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Por dentro da asserj
Fábio Queiróz, ao vivo, na CNBC falando sobre o futuro do varejo nas Américas
O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, agora também presidente da Associação de Supermercados das Américas (ALAS) (SAIBA MAIS CLICANDO AQUI), concedeu nesta quinta-feira, 9 de outubro, uma entrevista ao programa Fast Money, da rede CNBC (Times Brasil) sobre o futuro do varejo supermercadista fluminense, brasileiro e das Américas. "Há mais de 30 anos um brasileiro não era eleito presidente da ALAS. Em nossas andanças, temos visto o protagonismo dos supermercados brasileiros em relação a todo o mundo. Não devemos nada a ninguém. Acho que isso também refletiu na escolha da minha liderança. O mais importante é que continuemos abastecendo a população, trocando as melhores práticas e desenvolvendo o setor melhorando a experiência do consumidor. Estamos em um momento de transição muito importante, com muita tecnologia entrando nas lojas. Tenho certeza que o varejo supermercadista brasileiro é exemplo e está preparado para liderar o setor em toda a América", destacou Fábio Queiróz. Questionado sobre os diferenciais do varejo supermercadista brasileiro em comparação com outras nações, o presidente da ASSERJ e da ALAS enfatizou: "Comprar e vender é a especialidade dos supermercados, não tem jeito. Mas o que tenho visto é a experiência do consumidor com a entrada da tecnologia. Já vemos os carrinhos inteligentes, pagamentos por aplicativos... será o fim das filas nos supermercados para pagar, estamos caminhando a passos largos para isso. Outro tema muito importante é a gestão. Não adianta comprar bem, vender bem e não gerir bem. Temos tido muitas conversas com todos os países das Américas sobre isso. O Brasil está muito bem e é uma grande referência". Ao ser indagado sobre os pilares de sua gestão para o avanço da ALAS, Fábio Queiróz ressaltou: "Supermercados têm uma operação muito dura. Às seis da manhã chega o leite, às 11 da manhã a burrata tem que estar pronta e às três da tarde ela não vale mais nada. Fazemos isso com mais de 65 mil itens. Com essa operação dura, nos sobra pouco tempo para gestão e tecnologia. É isso que as entidades precisam focar. Precisamos entregar aos supermercados mais técnicas de gestão, trocar melhores práticas e acompanhar a entrada gradativa da tecnologia, porque o varejo não abraça a tecnologia toda de uma vez, justamente por essa operação dura que temos. Nosso papel é ensinar, acompanhar e trocar melhores práticas para gestão e tecnologia". Outro tema abordado com carinho durante a entrevista foi a expansão da iniciativa da Escola ASSERJ, agora nomeada Escola ASSERJ-ALAS: "Mão de obra é um problema mundial. Todos reclamam de mão de obra. Quando trazemos para o varejo abastecedor, nos deparamos com as profissões dos 'eiros', que são os padeiros, açougueiros, confeiteiros e por aí vai. E a Escola ASSERJ é muito focada nisso. E, agora, estendemos para todas as Américas. Então, quem é ou quer se tornar um profissional do setor de supermercados, pode, de qualquer lugar, estudar na Escola ASSERJ-ALAS. Essa é a grande novidade, investindo tudo no pilar educação. Temos certeza absoluta de que o desenvolvimento do setor passa, inevitavelmente, por educação". Já sobre a expansão do alcance da ALAS, Fábio Queiróz manifestou o desejo de conquistar a adesão de novos países à Associação: "Hoje temos 16 países e mais os países do Caribe. Mas temos nações importantes que não estão conosco. E um dos itens do nosso planejamento estratégico é ter novos associados. Por exemplo, o Canadá. Precisamos trazê-lo para o jogo. Países que não tenham uma associação nacional formada, também pretendemos ajudar na constituição dessas associações e que, consequentemente, elas também estejam associadas à ALAS". Por fim, o presidente da ASSERJ e da ALAS foi questionado sobre o futuro do varejo supermercadista com o avanço da tecnologia: "Hoje lidamos muito com o que chamamos de hiperpersonalização. Por exemplo, eu sou apreciador de cerveja, não de vinhos. Então não adianta eu ser impacto com uma promoção de vinho. Através de inteligência artificial, em até 10 compras, nós monitoramos todo o comportamento de consumo e tratamos o consumidor personalizadamente, como um indivíduo e não mais por características comuns. Quando os aplicativos de supermercado coletam dados, eles são processados com inteligência artificial para que as pessoas sejam impactadas com os seus hábitos de consumo, com o que está na zona de interesse delas. E isso tem dado muito certo, não à toa, no Brasil, o setor de supermercados vem crescendo ano a ano, mês a mês”. Confira a entrevista na íntegra: [embed]https://www.youtube.com/watch?v=JOifvmS1jAs&feature=youtu.be[/embed]
09/10/2025
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ASSERJ e ALAS apoiam Workshop Trade da SA+ Trade
Promovido pela SA+ Trade, em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), o Workshop Trade foi realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. Uma tarde repleta de insights, palestras de excelência e de networking qualificado entre os mais diversos atores do varejo supermercadista fluminense. Abrindo o encontro, Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ e da ALAS, destacou a importância de eventos que promovam a troca de visões e o compartilhamento de conhecimento para o desenvolvimento do varejo supermercadista: “Me parece que fazemos o melhor que podemos. Mas chegou a hora de fazermos um pouco mais, entendermos um pouco mais, abrirmos um pouquinho mais a cabeça". Na sequência, Fábio Queiróz enfatizou o tema do dia: trade marketing. Ressaltando a importância da área para uma melhor experiência do cliente, e no relacionamento com a indústria: "Temos supermercados muito grandes com compradores cuidando de 200, 300 fornecedores. É óbvio que ele não vai conseguir extrair de cada um as melhores oportunidades. A indústria tem dinheiro, sim, e sabemos disso. O nosso comprador, naquela rotina pesada do dia a dia... eu pergunto a vocês: por que não investir em um departamento de trade? Uma estrutura exclusiva, única e harmônica. É custo? Não é. É investimento. Tem muito dinheiro na mesa”. Queiróz também frisou o pioneirismo da ASSERJ em temas relacionados, como o retail media: “A ASSERJ tem muito orgulho de ter capitaneado no Brasil essa visão do retail media. Certamente foi a primeira Associação que abriu os olhos do setor, difundiu o tema, promoveu curso atrás de curso. Não existe um evento da ASSERJ que não tenha pelo menos um painel de retail media. Temos o Conecta Varejo, dentro do Rio Innovation Week, o maior evento de inovação do mundo, com o braço de varejo todo da ASSERJ. E agora estamos