. A estratégia precisa ser visível e refletida em cada ponto de contato, senão não funciona.” Ele explicou que a Rebu costuma aceitar cerca de 40% dos projetos, justamente para garantir que possam desenvolver um conceito forte e a expressão que será o reflexo desse conceito. “Às vezes, aceitamos um conceito legal que precisa ser bem expressado, outras vezes, o contrário — mas fazer o todo junto é essencial para o sucesso.” Mensagem final Ao concluir, Fernando e Pedro reforçaram que o branding é uma ferramenta estratégica essencial para supermercados e negócios que querem se destacar, especialmente em mercados saturados. “Marcas verdadeiras, autênticas e claras criam vínculos profundos. E essa é a chave para superar a concorrência e construir um relacionamento duradouro com o consumidor.”
12/08/2025
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Camila Salek revela o futuro do varejo: venha saber qual é!
Na quarta palestra do primeiro dia do Conecta Varejo, a keynote Camila Salek, autora, palestrante e futurista especializada em varejo, trouxe uma reflexão profunda sobre a transformação que o setor enfrenta na era da jornada de compra fragmentada e imprevisível. Com um olhar que vai além da multicanalidade tradicional, ela provocou o público a repensar como as marcas e varejistas podem atender um consumidor que navega constantemente entre canais físicos e digitais, exigindo experiências cada vez mais integradas e personalizadas. “O varejo que conhecíamos já não existe mais. Estamos vivendo a sexta geração do varejo, um momento em que a integração entre os canais físicos e digitais não é mais um diferencial, mas uma obrigação para qualquer marca que queira sobreviver”, afirmou Camila Salek. Ela contextualizou essa evolução, partindo da loja de vizinhança — onde o contato era próximo e direto — passando pelas grandes redes físicas e chegando aos complexos modelos escaláveis atuais, que demandam uma visão sistêmica da jornada do cliente. Segundo Camila, “hoje, o consumidor não segue uma linha reta; ele navega por um labirinto de canais e pontos de contato, buscando conveniência, experiência e personalização.” Por isso, a jornada deixou de ser linear e passou a ser uma experiência unificada. “Não dá mais para pensar o varejo como algo segmentado, onde o cliente compra online e retira na loja, ou o contrário, como se fossem coisas isoladas. Precisamos construir uma narrativa única, uma conversa integrada, que envolva WhatsApp, redes sociais, e-commerce e lojas físicas, tudo isso conectado.” Essa integração, enfatizou, é essencial para evitar que o consumidor se perca no caminho e abandone a compra. Camila também ressaltou que a personalização é um dos grandes pilares dessa nova realidade. Ela destaca que o varejo do futuro “escuta, entende e se adapta” por meio do uso inteligente de dados e da escuta ativa do cliente. “Usar dados não é só sobre tecnologia, é sobre respeitar e antecipar as necessidades reais de cada cliente, entregando exatamente o que ele busca.” Essa abordagem, segundo ela, permite entregar experiências cada vez mais relevantes, que geram conexão e fidelidade. Apesar da expansão do digital, Camila destaca o papel estratégico do varejo físico como “o coração da conexão” entre marcas e consumidores. “O varejo físico não morreu, ele se transformou. Hoje, ele precisa oferecer experiências sensoriais, criar comunidades e possibilitar uma conexão emocional que o digital sozinho não consegue entregar.” Para ilustrar, apresentou conceitos como “branded stores” — lojas que funcionam como plataformas de mídia para posicionar e fortalecer a marca — e “anyplace stores”, que englobam dark stores, franquias e lojas compactas, que priorizam distribuição e conveniência, mas também devem oferecer uma dose de experiência e valor. Ela alerta ainda para o caráter dinâmico e contínuo do varejo. “O varejo é um jogo sem fim”, marcado por transformações constantes. “A inovação precisa ser contínua. Não podemos descansar sobre o que já conquistamos, porque o consumidor muda, o mercado muda, e a velocidade dessa mudança só aumenta.” Com essa visão futurista e integrada, Camila Salek inspira varejistas e marcas a repensarem seus modelos, apostando na total integração dos canais e na criação de experiências autênticas, relevantes e conectadas à nova realidade do consumo. “O varejo é uma casa aberta, um palco em que todos os dias surgem novos desafios e oportunidades. A pergunta é: estamos prontos para jogar esse jogo sem fim?”
