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Indústria em cena
Inclusão social do PDV: confira lançamento da Seven Boys
A Seven Boys anuncia a inclusão do Lupinha em suas embalagens. Desenvolvido pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), o QR Code ajuda o consumidor a entender como descartar o pacote e oferece acesso a informações para mais de 7 milhões de brasileiros com deficiência visual ou baixa visão. Os primeiros produtos com o recurso são a Bisnaguinha Original com a nova personagem Alice, o Sequilhos Tradicional e o Pão de Milho. Eles já estão disponíveis nos pontos de venda em todo o Brasil, e a ferramenta será gradualmente aplicada aos demais produtos da marca ao longo do ano. “Estamos presentes em milhares de lares brasileiros e seguimos avançando com nosso propósito de sermos um agente de transformação social. O Lupinha reforça nossos valores de respeito às pessoas e nosso compromisso com a comunicação inclusiva”, afirma Fernando Morais, coordenador de marketing da Seven Boys. O design das novas embalagens, desenvolvido pela Studio 11 Arte, incorporou o QR Code de forma estratégica para oferecer informações acessíveis e transmitir confiança aos consumidores com deficiência visual ou baixa visão. Ao apontar a câmera do celular para o QR Code, é possível visualizar dados ampliados ou ouvir o conteúdo via audiodescrição, além de acessar especificações do produto e orientações sobre reciclagem e descarte. “Com essa iniciativa, a Seven Boys torna a experiência de compra mais inclusiva e reforça seu compromisso com diversidade, garantindo que informações essenciais, como ingredientes e validade, estejam acessíveis a todos os perfis de consumidores”, ressalta Ricardo Pastore, especialista em varejo.
06/10/2025
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Bebidas falsificadas e contaminação por metanol. ASSERJ detalha cenário e guia de ações
Os recentes casos de contaminação de bebidas com metanol, em São Paulo, somados ao alarmante cenário do alto número de produtos falsificados por destilarias clandestinas, chamam a atenção de todo o Brasil e despertam extrema preocupação de todos, de produtores a varejistas e consumidores. Ciente da magnitude da questão, e cumprindo seu papel de informar, representar e respaldar o setor supermercadista do estado do Rio de Janeiro e garantir a saúde e a segurança das famílias consumidoras dos nossos estabelecimentos, a ASSERJ acompanha diligentemente os desdobramentos da situação e reforça alertas sobre a necessidade de processos de controle em toda a cadeia de comercialização. As intoxicações provocadas pelo consumo dos produtos fraudulentos já resultaram em mais de duas dezenas de casos notificados, incluindo óbitos, segundo dados do Governo de São Paulo. Bares e distribuidoras suspeitas foram interditados, e investigações apontam para a atuação de fábricas clandestinas que utilizam metanol, substância altamente tóxica, na adulteração de bebidas alcoólicas. A gravidade da situação se soma a dados preocupantes do setor. Uma pesquisa da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de São Paulo (Fhoresp), divulgada em abril deste ano, revelou que 36% das bebidas comercializadas no Brasil são fraudadas, falsificadas ou contrabandeadas. Entre os produtos mais afetados estão vinhos e destilados, com destaque para a vodca, em que uma a cada cinco garrafas vendidas no país uma é adulterada. O prejuízo estimado causado por esse mercado ilegal chegou a R$ 85,2 bilhões em 2024. Por conta disso, é preciso redobrar a atenção quanto à procedência dos produtos oferecidos e frisar a consumidores que adquiram apenas itens de fabricantes legalizados, com rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando opções de origem duvidosa e prevenindo novos casos. O perigo do metanol O metanol não é próprio para consumo humano. Quando ingerido, pode causar sintomas como dor abdominal, náuseas, confusão mental, alteração da visão e, em casos graves, cegueira irreversível e morte. A contaminação pode ocorrer em bebidas adulteradas com o objetivo criminoso de reduzir custos de produção, colocando em risco a vida dos consumidores e prejudicando a imagem de todo o setor. Ações e responsabilidade do setor supermercadista Nossa prioridade é, e sempre será, a saúde e a segurança das famílias consumidoras dos nossos estabelecimentos. Reforçamos a importância de trabalhar com fornecedores oficiais e de confiança, de garantir que os selos fiscais do IPI estejam intactos e visíveis nas garrafas