lançando o São Paulo Innovation Week". O presidente da ASSERJ e da ALAS retomou a abordagem sobre a tarde de palestras fazendo uma provocação: “É impossível não falarmos de retail media. E agora, pensem comigo: é o comprador que vai fazer o retail media? O retail media não é fazer mídia no ponto de venda. Isso é brilhante! Porque, em uma frase, sintetiza o que nós estamos fazendo hoje como primeiro passo. O segundo passo, trocar o cartaz pelo LED, é muito bacana, claro. Mas isso é apenas o começo. O próximo passo é pegar, o que as indústrias colocam em outras mídias, TV aberta, YouTube, e trazer esse dinheiro para dentro do nosso supermercado. Por quê? Porque nós temos duas armas que quase ninguém tem. E juntas, ninguém tem mesmo: a mensurabilidade da promoção e a capacidade de conversão. Outras mídias têm alcance. Mas no ponto de venda? Só nós". Fábio Queiróz prosseguiu salientando que a hiperpersonalização é um caminho natural do varejo supermercadista: "Existem tecnologias como Lift & Learn, é fantástico. O que eu tenho mais visto é a tela de LED, que, quando eu, Fábio Queiroz, consumidor de cerveja e não de vinho, olho para ela, a tela me identifica, através da hiperpersonalização por inteligência artificial. Ela já sabe os meus hábitos de compra e, quando eu olho para a tela, ela mostra exatamente a promoção que eu costumo consumir. Pois bem: eu pego o produto, levo ao caixa, olha aí a mensurabilidade da promoção, a rastreabilidade da ação. Vocês acham mesmo, voltando à provocação inicial, que é o comprador que vai fazer isso? Deixa eu contar um segredinho pra vocês: o comprador às vezes não consegue nem visitar loja!". O presidente da ASSERJ e da ALAS ainda frisou que trade marketing e retail media são vitais na construção do varejo supermercadista moderno, vinculado ao consumidor e ao serviço primordial de abastecer a população: "A ideia de hoje é sobre desenvolver as artérias, aquilo que chega ao coração e leva o sangue para ele. E eu tenho visto muitas dessas artérias surgindo. Duas delas são fundamentais: o trade e o retail media, este último está dentro do trade. Então, quero parabenizar por essa iniciativa mais do que bem-vinda, mais do que oportuna. É uma iniciativa que desenvolve o setor. O Estatuto da ASSERJ e o Estatuto da ALAS dizem: a missão é desenvolver o setor. Eu estou há 10 anos na presidência da ASSERJ e descobri, na pandemia, que a missão principal é abastecer a população. Sabe por quê? Porque desenvolver o setor é o nosso sangue, é a nossa veia. Mas se a população não se vê abastecida, tudo isso perde sentido. Esse tipo de iniciativa, da SA+ conosco, desenvolve o setor naquilo que realmente precisamos. Fico muito feliz em ver esta sala cheia, ávida por conhecimento”. Por fim, Fábio Queiróz alertou para a necessidade de colocar em prática aprendizados de eventos com o Workshop Trade: “Sabem qual é um dos grandes problemas do nosso setor? Estudamos, estudamos, estudamos... e executamos muito menos do que deveríamos. Então, saiam daqui e, quando chegarem às lojas, disparem inúmeros, incontáveis WhatsApp’s para os seus gerentes, para os seus compradores. Vocês são líderes, e uma das funções do líder é multiplicar conhecimento e aplicá-lo. Transformem o dia a dia de vocês e depois me contem". Eduardo Jaime, CEO da SA+ Trade, também exaltou a tarde de palestras: "Realizamos esta tarde em parceria com a ASSERJ, uma associação super importante que está conectada conosco para trazer muito conteúdo, para que consigamos desenvolver as áreas de trade marketing do varejo. Falamos de JBP, que não é o Midia Kit, da migração do trade básico para o trade estratégico, discutimos retail media, calendário promocional e também gerenciamento de categoria e como potencializar as gôndolas. É um movimento de muito conteúdo e interação, para que nosso varejo saia cada vez mais desenvolvido". Associados da ASSERJ marcam presença Diversas redes supermercadistas associadas da ASSERJ enviaram representantes. A avaliação positiva do encontro foi unânime. Bruno Oliquerque, gerente de Marketing da Redeconomia SuperPax, afirmou: "Um evento muito legal, que traz à tona o que o trade marketing tem de potencial para evoluir e crescer, e vermos o que podemos realmente fazer nas lojas para a coisa acontecer estrategicamente, taticamente e operacionalmente. Um evento como esse é enriquecedor". Bruno Caputo, gestor de Marketing do Superthal Supermercados, declarou: "Em parceria com a ASSERJ fomos convidados a participar desse workshop, que trouxe muitas novidades. Ficamos muito felizes de participar de um evento como esse com tanto conhecimento e um networking fantástico". Diego Paixão, proprietário do Supermercados Tio Dongo, também pontuou: "Somos de Nova Friburgo e sempre estamos em eventos como esse. Sempre pegamos muito conhecimento, networking e atualização do que acontece fora da nossa realidade. Viemos em busca de conhecimento e melhorar sempre". Leandro Braga, sócio-diretor do Mercado Mix Certo, associado do Multi Market, finalizou: "É sempre importante estar em contato com os conteúdos que são trazidos em eventos como esse que a ASSERJ promove. É relevante estarmos ligados nas tendências do mercado, como que o varejo está se posicionando, como a concorrência está atuando, como outras áreas do varejo, não só a supermercadista, estão trabalhando o Trade, como o nosso consumidor vem se comportando. Estamos mais uma vez aqui felizes em estar em contato com tantas pessoas boas e tantos conteúdos importantes. Espero que mais eventos como esse sejam realizados e que quem não esteve presente se junte a nós". Confira abaixo a cobertura completa da ASSERJ do Workshop Trade Não basta ter dados, é preciso saber analisá-los! Ele é a essência da conversão. CLIQUE AQUI PARA LER “Não será mais guerra de preço, será a de valor”, como o trade marketing pode fazer a diferença? PARA SABER MAIS CLIQUE AQUI “Transformar PDV’s em pontos de mídia é a grande tendência”, como o retail media está mudando o jogo da atenção do consumidor. LEIA TUDO SOBRE CLICANDO AQUI “Gerenciamento por categoria é uma jornada de conhecimento”, como uma boa estratégia pode transformar as suas gôndolas. CLIQUE AQUI E CONFIRA “É aqui que vamos começar a ganhar o jogo”, a importância da conectividade e criatividade no ponto de venda. LEIA OS DETALHES CLICANDO AQUI JBP de sucesso precisa ser aliado ao trade marketing. LEIA MAIS CLICANDO AQUI “O varejo deve aproveitar ao máximo o conhecimento da indústria sobre o consumidor”, os planos de JBP e JVC. SAIBA MAIS CLICANDO AQUI Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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Associados em foco
Reinauguração ou inauguração? Super Compras renova as origens e entrega experiência!
