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Supermercado holandês abre “caixa lento” para pessoas que desejam papear na fila
A rede de supermercados holandesa Jumbo reserva um caixa especial, chamado de Kletskassa (caixa de bate-papo, em tradução livre) para os clientes que desejam conversar com os atendentes. A ideia faz parte de um programa social à solidão e está presente em 200 lojas da rede no país. Os Kletskassa são usados por quem não se preocupa em passar suas comprar com rapidez e o operador está disponível para esclarecer dúvidas. Os clientes mais apressados podem usar o atendimento automático e o caixa tradicional para pagar por seus produtos. Com este conceito, Jumbo quer ajudar a combater e prevenir a solidão na Holanda. Jumbo pretende abrir 200 caixas de chat em toda a Holanda dentro de um ano. A ideia do Chat Checkouts surgiu há mais de dois anos. O primeiro Chat Checkout foi aberto em Vlijmen, na província de Brabant, no verão de 2019, gerando uma resposta muito positiva dos clientes. Agora chegou a hora de expandir esta iniciativa. Mas, será em 2023 que, 200 lojas em toda a Holanda oferecerão Chat Checkouts, onde as pessoas são bem-vindas para um bate-papo. Áreas onde predomina a solidão são priorizadas na seleção das lojas. Colette Cloosterman-van Eerd, CCO da Jumbo e instigadora da Coalizão Nacional Holandesa Contra a Solidão, esteve intimamente envolvida na iniciativa: "Muitas pessoas, principalmente os idosos, às vezes se sentem sozinhas. Como empresa familiar e rede de supermercados, estamos no coração da sociedade. Nossas lojas são um importante ponto de encontro para muitas pessoas. Como tal, pretendemos fazer a nossa parte na identificação e combate à solidão. Fazemos isso de várias maneiras, como nossos Chat Checkouts, e estamos orgulhosos de que muitos de nossos caixas estão ansiosos para trabalhar em um Chat Checkout. Eles são muito simpáticos com a iniciativa e querem ajudar as pessoas e realmente se conectar com elas com base no interesse genuíno. É um gesto pequeno, mas muito valioso, especialmente em um mundo que está digitalizando e acelerando tão rápido." Uma abordagem local para a solidão A solidão é um problema crescente na sociedade. Para combater esse problema, Jumbo é membro da Coalizão Nacional Holandesa Contra a Solidão, uma iniciativa do Ministério da Saúde, Bem-Estar e Esporte da Holanda no âmbito do programa de ação Juntos Contra a Solidão. Empresas, organizações comunitárias e agências governamentais estão unindo forças por meio da Coalizão Nacional para combater a solidão. Além dos Chat Checkouts, o Jumbo tem adotado diversas outras iniciativas para promover o contato pessoal entre as pessoas. Colette Cloosterman-Van Eerd: "Na Jumbo, queremos ser mais do que apenas um lugar onde você compra mantimentos. Por exemplo, ajudamos nossas lojas fornecendo um manual para identificar a solidão entre os clientes e estabelecer iniciativas locais. Este manual foi escrito em estreita colaboração colaboração com o Together Against Loneliness. Várias de nossas lojas também oferecem uma área de bate-papo onde os clientes podem conversar com seus vizinhos durante um café."
11/01/2023
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Preço da cesta básica cresce menos na capital do Rio de Janeiro que a média nacional
Em dezembro, o preço da cesta básica, medido pelo Dieese, cresceu menos na capital do Rio de Janeiro (+0,5%) que na média nacional (+1,3%). Um alívio para o bolso dos cidadãos cariocas. No Brasil, foram verificados aumentos de preços em 14 das 17 capitais pesquisadas. Ao final do ano, o maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi observado em São Paulo (R$ 791,29), depois em Florianópolis (R$ 769,19) e Porto Alegre (R$ 765,63). O Rio de Janeiro continuou sendo a capital com o quarto maior preço do país (R$ 752,74), acima (11,5%), portanto, da média brasileira (R$ 675,10). Em 2022, a inflação da cesta básica no Rio de Janeiro (+13,0%) ficou ligeiramente acima da média nacional (+12,6%). Essas variações, por sua vez, foram mais que o dobro da inflação oficial do país (5,79%), medida pelo IPCA, o que significa que em 2022 a inflação de alimentos impactou sobremaneira a parcela mais carente da população brasileira, reduzindo substancialmente seu poder de compra. Os aumentos de preços, em geral acima da média da inflação, obrigaram as famílias brasileiras, por mais um ano, a substituir alimentos habitualmente consumidos por outros mais baratos ou similares. No Brasil, o preço da cesta básica subiu em todas as capitais em 2022, com a maior variação tendo sido observada em Goiânia (+18,0%) e a menor em Recife (+6,1%). No conjunto de produtos básicos da alimentação dos brasileiros, os vilões da inflação em 2022 foram: - o leite integral, e por conseguinte, a manteiga, diante do menor volume de leite no campo, por causa dos altos custos de produção e também do clima desfavorável, que provocou seca intensa no segundo trimestre e início do terceiro, atrapalhando as pastagens; - o café, diante das dificuldades logísticas e os preços mais altos dos insumos, reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia; - o trigo, e por conseguinte, o pão francês, diante da queda na oferta global de trigo, também resultado do confronto entre Rússia e Ucrânia, e clima desfavorável à produção em diversos países; - a batata, diante da menor oferta pela incidência de pragas e o clima desfavorável na maior parte do ano; - o óleo de soja, diante da maior demanda por soja e pelo óleo, uma vez que o conflito entre Rússia e Ucrânia influenciou na quantidade ofertada de óleo de girassol; - o arroz, diante da elevação no preço externo e o alto volume de arroz exportado. A postergação da isenção da cobrança de ICMS sobre as vendas de arroz e feijão no Estado do Rio de Janeiro até 31 de julho deste ano é uma boa notícia para a população fluminense. A desoneração foi instituída pela Lei 9.391/21 e prorrogado através da lei 9.945/22. Autor da lei, Deputado Rosenverg Reis, já sinalizou que se for preciso, em julho, levará à Alerj novo pedido de prorrogação dessa desoneração.