12/08/2025
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Geração Z e o consumo consciente: o que o varejo precisa saber para se conectar
A terceira palestra do primeiro dia do Conecta Varejo marcou o início da trilha de Tendência com o painel “Saturados: prazer, conexão e consumo”, que reuniu especialistas para discutir como as novas gerações lidam com o excesso de estímulos e o que isso significa para marcas e varejistas. Mediado por Ivan Padilha, editor executivo da Exame, o debate contou com a participação de Flávia Molina, da Camil, e Guilherme Martins, da Diageo. O objetivo da conversa foi oferecer ao setor supermercadista insights sobre como se comunicar e criar experiências de compra que dialoguem com os valores dessas gerações, promovendo conexões autênticas e relevantes. Guilherme Martins abriu a discussão destacando a profunda transformação na relação das pessoas com bebidas destiladas nos últimos dez anos, citando a democratização dos coquetéis como um exemplo dessa mudança cultural. “O coquetel mudou a forma como as pessoas interagem com comida, bebida e celebração”, afirmou, ressaltando que hoje a experiência é mais rica, inclusiva e diversificada, com espaço para diferentes gostos e perfis. Essa evolução reflete uma busca por experiências mais significativas e personalizadas. Ainda nessa linha, Martins enfatizou a importância do consumo consciente e da moderação, alertando para a responsabilidade das indústrias em comunicar essa mensagem em diversos segmentos, desde bebidas até tecnologia. Ele também abordou a crescente popularidade dos produtos zero álcool, que atendem a uma socialização que valoriza a presença qualificada, não o excesso, alinhando-se às mudanças comportamentais das novas gerações. Complementando esse panorama, Flávia Molina trouxe o olhar da Camil sobre a Geração Z, destacando o alto consumo de café dessa faixa etária — que pode chegar a cinco ou seis expressos por dia — e a forma como o café se tornou um ritual de conexão adaptado às novas formas de socialização. Para ela, essa geração rejeita o excesso e busca um prazer mais “limpo”, que esteja alinhado a valores como equilíbrio entre vida pessoal e trabalho, saúde e bem-estar. “Eles são altamente conectados, vivem para as câmeras e para serem vistos em momentos que refletem seus ideais — e esses ideais não incluem o excesso”, explicou Molina. Para que as marcas realmente se conectem com esse público, é preciso estar presente no cotidiano desses consumidores de forma verdadeira e coerente, construindo relações que vão muito além das redes sociais. Nesse contexto, tanto Martins quanto Molina concordam que a nova geração valoriza a possibilidade de escolha e rejeita experiências impostas ou artificiais. A autenticidade, portanto, é elemento chave para gerar identificação e engajamento real. “Não adianta criar conteúdo para impressionar se isso não se traduz em verdade no ponto de contato com o cliente”, alertou Flávia Molina. Essa busca por conexões genuínas e equilíbrio representa um grande desafio — e, ao mesmo tempo, uma oportunidade para o varejo supermercadista, que precisa repensar suas estratégias para atender a consumidores cada vez mais conscientes e seletivos. Sobre a comunicação com essa nova geração, Flávia reforça que o contato é 100% digital, mas também acontece em eventos presenciais, especialmente ligados à música, que se tornam plataformas importantes de engajamento e troca. Já Guilherme acrescenta que as marcas devem ir além da comunicação tradicional, conectando-se com a cultura de forma ampla e autêntica. Para ele, os jovens se identificam com marcas que representam valores e causas reais, criando vínculos por meio de símbolos de força e pertencimento cultural, o que torna o engajamento mais profundo e significativo.