Revisitar o passado, remodelar as estruturas e entregar a excelência de sempre, com uma experiência moderna e confortável. Foi alinhado com esses valores, que o Grupo Tempo Bom, associado Super Compras, promoveu uma revitalização completa de sua primeira loja. A unidade, localizada no Km 49, no bairro de Boa Esperança, em Seropédica, se reestruturou de tal forma, que poderíamos chamar a reinauguração, realizada nesta quinta-feira, 9 de outubro, de inauguração. "Com muita alegria estamos aqui hoje reinaugurando a nossa filial 1, o Super Compras Km 49. Com certeza, é mais um marco em nossa história que começou há 38 anos com meu pai. Faço parte da segunda geração hoje, como diretora, dando continuidade a esse legado. Estamos aqui para cumprirmos nossa missão de proporcionar um tempo bom para nossos clientes, como produtos e serviços que facilitem a experiência de compras. Estamos com a loja mais ampla, dobramos de tamanho, com muitos diferenciais, novas tecnologias, uma loja muito mais bonita e mais confortável", destacou Priscila Antão, diretora de marketing do Super Compras Tempo Bom. As mudanças no espaço foram diversas. Primeiro, a ampliação para 550m² e 7 check-outs. Com destaque para os setores de açougue, hortifruti e laticínios, a loja agora conta com 6 mil SKU's em seu portfólio. As projeções são animadoras para o grupo. Com a expectativa de 1.500 clientes diários, a previsão é de um aumento de 40% no faturamento. Além disso, outro grande ponto a se enfatizar é a aplicação da tecnologia no ponto de venda. Apostando em retail media, a unidade do Super Compras Tempo Bom no Km49 possui painéis desde a fachada até o setor de açougue, ampliando a projeção de ofertas para consumidores e as relações do grupo com as indústrias parceiras. "Estamos com o coração cheio de alegria e expectativa para este novo momento! A reinauguração marca uma nova fase da nossa história com uma loja mais moderna, acolhedora e preparada para oferecer a melhor experiência de compras aos nossos clientes. Tudo foi pensado com muito carinho, desde o layout até cada detalhe das ofertas. É uma celebração do nosso compromisso em evoluir junto com a comunidade que confia em nós todos os dias", enfatizou Juliana Pereira da Costa, assistente de marketing do Super Compras Tempo Bom. A ASSERJ parabeniza o grupo pela iniciativa e pelo foco em modernizar suas lojas e serviços, colocando o cliente no centro de suas ações. Com certeza, com esse pilar norteando as decisões, o sucesso será tremendo.
09/10/2025
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“O varejo deve aproveitar ao máximo o conhecimento da indústria sobre o consumidor”, os planos de JBP e JVC
O relacionamento entre varejo e indústria evoluiu para incluir diferentes modelos de planejamento colaborativo, e entender as diferenças entre JBP e JVC é essencial. O JVC é o plano mais estratégico e voltado para a visão de longo prazo, focado em lançamentos e visões dos consumidores, antecipando tendências e buscando criar valor conjunto, geralmente servindo como base para o JBP, que possui abordagem mais prática e de execução. A abordagem dos dois planos foi o tema da palestra "Midia Kit não é JBP", apresentada por Guilherme Auger, CRO na Midfy e professor de Planejamento de Trade Marketing, JBP e RGM na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), no encerramento do Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. “Ambos são válidos e complementares, com o JVC muitas vezes levando a um JBP”, destacou o palestrante na abertura de sua fala. As diferenças: JVC x JBP As diferenças de concepção e aplicação foram detalhadas por Guilherme Auger. Apesar de essencialmente ambos estarem no mesmo ecossistema, algo enfatizado pelo palestrante, a abordagem diante de cada plano é diferenciada. Iniciando pelo JVC, o CRO da Midfy, pontuou: “O JVC é mais estratégico. É sobre lançamento de produto, visão de shopper, para que, em um segundo momento, você desça para, eventualmente, um JBP. Você desce para definir o que fazer” O JVC parte da cocriação, focando em campanhas diferenciadas, apresentando a marca com mais vida no PDV e engajando o consumidor, como analisou o palestrante: “É uma aliança estratégica transformacional, ou seja, aquela empresa está tentando fazer atividades estratégicas olhando um pouco mais no médio e no longo prazo”. Guilherme Auger, porém, ressaltou: “Mesmo com o JVC, você vai ter que ter um plano de ação, mas com uma abordagem um pouquinho diferente. Então, os dois (JVC e JBP) são muito válidos e aconselho que vocês pensem como é que vocês vão fazer para fazer ambos os conselhos”. Já o JBP é um plano estratégico de médio prazo entre parceiros, de um intervalo, no mínimo, de seis a doze meses. Um bom JBP olha para um ciclo completo de venda de um ano ou para um ciclo fiscal, como enfatizou o CRO da Midfy: “Um processo não é só um evento. Não é tirar foto de uma reunião com fornecedores e postar no Linkedin. Não é apresentar um media kit. Não é um evento. É um processo. Uma abordagem baseada em dados e objetivos comuns. E uma estratégia de relacionamento multifuncional e multi-hierárquica, ou seja, várias camadas interagindo, tanto na indústria quanto no varejo”. Importante, mas desafiador: a realidade do JBP Apesar de sua relevância para o varejo supermercadista e para a indústria, na prática, o JBP enfrenta desafios significativos, como explicou Guilherme Auger: “Somente 10% dos acordos de JBP de fato são totalmente cumpridos. Apenas 40% dos varejos e indústrias que fazem JBP consideram que os planos refletem os objetivos de ambas as partes. Em 20% das empresas todas as áreas participam do processo de JBP. E em 40% das empresas os KPI's do JBP não são divulgados nos prazos acordados”. Isso evidencia um claro gargalo no planejamento de uma ação de extrema importância para todos os atores envolvidos. Trade marketing: o motor do JPB O grande alavancador de uma estratégia conjunta bem estruturada e aplicada de JPB é o trade