10/01/2023
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Malásia cria embalagem flexível para alimentos com plástico retirado do mar
Na Malásia, uma marca premium de macarrão instantâneo agora está disponível em uma embalagem plástica flexível feita com 30% de conteúdo de plástico PCR certificado. Lançada nos principais pontos de venda do país, a embalagem é inédita no mundo. O desenvolvimento é o resultado de uma colaboração da cadeia de valor que visa trazer o plástico proveniente do oceano de volta ao fluxo de material circular para conversão em embalagens flexíveis de alta qualidade. A embalagem foi desenvolvida pela Scientex, produtora de filme stretch sediada na Malásia. A empresa usou o polipropileno circular certificado da Sabic, um grade pertencente ao portfólio Trucircle da empresa, para produzir o filme para a embalagem. O PP tem 30% de plástico retirado do mar. O plástico retirado do oceano (OPB) utilizado no projeto é recuperado e convertido em óleo de pirólise em um processo de reciclagem química. A Sabic usa esse óleo como matéria-prima alternativa para produzir polímero PP circular certificado para posterior processamento em filme BOPP. A Scientex então fabrica e imprime os pacotes de macarrão com este filme. Toda a cadeia do OBP, desde a coleta até a embalagem final, é rastreada e certificada.
10/01/2023
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Marfrig começa a processar carne orgânica no Brasil
Marfrig, uma das principais empresas de carne bovina do mundo, começou a processar carne orgânica no Brasil. O processo é realizado na unidade de Hulha Negra, no Rio Grande do Sul. A matéria-prima para produção chega no país através da operação da companhia no Uruguai. Esta novidade é parte da estratégia de ampliação na atuação com alimentos de origem reconhecida e sustentável. A carne orgânica vem de animais alimentados exclusivamente a pasto, livres de fertilizantes sintéticos, hormônios anabolizantes e estimulantes de crescimento. O produto ainda tem um nível menor de gordura intramuscular e de colesterol, contribuindo para uma alimentação mais saudável. A primeira carga de carne orgânica foi recebida em Hulha Negra em agosto de 2022. A matéria-prima foi o corte coxão duro, e foi armazenado em câmaras frigoríficas exclusivas. Após isso, a carne é cozida e desfiada para ser colocada em embalagens flexíveis. Por fim, são hermeticamente seladas e passam por um processo de esterilização. O diretor-geral de industrializados da Mafrig no Brasil, Durval Cavalcanti, contou que o desenvolvimento do projeto começou em meados de 2021. “Após identificarmos a demanda por carne orgânica, entendemos quais eram os requisitos sensoriais e de qualidade necessários para iniciar os testes. Este é um marco na história da unidade e da Marfrig como um todo, pois temos um produto diferenciado”, complementa. Certificação No começo de 2022, a unidade recebeu a certificação USDA Organic, da empresa IBD, principal certificadora de produtos orgânicos e sustentáveis da América Latina. Atualmente, a unidade de Hulha Negra é a única da Marfrig no Brasil com certificação orgânica para produtos processados. “Temos uma capacidade de produção de 10.000 embalagens de carne orgânica por dia, em uma operação dividida em dois turnos. Estamos muito orgulhosos com o recebimento desta certificação e por fazer parte do mercado de produtos orgânicos com a nossa operação no Brasil”, destacou Cavalcanti. Ele ainda afirmou que acredita na ascensão deste segmento. Em setembro de 2022, a empresa realizou o primeiro envio de carne orgânica termo processada para os Estados Unidos, um dos principais consumidores do mundo. No país, o produto é vendido pela marca do cliente Wild Planet. Info: Mercado e Consumo
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