e de manter canais de denúncia ativos caso seja identificada qualquer suspeita de adulteração. Neste momento, é fundamental que cada loja e estabelecimento redobre a atenção e verifique os lotes em seus estoques, garantindo que apenas produtos legais e seguros sejam oferecidos ao consumidor. A ASSERJ também acompanha atentamente o Projeto de Lei estadual (PL nº. 6414/2025), de autoria do deputado Dionísio Lins (PP), que prevê vistorias semestrais em conjunto com o Procon-RJ para avaliar a qualidade de bebidas alcoólicas e não alcoólicas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares no estado. Embora não cite diretamente os supermercados, a ausência de um rol taxativo pode estender a medida ao setor, incluindo mercados e centros de distribuição. Abaixo, você, leitor, encontrará um guia de ações destacadas pelos especialistas da ASSERJ Flávio Graça, consultor técnico de Alimento Seguro, e dra. Ana Paula Rosa, advogada da entidade e especialista no segmento supermercadista. Orientações de Flávio Graça, quanto a fraude e adulteração de bebidas alcoólicas: Muitas bebidas falsificadas são produzidas com metanol, além de etanol e água, resíduos de fermentação, aditivos, aromatizantes e outros subprodutos cancerígenos inclusive. O consumo de metanol é muito perigoso e pode causar danos severos à saúde. Para se proteger siga estas orientações: Atenção aos odores estranhos a, como odores e coloração estranhos; Preços muito baratos são atrativos, mas também devem despertar desconfiança; Dê preferência aos fornecedores formais com boa reputação; Esqueça aquela velha ideia de que o álcool da bebida mata microrganismos pois não é verdade; Muito cuidado com compras online, exija a nota fiscal; Verifique e desconfie de rótulos de má qualidade, inscrições e cores com falhas; Uísque, gim, vodca e cachaça são as bebidas falsificadas com maior frequência; Cuidado com marcas desconhecidas; O lacre de segurança deve estar intacto. O lacre, no caso de bebidas destiladas, deve-se atentar ao selo do IPI que comprova que o produto entrou legalmente no Brasil. Ele também indica que o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi pago de maneira correta e, portanto, que a venda dele é permitida pelos estabelecimentos; Verifique se as informações do rótulo estão em português, o que também é um indicativo de autenticidade para bebidas vendidas no Brasil. Orientações da dra. Ana Paula Rosa, quanto a ações práticas de respaldo: O que tem acontecido é uma emergência de saúde pública e evidencia a vulnerabilidade da cadeia de comercialização de bebidas. Analisei algumas frentes de atuação, inclusive os riscos legais na comercialização de produtos adulterados. De forma direta, didática e com exemplos práticos: 1. Sobre os órgãos e agências reguladoras responsáveis pelas fiscalizações: Vigilância Sanitária Estadual (SES-RJ / Centro de Vigilância Sanitária) para os casos de denúncias e encaminhamento de investigação sanitária estadual. Portal da SES/RJ com canal para manifestações e contatos das vigilâncias municipais; Saúde RJ: esse canal deve ser utilizado se houver casos clínicos, suspeita de surtos ou produtos contaminados em estabelecimentos do Estado; Vigilância Sanitária Municipal do Rio (IVISA-Rio / Central 1746) para os casos de denúncias de irregularidades em estabelecimentos do município do Rio (registro por app/telefone 1746). Importante quando o fato ocorrer em lojas localizadas na cidade do Rio; ANVISA para as denúncias de produtos irregulares, ou seja, para profissionais de saúde/reportar reações adversas, Ouvidoria e central de atendimento (0800 642 9782). ANVISA coordena recall nacional e emissão de alertas; PROCON-RJ / Defesa do Consumidor, para os casos de registro de reclamações de consumidores, atuação administrativa e apoio para reparação; Polícia e Ministério Público relacionados à investigação criminal (homicídio culposo / doloso, crimes contra a ordem econômica/saúde pública). Em casos com mortes ou comercialização intencional, acionar Polícia Civil e MP é essencial; Se houver pessoas doentes: acionar SAMU (192) e Vigilância Sanitária estadual/municipal; notificar ANVISA pelo Notivisa ou Ouvidoria; registrar denúncia via 1746 (Rio) e Procon-RJ. 2. Casos que porventura tenham ocorrências (comprovadas) originadas de estabelecimentos supermercadistas podem ocasionar na responsabilização civil e criminal: Responsabilidade objetiva por danos: o varejista não está livre de obrigação de indenizar mesmo que tenha comprado de terceiro. Deve agir rápido para mitigar danos (art. 12/14 CDC); Obrigação de guarda de provas: preservar amostras, notas fiscais, imagens, registros de venda e câmeras, prontuários de atendimento (se houver vítimas), essencial para defesa e cooperação; Obrigação de cooperação com fiscalização sanitária e polícia: abrir acesso à mercadoria, informar lotes e fornecedores; Risco reputacional e recall: prepara plano de recall e comunicação. 