marketing. O CRO da Midfy ressalta que é justamente esse o setor responsável por organizar e monitorar a execução das iniciativas, conectando a parte estratégica com a experiência do consumidor na jornada de compra: “A importância desse alinhamento estratégico se reflete no investimento. A meta de trade marketing acordada no investimento anual pelos JBPs é de até 85% das alocações.” Outro ponto crítico levantado pelo palestrante foi o compartilhamento de dados: “Compartilhamento de dados é essencial. Sem compartilhamento não há JBP. Monetizar dados deve ser uma escolha estratégica. A indústria deve gerar valor com o dado recebido. O varejo deve aproveitar ao máximo o conhecimento da indústria sobre o consumidor”. Por fim, Guilherme Auger detalhou para todos os presentes, o que um documento de JBP completo deve conter: Metas de crescimento claras para o período; Estratégias para atingir essas metas; Iniciativas e planos de ação alinhados às metas; Acordo de investimento, incluindo comercial e trade; Indicadores de desempenho que façam sentido para o negócio e para a ação; Rotinas de acompanhamento constantes, garantindo execução e ajustes ao longo do ano. Quando JBP e JVC trabalham de forma integrada, as empresas, tanto supermercadistas quanto a indústria, conseguem não apenas planejar, mas também monitorar e ajustar, garantindo que estratégias se traduzam em resultados reais para o consumidor e para o negócio. Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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JBP de sucesso precisa ser aliado ao trade marketing
A relação entre varejo e indústria está passando por uma transformação significativa. O modelo evoluiu de interações transacionais e pontuais para algo estratégico, multidisciplinar, que envolve diversas áreas dentro das empresas. Hoje, a indústria está cada vez mais exigente, não apenas sobre a execução das ações, mas também quanto ao compliance, ao retorno sobre o investimento (ROI) e ao sell-out das categorias. Nesse cenário, surge o JBP (Joint Business Planning), como método colaborativo entre supermercadistas e indústria. Este planejamento vai muito além de simples reuniões comerciais: ele envolve diversas etapas, desde a definição de fornecedores, passando pelo planejamento de campanhas e investimentos, até o monitoramento e ajustes ao longo do ano. A explicação de todo esse processo foi detalhadamente realizada por Alex Terra, co-founder e CEO da Midfy, na palestra “Do Trade ao JBP: potencializando os negócios do seu varejo”, no Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. A apresentação, no entanto, destacou que há desafios comuns a todos os varejistas, que limitam o impacto do JBP: JBP sem trade, quando o plano é liderado apenas pelo time comercial, perdendo a visão de execução no ponto de venda; 2. JBP só trade, quando o planejamento anual se resume a um plano de investimento, sem integrar alavancas estratégicas, insights de shopper e execução de categoria. “Hoje, a colaboração envolve diversas áreas: trade falando com trade, logística falando com logística, finanças falando com finanças. Então, essa relação, ela fica muito mais estratégica, mas muito mais complexa também”, ressaltou o CEO da Midfy. Um JBP bem planejado Quando bem estruturados, os JBPs podem gerar resultados expressivos: aumento de receitas entre 5% e 7% em relação aos concorrentes e promoção de melhorias operacionais e de nível de serviço, que podem reduzir custos e melhorar a margem em até 2%. Além disso, até 85% do investimento de trade pode nascer diretamente dos planos anuais de JBP, reforçando sua relevância estratégica. Ainda assim, como destacado por Alex Terra, apenas 1 em cada 10 JBPs cumpre totalmente seus objetivos, principalmente devido à falta de acompanhamento contínuo. A execução é um ponto crítico. O JBP envolve múltiplos departamentos e pessoas, e é impossível controlar tudo apenas com planilhas e processos manuais. Os dados, muitas vezes, estão dispersos em diferentes sistemas, dificultando o acompanhamento. A falta de execução adequada e de monitoramento quebra a confiança da indústria, que hoje procura parceiros que realmente cumpram o que prometem. Até mesmo clientes menores conseguem fazer um JBP e demonstrar à indústria que são confiáveis, e, cada vez mais, a indústria passará a valorizar aqueles que comprovam seu comprometimento. “É uma execução muito complexa, realmente envolve muitas pessoas, são muitas tarefas. Estamos falando de diversos departamentos da indústria, do varejo, de fornecedores terceiros, de promotores, de agências. E quando tentamos controlar isso com planilha, controle manual, simplesmente as coisas se perdem. É impossível conseguirmos garantir um cumprimento de um JBP sem as ferramentas adequadas”, salientou o CEO da Midfy. O papel do trade marketing no JBP A evolução do processo também se reflete no papel do trade marketing dentro do JBP: Trade 1.0 – Assistente de Luxo: o comercial negocia contrapartidas em contrato, e o trade “só” executa; Trade 2.0 – Primeiros Passos: o comercial negocia espaços e tabloides, enquanto o trade começa a negociar mídias digitais; Trade 3.0 – Trade Protagonista: o trade participa ativamente do JBP, co-criando com a indústria em parceria com o time comercial, elevando o papel estratégico da execução e conectando insights do consumidor diretamente ao planejamento. “Essa grande evolução do varejo acontece, por exemplo, com a criação de áreas de inteligência comercial e da área de trade marketing. Por outro lado, a indústria está ficando cada vez mais exigente em relação ao que falamos de compliance de execução. Ou seja, a indústria, hoje, muitas vezes sequer faz um pagamento de um investimento se não comprovarmos que ele foi de fato executado. E a indústria vem falando cada vez mais sobre essa visão de retorno sobre os investimentos e a visão de sell-out”, enfatizou Alex Terra. Em resumo, a integração do JBP com o trade marketing não é apenas uma