12/08/2025
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Atualidades
Dafna Blaschkauer revela o papel das soft skills na liderança durante o Conecta Varejo; descubra!
No segundo talk do primeiro dia de programação do Conecta Varejo, a fundadora e CEO da SuperJump, Dafna Blaschkauer, subiu ao palco para compartilhar sua visão sobre liderança e o papel essencial das soft skills no ambiente corporativo moderno. Com uma abordagem prática e inspiradora, Dafna destacou como competências comportamentais — como comunicação, empatia e adaptabilidade — estão se tornando diferenciais estratégicos para líderes que desejam conduzir equipes de forma mais eficiente e engajada. Mentalidade de crescimento e resiliência Complementando essa visão, Dafna reforçou que a liderança eficaz depende profundamente de uma mentalidade de crescimento contínuo. Para ela, líderes preparados para o futuro são aqueles que cultivam o aprendizado constante, transformam derrotas em oportunidades e mantêm a resiliência diante dos desafios. "Essa postura permite que lideranças não apenas se adaptem às mudanças rápidas do mundo atual, mas também inspirem suas equipes a evoluírem junto", afirmou. Disciplina, foco e Power Skills Para que essa evolução aconteça na prática, Dafna destacou a importância da disciplina e do foco como pilares para a obtenção de resultados consistentes. Além disso, apresentou o conceito de Power Skills — a integração equilibrada entre habilidades técnicas e comportamentais — como o diferencial competitivo dos líderes modernos. "Competências como empatia, comunicação eficaz, colaboração e pensamento crítico são fundamentais para construir times engajados e ambientes de trabalho produtivos e inovadores", ressaltou. Liderança: Power Skills x Soft Skills No aprofundamento do tema, Dafna explicou que, embora as tradicionais soft skills sejam importantes, a liderança eficaz requer algo a mais: as Power Skills. "Enquanto as soft skills incluem competências como empatia, comunicação e colaboração, as Power Skills vão além, incorporando disciplina, foco e pensamento crítico — elementos essenciais para a tomada de decisão e a execução estratégica", explicou. Essa integração, segundo Dafna, permite que líderes conduzam suas equipes com equilíbrio e eficiência, unindo inteligência emocional à capacidade prática de gerar resultados. "Essa combinação fortalece a adaptabilidade e a resiliência dos líderes, tornando-os aptos a inspirar, motivar e guiar suas equipes diante dos desafios e mudanças constantes do mercado atual." Liderança em “3 Is” Dafna apresentou os “3 Is” da liderança moderna: Intenção, Inteligência Emocional e Iniciativa. Ela destaca que líderes eficazes precisam ter clareza sobre seus objetivos e transmitir essa visão de forma inspiradora, alinhando e motivando as equipes para alcançar resultados juntos. Além disso, reforça que a inteligência emocional é fundamental para construir relacionamentos sólidos, facilitar a comunicação e resolver conflitos com empatia, promovendo ambientes colaborativos e saudáveis. “A liderança verdadeira vai além de gerir equipes — trata-se de viabilizar sonhos. Líderes inspiradores têm a capacidade de transformar a visão individual e coletiva em objetivos concretos, criando um ambiente onde cada pessoa se sente motivada a crescer e a contribuir para um propósito maior”, concluiu Dafna. Garra Para Dafna Blaschkauer, a liderança eficaz vai muito além do talento natural — é a garra que faz toda a diferença na trajetória de um líder. Segundo ela, talento é importante, mas não suficiente para enfrentar os desafios constantes do ambiente corporativo atual. "A verdadeira liderança exige determinação, disciplina e uma perseverança incansável para transformar potencial em resultados concretos." Dafna ressalta que a garra impulsiona líderes a manterem o foco mesmo diante das adversidades, a aprenderem com os erros e a persistirem