3. O estabelecimento pode responder legalmente com base nas seguintes normas: Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990): responsabilidade objetiva do fornecedor por defeito do produto (arts. 12, 14). O fornecedor/loja responde independentemente de culpa pela reparação de danos causados aos consumidores; Código Penal (Art. 272), falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios: infração penal que pode atingir quem fabrica, vende ou distribui produto adulterado (pena de reclusão, agravada conforme o caso); Lei nº 8.137/1990 (crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo), prevê crime para alimentos impróprios ao consumo (art. 7º, IX e correlatos), criando responsabilidade criminal administrativa/penal; Regulação sanitária e rotulagem (INMETRO / MAPA / ANVISA / instruções normativas), regras de rotulagem, avaliação de conformidade, parâmetros analíticos e fiscalização (ex.: requisitos de rotulagem de embalagens de álcool conforme Inmetro; normas específicas para bebidas e vinhos no MAPA). Não conformidade de rotulagem/embalagem também gera infração administrativa. Consequências práticas: ações civis por danos materiais e morais; multas e interdições administrativas pela Vigilância; ações penais contra fabricantes/fornecedores/distribuidores; recall público coordenado pela ANVISA. 4. Diante de suspeita de bebidas adulteradas, algumas providências podem ser tomadas: Retirar o produto de venda imediatamente (se possível, impedir venda em PDV); Preservar amostras: guardar 3 amostras representativas (consumida, lacrada, de estoque) em recipiente fechado; etiquetar com data/hora/lote; Documentar: fotos, vídeo do lacre/embalagem, notas fiscais, relatório de ponto de venda, lista de consumidores atendidos no período (se aplicável); Comunicar Vigilância Sanitária municipal/estadual e ANVISA (Notificação se houver quadro clínico): envie informações e peça orientação para recolhimento e análise; Comunicar fornecedor e distribuidor por escrito: exigir laudo, suspender recebimentos do lote, exigir recall/custeio de análises. A comunicação deve ser registrada (e-mail com aviso de recebimento); Informar a polícia / Ministério Público quando houver óbito/indícios de ação criminosa; Acionar seguro e assessoria jurídica: ativar cobertura de recall, responsabilidade civil e comunicação; Comunicação ao público / consumidores: redigir aviso objetivo (o que foi feito, localização do lote, orientação de procurar assistência médica se ingeriu), em coordenação com Vigilância Sanitária e assessoria jurídica (evitar confissão de culpa sem apuração); Colaborar com coleta de material pela Vigilância e enviar amostras ao laboratório credenciado indicado; Exemplo: Loja X detecta reclamação de consumidor com visão turva após ingestão de produto alcoólico adquirido no seu estabelecimento. Loja retira lote, preserva 3 garrafas lacradas, comunica IVISA-Rio via 1746, aciona fornecedor e aguarda coleta da Vigilância para análise; notifica Procon e orienta clientes via nota técnica no site e redes sociais, ou seja, tudo documentado. Atenção é primordial! A ASSERJ reforça sua missão de proteger o consumidor e preservar a credibilidade do setor supermercadista, referência de confiança e segurança para milhões de brasileiros. Estamos vigilantes e comprometidos em apoiar comerciantes e consumidores nesta luta contra a falsificação de bebidas. "A falsificação de bebidas é uma ameaça direta à saúde da população e à credibilidade do nosso setor. Não podemos permitir que práticas criminosas coloquem em risco a vida de milhares de consumidores. A ASSERJ está mobilizada para orientar supermercadistas, reforçar a importância de fornecedores confiáveis e apoiar iniciativas que fortaleçam a fiscalização. Proteger o consumidor é proteger também a confiança construída pelo varejo supermercadista ao longo de décadas", ratifica Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ. É hora de agir com rigor, responsabilidade e, sobretudo, informação. Só assim poderemos salvar vidas e manter a confiança em um dos setores mais importantes para a sociedade.