ferramenta de planejamento, mas sim uma abordagem estratégica que garante melhor execução, aumento de receita, otimização de custos e fortalecimento da relação com a indústria, transformando o varejo supermercadista em um verdadeiro parceiro estratégico e confiável. O CEO da Midfy frisou: “Essa mudança do lado do varejo supermercadista e da indústria faz com que esse tema de JBP seja cada vez mais relevante e ele está totalmente ligado ao trade marketing. Porque o JBP é um método de trabalho colaborativo, feito entre a indústria e o varejo, tem diversas etapas. Ele nasce por definir com quais fornecedores deveria ser feito. Não é com todos e nem necessariamente apenas os maiores. É preciso que seja um fornecedor super estratégico, um verdadeiro parceiro para fazer um JBP conosco”. “Depois, alinhar as expectativas, ou seja, combinar a regra do jogo, o que esperamos desses planos, quem vai participar desse processo, quais dados que serão utilizados para trocar as informações, para daí sim, sentar, construir os planos e, por último, mas não menos importante, como que isso será monitorado e os ajustes ao longo do tempo”, prosseguiu o palestrante. Os obstáculos no caminho entre JBP e trade marketing Alex Terra pontuou que a conexão entre JBP e trade marketing apresenta desafios claros para a maioria dos supermercadistas e das indústrias: “Quando ligamos o JPB com o trade, vemos dois problemas. O primeiro quando tratamos o JBP sem envolver o trade, o JBP liderado e executado apenas pelo time comercial e o trade vem depois. Muitas vezes isso causa desconexão das do JBP com os investimentos de trade. Dessa forma, não usamos as alavancas do trade, que são importantíssimas para crescimento dentro do plano de JBP”. O palestrante ainda enfatizou outro risco: “E tem um outro problema também quando fazemos um JBP só de trade. Ou seja, dentro do movimento do time de trade, apresentamos um plano de investimento anual, as cotas, o media kit, e não trata mais nada dentro do JBP. Não falamos, por exemplo, de nível de serviço, não falamos de melhorias operacionais, e não trazemos as outras alavancas que vão melhorar mais, vão diminuir custos muitas vezes, que devem ser tratadas dentro do JBP.” Mesmo com todo o planejamento, a execução contínua é crítica. Durante o ano, a atenção deve ser voltada a ativação do plano como um todo e não apenas a negociações pontuais. Essa é uma conexão muito importante também do JBP com o trade. Outro desafio é o espalhamento dos dados, segundo Alex Terra: “E por último, temos um problema com os dados. Estamos falando de diversos indicadores e muitas vezes esses dados estão espalhados em vários lugares. E quando temos esses dados espalhados em vários lugares, fica muito mais difícil de acompanharmos e garantirmos que estamos cumprindo aquele plano”. Quando tudo isso falha, a confiança com a indústria é abalada. Não conseguir executar, coloca em risco uma parceria forte com a marca em questão para novos investimentos. Um ruído em um plano de JBP pode fazer o que antes era um aliado, procurar a concorrência. Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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“É aqui que vamos começar a ganhar o jogo”, a importância da conectividade e criatividade no ponto de venda
Em um varejo cada vez mais competitivo, o ponto de venda deixou de ser apenas o local da compra para se tornar um espaço de experiência, conexão e influência real sobre o consumidor. Esse foi o grande mote da palestra “Como destacar uma marca o PDV em meio a tantos concorrentes”, apresentada por Vinícius Massarotti, head Comercial, Trade Marketing e Retail Media do MegaMidia Group, no Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. A exposição destacou que, para conquistar relevância nesse novo cenário, é preciso unir criatividade e conectividade, transformando tecnologia, mídia digital e ativações em um ecossistema integrado e mensurável. Segundo o palestrante, essa união é o que sustenta as estratégias mais eficazes de comunicação no varejo supermercadista moderno. Ele lembrou que o PDV hoje é um território híbrido, que combina ativação física e interação digital, e que as marcas que conseguem criar experiências relevantes e conectadas são aquelas que mais convertem. Como exemplo, Vinícius Massarotti citou: “Em uma das nossas ativações, implementamos o uso de áudio direcionado dentro da loja, com mensagens estratégicas vinculadas à jornada do cliente. O resultado foi um aumento superior a 300% nas vendas da categoria impactada.” Esse tipo de estratégia reforça o papel das mais variadas ferramentas, (no caso mencionado o retail audio ads) como ativos de crescimento promissores. Ainda na menção feita pelo palestrante, o áudio não apenas informa, ele influencia o comportamento do consumudor e cria um elo emocional com a marca, sendo decisivo no momento da escolha. Ao falar sobre a integração entre mídias on e off, o head Comercial, Trade Marketing e Retail Media do MegaMidia Group destacou a necessidade de conectar campanhas digitais e ativações físicas para gerar uma jornada unificada: “Quando conseguimos integrar o que está acontecendo no digital com o que o cliente vivencia na loja, criamos uma comunicação contínua, que acompanha o shopper da tela até a gôndola. Isso aumenta o reconhecimento, reforça a mensagem e potencializa o resultado”. Essa visão integrada coloca o ponto de venda como um dos canais mais estratégicos da mídia contemporânea, onde dados, criatividade e mensuração se unem para gerar performance. A importância do consumidor no PDV Na sequência, o foco voltou-se ao papel do cliente dentro do PDV e à sua importância na construção de valor entre indústria e supermercadistas. Impactar o cliente no momento certo, de forma relevante e estratégica, é o que garante recorrência e fidelização, além de ampliar o valor percebido pela indústria. A exposição reforçou que, quando o varejo supermercadista assume esse protagonismo e se posiciona