em suas metas sem se deixar abater pelas dificuldades. "Essa força interna, aliada à capacidade de inspirar e motivar equipes, é o que separa os líderes medianos daqueles capazes de promover mudanças reais e sustentáveis dentro das organizações", aponta. Assim, para Dafna, cultivar a garra é essencial para qualquer profissional que aspire liderar com impacto. Ela reforça que, embora o talento possa abrir portas, é a garra — essa combinação de coragem, resiliência e disciplina — que mantém o líder firme na caminhada rumo ao sucesso e à realização dos sonhos coletivos. Perseverança X Persistência Tanto a persistência quanto a perseverança são qualidades essenciais para a liderança, mas cada uma tem seu papel específico no caminho para o sucesso para Dafna. Ela define persistência como a capacidade do líder de manter a ação e o esforço diante de obstáculos imediatos, não desistindo diante das dificuldades do dia a dia. "É essa insistência que garante que o trabalho continue mesmo quando os resultados não são instantâneos." Já a perseverança, para Dafna, é a força maior que sustenta o líder no longo prazo. "É a habilidade de continuar comprometido com os objetivos maiores, mesmo quando surgem fracassos, mudanças ou momentos de desânimo. A perseverança envolve aprendizado constante, adaptação e paciência para seguir firme na visão, inspirando a equipe a manter o foco e a motivação apesar das adversidades", observa. Assim, na visão de Dafna Blaschkauer, líderes que desenvolvem tanto a persistência quanto a perseverança conseguem não só superar desafios pontuais, mas também construir trajetórias sólidas e duradouras, transformando dificuldades em oportunidades de crescimento e sucesso coletivo.
12/08/2025
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"Não tenha medo da IA, mas foque nas pessoas": reflexão sobre o futuro humano em um mundo cada vez mais tecnológico
Começou o Rio Innovation Week / Conecta Varejo, e a estreia do palco dedicado ao setor varejista, nesta terça-feira, 12 de agosto, trouxe à tona um tema urgente, transformador e inevitável: a inteligência artificial. Mais do que discutir a tecnologia em si, a proposta apresentada foi olhar para além da ferramenta — e entender o papel do ser humano em um cenário de transformações exponenciais. A palestra de abertura, intitulada "Para além da IA: O que nos resta num mundo em transformação exponencial", foi ministrada por Lucas Daibert, sócio e vice-presidente de Estratégia da Binder, que instigou o público com reflexões provocativas sobre o presente e o futuro das relações humanas, profissionais e de consumo em meio ao avanço das tecnologias. A velocidade da mudança: exponencial e inevitável "Minha palestra pretende uma reflexão. Vamos fazer uma imersão sobre o que está rolando no mundo da IA, o que está acontecendo no mundo da tecnologia, e depois vamos refletir, para pensarmos juntos o que sobra para nós, humanos, no ambiente que a tecnologia está virando tudo, e em uma velocidade muito rápida", destacou Lucas Daibert logo nas primeiras frases de sua apresentação. "A Amy Weeb, que vai palestrar também aqui no Rio Innovation Week, fala que há décadas em que nada acontece e há semanas em que décadas acontecem. Essa frase, por sinal, ela adaptou da Revolução Russa. E é isso que estamos vivendo, um momento em que a transformação é muito rápida. O que acontece é que a transformação faz parte da vida, a permanência é a mudança, mas a velocidade do momento em que estamos vivendo é muito especial. As IA's que vemos estão se desenvolvendo de 5 a 10 vezes ao ano. Isso significa que no Rio Innovation Week de 2030, potencialmente estaremos observando como a IA vai ter um chat GPT no bolso, ou qualquer que seja outro aplicativo, que será 100 mil vezes mais capaz do que o que temos hoje. Por quê? 10 sobre 10 sobre 10. Quem já entrou no juro do cartão de crédito, já entrou no cheque especial no banco, sabe o que é juros exponencial. É juros sobre juros. 