03/10/2025
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Por dentro da asserj
O que o consumidor vai querer em 2026? Saiba antes com ebook exclusivo da ASSERJ
O varejo supermercadista vive uma transformação irreversível. Mudanças no comportamento do consumidor, novas formas de consumo, avanços tecnológicos e o cenário econômico exigem decisões estratégicas com visão de futuro e baseadas em dados confiáveis. Para apoiar os associados nesse desafio, a ASSERJ, associada da Associação das Américas de Supermercados (ALAS), lançou um e-book exclusivo com insights sobre tendências de consumo para 2026. O material tem como objetivo ajudar supermercadistas a entender melhor seus clientes, identificar movimentos do mercado e tomar decisões estratégicas que impactam tanto as vendas quanto a experiência de compra. “O consumidor está cada vez mais exigente, digital e atento às práticas das empresas. Isso muda a forma como o varejo precisa planejar suas estratégias. Esse e-book é um guia prático e estratégico para que os supermercadistas se antecipem às transformações e fortaleçam sua operação”, afirmou Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ. Segundo ele, o material foi desenvolvido para ser um instrumento de apoio ao planejamento dos empresários para o próximo ano. “Nosso objetivo é oferecer informações relevantes e confiáveis, que ajudem o setor a crescer de forma sustentável e competitiva. Queremos que 2026 seja um ano de muitas conquistas para o varejo supermercadista fluminense”, destacou Queiróz. O e-book já está disponível gratuitamente para os associados da ASSERJ e pode ser acessado no site oficial da entidade. CLIQUE AQUI E BOA LEITURA!
03/10/2025
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O segredo por trás do sucesso: ASSERJ te conta tudo sobre o “Ouro Branco” da Verde Campo
A ASSERJ visitou, na última quarta-feira, 1º de outubro, o lar de uma das marcas referência em alimentação saudável no varejo supermercadista fluminense: a Verde Campo. Na bucólica cidade de Lavras, em Minas Gerais, as portas da fábrica escondem um universo de excelência, tecnologia, trabalho e, principalmente, valores de uma cultura que é representada de forma fidedigna nas gôndolas. De Minas ao Rio: a origem da Verde Campo A marca surgiu da união de um tripé: empreendedorismo, inovação e visão de oportunidade. Alessandro Rios, o fundador da Verde Campo, iniciou sua trajetória como um revendedor de laticínios para redes supermercadistas do Rio de Janeiro até ser provocado por um de seus clientes: “Por que você não faz uma marca própria para mim?”. Essa pergunta foi a faísca necessária para fazer surgir algo que se tornaria um colosso da indústria de alimentação saudável no Brasil. Como brincam os cerca de 600 colaboradores nos corredores da fábrica de pouco mais de 10 mil m², em Lavras, no sul de Minas Gerais: é a marca mineira, com alma carioca. E essa relação não foi apenas o ponto de origem da Verde Campo, foi também o motor de crescimento, já que o início das vendas dos novos produtos foi, justamente, no Rio de Janeiro, com destaque para as lojas do Hortifruti e do Zona Sul. Esse vínculo com o estado se ampliou e mantém relevante até hoje, mesmo com a expansão interfronteiriça da marca, que hoje conta mais de 80 SKU’s. “Estamos presentes em cerca de 10 mil lojas pelo país afora”, destaca Fábio Ferreira, CEO da Verde Campo. Aliás, falando da fábrica da empresa, ela é o retrato de uma indústria empreendedora, que busca crescer de forma planejada e financeiramente saudável, como explica o CEO: “Ela (fábrica) foi crescendo aos poucos. Comprava-se um terreno ao lado, derrubava-se a parede e expandia-se. Até que chegou no rio. Então expandimos para o outro lado”. Como menciona Fábio Ferreira, em tom bem-humorado, a empresa tem uma Ferrari guardada numa casa de bairro. Por quê? Porque mesmo em uma planta com crescimento gradual, os equipamentos, principalmente da linha de iogurtes e da fabricação do queijo cottage, são muito potentes, de alta tecnologia e extremamente automatizados. “Adoramos receber visitantes aqui, mas já avisamos, não é uma ‘casa instagramável’. É uma empresa moderna, mas com jeitinho de interior, e essa é a nossa