como um canal estratégico de mídia e influência, ele ganha importância real dentro da indústria, especialmente em categorias de alta conexão emocional e aspiracional, como saudabilidade e mundo churrasco. “Quando mostramos à indústria a relevância e a importância de estar presente no ponto de venda, geramos mais sell-in e sell-out. A loja se torna palco da marca, e o shopper sente essa presença”, ressaltou Vinícius Massarotti. O palestrante enfatizou o quão fundamental é essa sinergia entre marca e varejo, apontada como um dos pilares para o crescimento sustentável no setor: “Quando marca e varejo constroem juntos, o shopper sente a diferença. A união potencializa resultados. A comunicação deixa de ser pontual e passa a ser estratégica. Dados e inteligência de consumidor geram novas oportunidades. Cada ponto de contato passa a ter propósito e mensuração”, enfatizou o head Comercial, Trade Marketing e Retail Media do MegaMidia Group. Ao final, ficou claro: o futuro do PDV está na convergência entre dados, mídia e criatividade. A loja conectada não é apenas um canal de venda, é um meio de comunicação vivo, que influencia decisões, inspira experiências e constrói relacionamento com o consumidor. Em um varejo cada vez mais competitivo, o ponto de venda deixou de ser apenas o local da compra para se tornar um espaço de experiência, conexão e influência real sobre o consumidor. A palestra frisou que, para conquistar relevância nesse novo cenário, é preciso moldar um ecossistema integrado e mensurável. “Temos que cruzar e ter a criatividade atrelada à conectividade. Então, tecnologia, virtual media, digital, ativações. Você pega telas dentro de um ponto de venda, dentro de uma ponta de gôndola, de uma categoria específica. Isso tudo, e com rádio, com várias outras ferramentas, atrelando isso diretamente com o consumidor”, orientou o palestrante. “O impacto do consumidor dentro do PDV é de extrema importância para que tenhamos uma relevância maior. Automaticamente a rede vai ter uma importância maior dentro da indústria, com categorias bem específicas. É aqui que vamos começar a ganhar o jogo. É trazendo a indústria, mostrando relevância e a importância dele estar no ponto de venda, porque automaticamente vai gerar mais sell-in e mais sell-out”. Por fim, Vinícius Massarotti deixou um conselho essencial para os varejistas: “No PDV não ganha quem grita mais alto. Ganha quem fala do jeito certo, na hora certa, com relevância para o consumidor.” Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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“Gerenciamento por categoria é uma jornada de conhecimento”, como uma boa estratégia pode transformar as suas gôndolas
No cenário atual do varejo supermercadista, compreender e aplicar o Gerenciamento por Categoria (GC) deixou de ser uma mera vantagem competitiva. Esse movimento passou a ser uma necessidade. Muito além de um simples planograma, o GC é um processo estruturado, contínuo e estratégico, que organiza a loja em torno do comportamento do consumidor, transformando a gôndola em uma ferramenta viva de conversão e resultado. E as melhores práticas de aplicação de um GC planejado, e que faça sentido para os objetivos de cada negócio, foi o assunto da palestra “Gerenciamento por Categoria: maximizando a gôndola”, conduzida por Fátima Merlin, CEO da Connect Shopper e mentora de GC, no Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. Logo de início, a palestrante deixou um recado bem claro a todos os presentes: “Existe uma ciência por trás do planograma. O planograma é 10% do trabalho do gerenciamento por categoria. O gerenciamento por categoria é um processo que começa há muitos anos e implica em várias coisas. Primeiro, conhecer o cliente. Como ele decide a compra?”. E deu um exemplo prático: “A primeira decisão para achocolatado, por exemplo, são os sabores. Se eu misturar chocolate com morango e outros sabores, deixo o coitado do cliente achando que está fazendo um shopper safari, perdido na gôndola sem entender nada. Essa segmentação equivocada gera confusão, desorganização e muitas vezes a não compra do cliente”. A definição de categorias A CEO da Connect Shopper enfatizou a premissa inicial para todo o processo, respeitar a hierarquia da decisão do cliente. Se isso não for tratado como primordial, o resultado será, inevitavelmente, a confusão e perda de venda: “Quando o planograma não respeita a hierarquia do shopper, isso gera improdutividade, ineficiência e, muitas vezes, perda de cliente. E pior: quando dou o mesmo espaço para marcas diferentes, ignoro o peso real de cada uma. Se uma tem uma porcentagem X e outra Y e elas têm o mesmo espaço, o que acontece? Ruptura daquilo que é relevante e superestoque daquilo que não é. Resultado: perdas e impactos diretos no desempenho da loja.” Por isso, Fátima Merlin reforçou: “GT não é planograma. Gerenciamento por categoria é um processo, que tem como um grande impacto o pilar do P de produto. 60% do resultado de um gerenciamento por categoria, e até do resultado do varejista, está atrelado ao mix ideal. Se eu tiver realmente aquilo que é relevante, de acordo com premissas orientadas pelo GC, respeitando os papéis de cada categoria, o que é destino, rotina, conveniência, sazonalidade, dentre outros, eu já tenho garantido 60% do meu resultado”. Esse mix ideal citado é construído a partir de uma análise estratégica e técnica, que começa pela definição dos papéis de categoria. “Como fazemos para classificar papéis de categoria? Na pior das hipóteses, vamos olhar presença em cupom e valor gasto. Quando olhamos isso, criamos um padrão. Muita presença em cupom e muito valor gasto: categoria destino, muita gente vai à loja e gasta bastante para comprar essa categoria. Quanto menor o gasto, mas ainda assim com muita presença em cupom, categoria rotina. E assim por diante. Tem que desenhar essa estratégia dos papéis de categoria e aplicar isso nas decisões de mix, promoção, pricing e de