10 sobre 10 sobre 10. 2030 no Rio Innovation Week, imaginem, é algo que potencialmente será 100 mil vezes mais capaz do que temos hoje. Isso é a velocidade da mudança exponencial que estamos vivendo. Evidentemente, isso vai mudar a maneira que vivemos, a maneira que trabalhamos. Por isso que muitos acham que os próximos 5 anos vão ser anos intensos de transformação", prosseguiu o VP de estratégia da Binder. O palestrante ainda pontuou: "Outro exemplo, que muitas empresas vão passar a ter, é o gênio digital. O que significa? Você não vai mais ficar testando na vida real as coisas da sua empresa. Você vai testar decisões, vai simular crise, vai avaliar o impacto de decisão no gênio digital, a surpresa que opera num simulacro da realidade. E ali você vai ter um mapa, todo o mapa, se vale a pena ou não vale a pena. Vai ser muito mais ensaiado do que de fato rodado na prática. Você vai ter menos necessidade de testar a prática. Isso muda muito, mas é preciso que as empresas se organizem". Gêmeos digitais e intimidade artificial: o novo normal Daibert apresentou ainda conceitos como o de "gênio digital" e "gêmeo digital" — simulações precisas da realidade que permitirão que empresas testem decisões estratégicas, simulem crises, analisem impactos e façam reuniões sem sair do ambiente digital. "Outro exemplo, que muitas empresas vão passar a ter, é o gênio digital. O que significa? Você não vai mais ficar testando na vida real as coisas da sua empresa. Você vai testar decisões, vai simular crise, vai avaliar o impacto de decisão no gênio digital, a surpresa que opera num simulacro da realidade. E ali você vai ter um mapa, todo o mapa, se vale a pena ou não vale a pena. Vai ser muito mais ensaiado do que de fato rodado na prática. Você vai ter menos necessidade de testar a prática. Isso muda muito, mas é preciso que as empresas se organizem. Já vemos um pouco disso na questão do gêmeo digital na versão profissional. Vamos ter, aliás, isso já é possível, criar o seu avatar para fazer aquela reunião, que para você poderia ser um e-mail. Essa tecnologia, essa ferramenta, já está disponível. Estamos em uma situação que vamos entregar nossa intimidade para a IA, informações que a plataforma não teria, ela passará a ter acesso", explicou o palestrante. Outro ponto relevante foi a entrada da IA em espaços íntimos. "Já estamos entregando informações pessoais para algoritmos que nos conhecem profundamente. Desde brinquedos com IA que se conectam emocionalmente com crianças, até relacionamentos afetivos com inteligências artificiais. A questão deixa de ser o que é real ou não. Passa a ser: 'isso me faz bem?'", continuou Daibert. IA, biotecnologia e a redefinição do que é humano O palestrante também falou sobre os impactos positivos, como o uso da IA em biotecnologia. Um exemplo: o desenvolvimento de células digitais que permitirão a criação de medicamentos altamente personalizados. "Mas vamos olhar o lado positivo e interessante disso, como um projeto de fazer células digitais para poder treinar os medicamentos. Pensemos o seguinte, quando tomamos um medicamento, estamos treinado em uma base de questões. E quando tivermos uma célula digital exatamente igual à nossa, vamos fazer medicamentos específicos. Mas até isso pode ter danos. Pensem, podemos viver com a explosão de soluções de biotecnologia que muitos apontam, todos os especialistas, vamos multiplicar as possibilidades. Alguns especialistas já falam que vamos chegar no mundo de parar a mortalidade. Não teremos mais a causa natural, você vai morre se você for atropelado no caminhão", afirmou Daibert. "Obviamente isso muda muito a vida. A maneira que trabalhamos. Tanto que, no mundo da tecnologia, podemos ter uma pessoa multiplicada em centenas pela IA. Evidentemente isso tem um impacto social significativo. Vamos passar a não ter uma