essência: simplicidade e tecnologia andando juntas”, pontua Fábio Ferreira. A relevância da Verde Campo é ratificada pela sua história. Em 2016, atraiu a atenção da Coca-Cola, que comprou a operação. A gigante internacional fez importantes investimentos para um passo essencial na cultura da Verde Campo: a migração para ingredientes 100% naturais, sem conservantes, com aromas e corantes naturais. Em 2024, a Coca-Cola colocou revendeu sua participação. Hoje, a composição societária da marca tem o próprio fundador, Alessandro Rios, a Laticínios Porto Alegre, e a Emmi Group (sócia majoritária), indústria suíça com presença global. Esse triunvirato é o futuro da indústria, segundo o CEO: “Posso dizer que a Verde Campo nunca esteve em melhores mãos. A Coca-Cola foi importante, mas não era a essência da marca. Hoje, temos um equilíbrio: a inovação do Alessandro, a força da Porto Alegre no leite e a tecnologia e governança da Emmi. É inspirador pensar até onde podemos levar a Verde Campo com essa mentalidade global e olhar regional”. Do campo à mesa: a essência do “Ouro Branco” convertida em produto A palavra literalmente é uma das mais banalizadas da língua portuguesa. Porém, quando falamos da Verde Campo, ela é bem utilizada. O slogan da marca é literal: do campo à mesa do consumidor. Tudo começa com o fornecimento de leite. Ao todo, são mais de 100 produtores parceiros, todos num raio de cerca de 150km da fábrica, o que garante o frescor. No mesmo dia em que há a ordenha, o produto chega à fábrica. E, engana-se quem pensa que a Verde Campo se dá por satisfeita apenas com a agilidade. A marca realiza inúmeros testes de qualidade em todo o processo de produção, desde a chegada dos 140 mil litros de leite por dia à entrega do produto final. “Temos todo um sistema de homologação dos fornecedores, com o time de captação de leite, para garantir que eles sejam auditados periodicamente. As auditorias seguem duas métricas principais: bem-estar animal e qualidade técnica do leite. Esses são dois pilares muito fortes que defendemos. A partir disso, vem o processo produtivo e seus testes específicos”, expõe Fábio Ferreira. Mateus Nascimento, gerente industrial da Verde Campo, complementa: “Ao chegar aqui, o leite entra em um processo bastante rigoroso de qualidade para iniciar o processo de descarregamento. Pesagem, lavagem e coleta e análise do leite e sua temperatura. Depois entra no processo de análises laboratoriais, quantitativas e qualitativas. Depois disso, estando tudo em conformidade, o operador da plataforma recebe a validação da equipe de controle de qualidade e se inicia o processo de descarregamento. O processo dura em torno de uma hora para um caminhão de 15 mil litros, graças a nossa equipe e aos equipamentos de alta tecnologia que temos". Maria Alice, engenheira de alimentos, conclui: “Fazemos o rastreamento dos nossos caminhões que realizam o transporte. É o que chamamos de “Ouro Branco”. O nosso leite é tão bem tratado, mas tão bem tratado, que precisamos monitorar e rastrear ele do início ao fim. É um processo de padronização extremamente rigoroso. Valorizamos o nosso leite, porque tudo começa com ele. É o que os grandes produtores rurais sempre reforçam: com um leite bom, você faz qualquer coisa. Com um leite ruim, você não faz absolutamente nada. É por isso que mantemos essa cadeia tão bem estruturada”. Além de todos os testes laboratoriais, um processo humano se destaca: a análise sensorial. Absolutamente todos os lotes produzidos na fábrica são experimentados para validação final. Até porque, como representa uma das máximas da empresa: quem conhece Verde Campo, vive Verde Campo. Ou seja, todos os colaboradores estão cientes do tipo de produto a ser ofertado e são o crivo final do selo de qualidade, como elucida Samara Airão, coordenadora de produção: "Diariamente o controle de qualidade degusta os produtos fabricados no dia anterior. Isso acontece em união com as equipes de produção e controle de qualidade, para que tenhamos desde o processo de envase. Analisamos e avaliamos se buscamos outras visões, em caso de uma não conformidade, ou se seguimos com a avaliação feita". "Avaliamos sabor, textura, coloração. Se houver algum desvio