gôndola. Revisar o sortimento e a exposição a partir desse processo e monitorar resultado, para garantir que de fato se está conquistando aquilo que se almejava”, destacou a mentora de GC. O papel de cada categoria define como ela será trabalhada, quais produtos estarão presentes, o espaço que ocuparão e o tipo de ação promocional que merecem. Tudo orientado pelos cinco P’s (Produto, Preço, PDV, Promoção e “Prateleiras – Gôndolas”), como explicou a palestrante: “O papel da categoria determina como eu vou trabalhar cada categoria, o P de produto em termos de variedade, amplitude, profundidade de mix. Se é destino, eu tenho que ser especialista na categoria; se é rotina, reduzo a participação; se é conveniência, não preciso ter tudo de tudo. É o papel da categoria que determina cada P. Categoria destino, por exemplo, tem ruptura zero, não tolera. É a razão do cliente estar na loja. A gente cria regras de acordo com os papéis de categoria”. Segundo Fátima Merlin, um erro comum é tratar todas as categorias da mesma forma: “O que eu vejo visitando lojas é que tratamos praticamente todas as categorias iguais. Todas têm em média 5 a 8 marcas, todas as variantes de todas as marcas. Olha a oportunidade que temos de olhar o papel da categoria e aplicar isso em cada peça, inclusive no espaço que ela deve ocupar e na forma como deve ser segmentada.” A palestrante frisou que a aplicação do GC tem resultados claros e impactos imediatos para o negócio: “Chegamos a excluir entre 20% e 30% de itens irrelevantes que estão ocupando estoque e não trazem valor agregado, nem para o negócio, nem para o cliente. Estamos muitas vezes com mais coisas do que precisamos e, com certeza, não dando relevância ao que deveríamos”. Pilar essencial: o consumidor no centro das decisões Por conta desses dados, Fátima Merlin pontuou que o GC é, na verdade, a transformação da gôndola em um processo estruturado para melhorar a jornada de compra, facilitando a escolha do consumidor e entendendo a dinâmica de cada categoria convertida na prática. Ter muitas marcas e produtos semelhantes pode causar o efeito inverso do pretendido, criando uma barreira no processo de compra. A CEO da Connect Shopper também ressaltou que o GC, enquanto processo de consolidação de todos os P’s os conecta à proposta de valor e ao público-alvo. “O GC parte da proposta de valor do varejista: quem eu sou, o que quero entregar. Cada um tem uma estratégia, uma proposta de valor, ser um varejo de cuidados da casa, tradicional, de conveniência, gourmet. Isso implica em decisões de mix e na relevância de cada categoria. Mas mais do que clareza da proposta de valor, é preciso conhecer o público-alvo e o consumidor. Somar essas duas inteligências e desenhar tudo: produto, PDV, preço, promoção, gôndola na ótica do abastecimento e da exposição. Se eu pudesse resumir o GC em uma frase, seria: GC é todos P’s conectados. E, ali, pessoas.” A maior conclusão ao fim da apresentação de Fátima Merlin, para além da importância do GC, é que, no fim, sem pessoas preparadas, o processo não se sustenta: “Se não tivermos pessoas capacitadas para aplicar o gerenciamento por categoria, não como uma área, mas como um processo no dia a dia, vamos perder dinheiro e sem conectar todos os P’s com o cliente no centro das decisões”. E completou, com humor e propósito: “Quanto mais eu colocar o consumidor no centro das decisões, melhor será o resultado. Com um clique hoje o cliente pode nos trocar, se não atendermos ele da melhor forma.” Encerrando sua palestra, a CEO da Connect Shopper trouxe uma reflexão inspiradora sobre o propósito do GC: “Gerenciamento por categoria é mais do que técnica. É uma jornada de conhecimento, escuta, conexão e impacto. Quando todos os P’s se alinham ao propósito e ao público-alvo, o varejo supermercadista deixa de ser transação e passa a ser relação, e resultados.” Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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“Transformar PDV’s em pontos de mídia é a grande tendência”, como o retail media está mudando o jogo da atenção do consumidor
O comportamento do consumidor mudou, e com ele, o papel da comunicação dentro do varejo supermercadista também. Hoje, o jogo da atenção está cada vez mais fragmentado e a jornada de compra se tornou múltipla, atravessando diferentes telas, canais e momentos do dia. Nesse cenário, compreender o ponto de venda como um ambiente de mídia se torna fundamental. Esse foi o grande destaque da palestra “Retail Media: a nova fonte de receitas para o varejista”, ministrada por Tiago Alves, chefe de desenvolvimento de negócios e marketing da Varejo ADS / Árvore Digital, no Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. “Os shoppers estão buscando uma experiência de compra, e quando você está falando da experiência de compra no momento, no PDV, ela é muito mais receptiva que qualquer outro”, destacou Tiago Alves. No ponto de venda, o consumidor está emocionalmente e racionalmente disponível. Ele não apenas circula pelo ambiente, ele vivencia uma experiência de decisão, aberta a estímulos e mensagens que influenciam suas escolhas. Mas alcançar esse consumidor se tornou um desafio. Com a fragmentação das audiências e a queda da mídia linear tradicional, os planejamentos publicitários precisaram se reinventar, tornando-se mais digitalizados e orientados por dados. O chefe de desenvolvimento de negócios e marketing da Varejo ADS / Árvore Digital ressaltou: “O planejamento de mídia mudou, ele está muito mais digitalizado, está muito mais informatizado, está usando muito mais dados do que estava se usado antigamente. Então, ele precisa ter esse link com o retorno por parte do varejo”. Supermercados: um canhão de mídia A consequência desse novo modelo é que diversos ambientes cotidianos se transformaram em potenciais canais de comunicação, principalmente pela proximidade das decisões de compra, como pontuou Tiago Alves: “Então, isso transforma os canais de mídia