profissão, mas uma caixinha, várias habilidades de como você pode, então, desempenhar diferentes papéis da vida", disse em sequência. O que permanece essencial: gente Apesar de todos os avanços, Daibert reforçou que o principal ativo continuará sendo as pessoas. A IA trará soluções e questionamentos, mas um fator permanecerá sempre presente, essencial e necessitando constantemente de crédito e aposta. "Com essa taxa exponencial da IA, você terá que resetar a sua organização com mais frequência. É difícil fazer essa palestra, porque eu falo sobre esse tema já há alguns anos, e não dá para aproveitar uma apresentação. A cada apresentação, a sua última é outra. É impressionante. Moldamos a tecnologia no meio da sua concepção. Esse movimento vai nos mudar. É por isso que eu acho que, agora que eu falei disso tudo, de tecnologia e da mudança exponencial dela, e como temos que nos comportar, eu queria falar então de pessoas. No final é tudo sobre gente. Por exemplo, o negócio da Netflix não é a tecnologia. O negócio da Netflix é ter entendido que a vida das pessoas mudou. Porque as pessoas estão repensando os hábitos, a tecnologia mudando as pessoas. É isso que, no final, temos que olhar, as pessoas. Eu amo a seguinte frase: quem entende de gente sempre vence. Não importa. Quem entende de gente sempre vence. Olha só que interessante. Queria fazer esse ponto aqui, no final não é sobre a IA pela IA, isso não tem o menor em compasso", declarou o palestrante. "No final, é sobre pessoas, mais que sobre a nossa tecnologia. É para isso que temos que olhar, não é a IA a questão, é como a IA traz benefícios, como a IA melhora a nossa vida. Olhar o benefício às pessoas e, nesse sentido, eu acho que toda inovação tem que estar servindo, evidentemente. Perry, que é o CEO de Amazon Stores, diz que na visão deles o consumidor não vai mudar, a nossa cultura de inovação é o que o nosso consumidor sempre vai desejar. Menor preço, mais velocidade, mais sentimento. Se você for parar para ver, a Amazon saiu de uma livraria para uma gigante. Gente que entende de gente sempre vence. Devemos estimular a nossa autonomia de cultura de inovação, que tenhamos autonomia, inclusive para errar, porque a inovação é evidentemente relacionada com a cultura que eu aceito. A tecnologia permite que você tenha contato com o humano, com o seu cliente", continuou Daibert. Uma nova cultura: menos medo, mais colaborações e mais humanizada Encerrando sua apresentação, Daibert deixou um recado claro: criar conexões reais será ainda mais valioso em um mundo automatizado. O VP de estratégia da Binder concluiu: "O que nos sobra? Primeiro, criar uma futura renovação verdadeira dentro da nossa empresa. Segundo ponto, ser relacional. O que podemos fazer com isso? Tem uma pesquisadora que fala que temos a saúde mental, a saúde física, também a saúde social. A saúde social é muito mais importante do que imaginamos. Esse tipo de parceria, de relacionamento, é com toda a cadeia. As outras marcas, as outras parcerias, as outras contratantes. E, claro, como que temos que olhar para esse ambiente todo? Primeiramente do relacionamento para ser construído. São ativos. A parceria, a colab, não é colab de Instagram, é uma colab das nossas empresas, investidores. É sobre storietelling. Nos prendemos as histórias. Precisamos encontrar sentidos, até nas marcas, para estabelecermos conexões. Antigamente, falava-se o que queria e as pessoas compravam. Agora é diferente. As pessoas enxergam as empresas. As marcas não podem falar apenas de si, mas das pessoas. Hoje, as pessoas esperam mais das marcas. Não fiquemos com medo da IA, mas foquemos nas pessoas. Criemos significado e histórias para nossas marcas. Sejamos relacionais, olhemos para nossa cadeia e formemos parcerias. Criemos também uma cultura de inovação, que no final esteja focada nas pessoas".
12/08/2025
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