que acreditamos que possa comprometer a qualidade do nosso produto, comunicamos à gestão e produção e aumentamos o comitê de análise para tomar a decisão final e definimos a melhor destinação, se será descarte, por exemplo", completa Roseli de Fátima da Silva, colaboradora da área de experiência sensorial. Para os que acreditam que o meticuloso processo, muito além do já exigido por legislação, pode gerar certa lentidão de produção, o que ocorre realmente é o extremo oposto. Com uma linha de fábrica integrada e ágil, a Verde Campo registra números que saltam os olhos. Com crescimento de 30% ao ano, no último mês de setembro a indústria bateu seu recorde de vendas e de produção. “Previamente, a Verde Campo utiliza critérios ainda mais exigentes. Somos mais rigorosos, principalmente, nos padrões de proteína, que são a base dos nossos produtos, afinal, todos eles são proteicos. Infelizmente, se o leite não estiver dentro do padrão, ele não pode ser utilizado aqui e devolvemos a matéria-prima para o produtor rural”, ressalta Maria Alice. “Viver Verde Campo”: a cultura em uma frase A saudabilidade não é apenas uma questão de portfólio: é cultura. Resumida em uma frase específica “Viver Verde Campo”. Pelos corredores, se enxerga um mar de camisas verdes. Todos os funcionários levam ao pé da letra a ideia de vestir a camisa da empresa. “Sou um aficionado por cultura de empresa. Tem a frase atribuída a Peter Drucker: ‘A cultura come a estratégia no café da manhã’. Eu não desmereço o Drucker, aliás, o tenho como mentor, mas penso diferente: a cultura é a estratégia”, frisa Fábio Ferreira. A cultura na indústria flui de forma natural. A ideia principal do pensamento por trás da construção da identidade da marca reside no fato de que, se o colaborador não entende a essência da companhia e o que é saudabilidade, será difícil replicar isso em toda a cadeia. Como exemplifica o CEO: “Não acredito que um vendedor de cerveja não beba cerveja. Nem que um vendedor de vinho não beba vinho. Da mesma forma, quem está na Verde Campo precisa viver o que vende”. A empresa incentiva colaboradores a praticarem atividade física regularmente, com iniciativas, por exemplo, de ginástica laboral simples, mas transformadora. Ainda há promoção de hábitos alimentares saudáveis e, principalmente, o reforço a ideia de que alimentação é acolhimento, não segregação, parte de uma estratégia que a Verde Campo ambiciona construir também nas gôndolas: vida saudável e alimentação equilibrada são para todos. Além disso, a gestão da indústria foca também no bem-estar mental de funcionários. “Não adianta falar de saúde física e ter colaboradores afastados por burnout. Temos rodas de conversa, especialmente para líderes. Queremos alta performance, sim, mas com empatia. Se um colaborador disser que está sobrecarregado e o líder ignorar, tudo desaba. Por isso, nossa tríade é: atividade física, alimentação e saúde mental. Não é fácil, nem perfeito, mas é verdadeiro. E o que é verdadeiro, conseguimos equilibrar”, enfatiza Fábio Ferreira. Desenvolvimento de produtos: propósito com sabor e saúde A elaboração do portfólio de produtos da Verde Campo passa, na verdade, por um grande mindset que a empresa se estrutura para montar: a marca não segue estereótipos, ela é para quem quer mudar o estilo de vida, sem julgamentos, com acolhimento. Para isso, a indústria possui princípios inegociáveis no desenvolvimento de itens. Saudabilidade, apelo nutricional, rótulo atrativo, ingredientes 100% naturais e, evidentemente, gosto para conquistar o paladar de consumidores. “Nos preocupamos muito com esse viés do sabor. Hoje vemos muita coisa saudável no mercado, mas, sinceramente... você coloca na boca e, no meio, já não aguenta mais. Acreditamos que não é por aí. Alimentação saudável precisa ser prazerosa, precisa ser motivacional”, descreve o CEO da Verde Campo. Por conta desses princípios, o time de Pesquisa & Desenvolvimento da marca participa do Fórum de Inovação da empresa, grupo interdisciplinar, que aborda a elaboração de produtos e realiza testes sensoriais. Se o item não passar, é imediatamente cortado. Maria Alice, engenheira de alimentos, ratifica: “Fazer produto saudável já é um desafio, agora, fazer produto saudável e gostoso é um desafio ainda maior. E isso exige também um nível de adequação por parte dos nossos fornecedores. Por exemplo, tudo que precisa vir de uma indústria parceira precisa de garantias de processamento em linha separada, sem risco de contaminação cruzada e sem aditivos que comprometam a naturalidade do ingrediente. Todos os produtos que recebemos vêm acompanhados de laudos de qualidade, e nós ainda realizamos uma nova verificação aqui dentro da fábrica antes de qualquer liberação”. Ciente da realidade de hábitos alimentares irregulares e não saudáveis da maioria dos consumidores, a Verde Campo entende que não basta o convencimento sobre a importância da saudabilidade, é preciso um trabalho gradual de introdução de novos elementos para mudar paladares e pensamentos, para cuidar, como classifica o CEO da marca, o principal patrimônio que todos temos, nossos corpos: “É aí que entra a Verde Campo, como uma marca acolhedora, que apoia nessa jornada. Está tudo bem se você não fez esse movimento até agora. Mas juntos, vamos começar a fazer”. Portfólio e posicionamento de marca: saudabilidade com valor real Para a Verde Campo, o principal concorrente não é necessariamente uma outra indústria, mas um conceito: quem conta uma história bonita, mesmo sem ser verdadeira. A visão da necessidade de confirmação de valores, inclusive, é um dos motivos das portas da fábrica estarem abertas para parceiros que desejem conhecer de perto a operação. E para corroborar com a autenticidade necessária para converter discurso em valor real, a marca aposta sempre em estratégias autorais, evitando, por exemplo, o uso de personagens licenciados. A intenção, conta Fábio Ferreira, não é fomentar o consumo baseado em figuras, mas em valores: “Poderíamos vender 10 vezes mais com um personagem da Disney, mas queremos vender com propósito. Se um dia tivermos um personagem, ele refletirá os valores que queremos passar”. O pioneirismo na atuação no segmento de saudabilidade garante autoridade no assunto, mas é preciso demonstrá-la, como quando a empresa lançou a linha “LacFree”, em meados da década passada, quando poucas pessoas falavam sobre esse tipo de temática no Brasil. Quanto aos SKU’s, hoje a empresa tem mais de 80 produtos ativos, divididos em linhas para os mais variados públicos, do adulto ao infantil (segmento que a marca promete novidades), daqueles que procuram ganho de massa muscular ao cuidado direto com saúde. Sobre o atual cenário do segmento de saudabilidade, Maria Alice questiona: “Percebemos que o mercado está cheio de produtos com ‘proteína’ no rótulo, mas nem sempre de qualidade. Por isso, a Verde Campo vem trazendo essa discussão: qual é a qualidade da proteína que você consome?” Nesse ponto, a gerente de alimentos da empresa destaca que, para esse processo, a parceria com o varejo supermercadista se mostra fundamental, com toda a parte de exposição dos produtos no PDV, em trabalho dos times de trade marketing e merchandising, garantindo que os produtos estejam bem posicionados e explicados nas gôndolas. Escuta ativa: olhar atento para oportunidades Um outro grande destaque das estratégias da Verde Campo foi a criação do “Espaço da Nutri”. A estratégia incentiva que nutricionistas se cadastrem em um sistema integrado. Essa relação é uma via de mão dupla. Se por um lado os profissionais recebem novidades, informações e participam de ativações feitas pela marca, eles também fornecem visões e opiniões profissionais e sobre desejos de clientes, o que ajuda ativamente a indústria a desenvolver produtos. Para dar dimensão da evolução do “Espaço Nutri”, o Brasil hoje conta com cerca de 202 mil profissionais registrados no Conselho Federal de Nutrição (CNF). Já no cadastro da Verde Campo, são 25 mil profissionais, cerca de 12% do total nacional. Verde Campo: saudabilidade como introspecção Quem se permite conhecer a operação da Verde Campo não tem como passar pela roleta de saída sem a certeza de que a grande missão da marca é não apenas apresentar seus produtos como saudabilidade, mas como incentivos a reflexão sobre estilos de vida e necessidades de autocuidado.
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