em vários locais, que antes não eram abordados assim, mas passam a ser, porque estão inseridos na jornada do dia a dia”. “Por exemplo, quando olhamos o mercado americano hoje em dia, redes de supermercado têm mais audiência do que redes de TV. Quando que íamos falar sobre essa realidade? Isso tudo porque você consegue falar com mais gente, você alcança a audiência com mais gente, dentro do varejo”. Isso significa que as lojas deixaram de ser apenas espaços de venda e se tornaram potentes plataformas de mídia. “Transformar pontos de venda em pontos de mídia é a grande tendência”, frisou o palestrante. E o motivo dessa tendência é claro: o ponto de venda é o ambiente mais receptivo da jornada do consumidor. É ali que ele está disponível, atento e predisposto à compra, como explicou o chefe de desenvolvimento de negócios e marketing da Varejo ADS / Árvore Digital: “Quando falamos da receptividade por parte da audiência, estamos falando de uma pesquisa que foi feita nesse eixo de probabilidade de prestar atenção nos anúncios e a experiência com eles, perguntado se a experiência é positiva. Quando falamos da mídia in store, que é a publicidade em loja, ela atinge os maiores índices da probabilidade junto ao consumidor de captar a atenção e da experiência com anúncio”. Nesse contexto, não é preciso mais convencer o consumidor a se deslocar até a loja, ele já está lá, pronto para consumir. “Você está falando com a pessoa no momento que ela está propensa ao consumo. Eu não preciso convencer ela a fazer o deslocamento à loja e passar por todo aquele processo que eu preciso sugestionar o complemento da jornada”, salientou o palestrante. Tiago Alves ratificou ainda o diferencial desse momento de contato: “No ponto de venda, eu já estou naquele momento crucial, propenso à compra. O consumidor já quer comprar, tanto aqueles objetos que ele está buscando, como qualquer outro serviço ou produto que esteja sendo exibido. A mente já está assetada”. É por isso que o PDV se consolida como o espaço de maior atenção, receptividade e conversão, e os supermercados se posicionam como um local onde mídia e experiência se unem de forma natural. No ponto de venda, a jornada de compra e a jornada de comunicação se fundem, tornando cada estímulo uma oportunidade de gerar valor e decisão. Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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“Não será mais guerra de preço, será a de valor”, como o trade marketing pode fazer a diferença?
O varejo supermercadista brasileiro é um dos mais complexos e vibrantes do mundo. Diverso, competitivo e em constante reinvenção, o setor reflete a força e os desafios de um mercado que aprendeu a crescer mesmo diante de instabilidades. E o desenvolvimento do trade marketing reflete bem essa realidade. Esse foi o tema da palestra “Trade Marketing – Do Operacional ao Estratégico”, apresentada por Fabio Acayaba, diretor de Marketing da SA+ Internacional, no Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. Na apresentação, os presentes foram convidados a refletirem sobre o cenário atual, sobre como o varejo supermercadista evoluiu, onde estão as oportunidades e o que precisa mudar para garantir relevância no futuro. A força e os desafios do varejo brasileiro O Brasil construiu um ecossistema varejista sólido, autônomo e competitivo. Essa capacidade de negociar e comprar bem é o que sustenta o sucesso de muitas redes. Mas o palestrante provocou uma reflexão importante: “Esse jogo já conhecemos bem. Porém, e para os que não estão conseguindo ir bem nessas condições? E os que não estão conseguindo enxergar o próximo passo, além disso? Porque isso não vai mudar.” Ele destacou que, mesmo com o amadurecimento do mercado, nem todos conseguem acompanhar o ritmo da transformação. Há varejos em crescimento, mas também há aqueles que enfrentam dificuldades para se adaptar. “A relação de estresse entre indústria e varejo é exatamente a mesma. O cliente que compra por preço, ele não é fiel a ninguém. Ele é fiel ao preço. Então, ter sempre o melhor preço é excelente. Mas esse é o tipo de competição que você está fadado, um dia, a perder. E o cliente que você está atraindo é o cliente que vai buscar preço”, reforçou Fabio Acayaba. A fala reforçou um ponto crucial. Competir apenas por preço é perigoso, como enfatizou o diretor de Marketing da SA+ Internacional: “Temos visto muitos varejistas investindo muito dinheiro na sua comunicação para comunicar quem tem o menor preço. E isso é estressante, porque chega um limite, e toda vez que você gasta aquele dinheiro, seja na comunicação de rua, de loja ou de TV, no dia seguinte que um outro supermercado oferece uma condição melhor, todo aquele seu esforço e investimento vai por água abaixo, porque o cliente que vai atrás de preço vai para outro lugar. Então essa condição é uma condição que, num mundo que está se transformando hoje, é perigosa, porque ela te limita”. A escolha do cliente e a relevância da loja física No varejo supermercadista moderno, a ida do cliente à loja física não é mais uma obrigação, é uma decisão individual. “Hoje, o cliente só vai na loja física porque ele quer, ele não precisa. Então, a pergunta que fica é: você sabe por que o cliente foi na sua loja? Se ele quiser resolver o problema dele de compra hoje, através da internet, do WhatsApp, de alguns formatos que já conhecemos, ele resolve todo o problema dele de compra. Então, quando ele vai na sua loja, é uma escolha, não é mais uma necessidade”, frisou o palestrante. Essa mudança de comportamento desafia a forma como o varejo enxerga sua própria relevância, segundo Fabio Acayaba: “Viemos de uma cultura em que eu ter uma loja, ou ser uma super marca, me dava o direito de dizer: todo mundo vai comer, o cliente vai precisar vir aqui comprar. ‘Eu sou a marca tal e ninguém vive sem a minha marca’. Esses momentos de um preço esplêndido faziam com que tivéssemos atitudes de nos colocarmos em uma posição de que eles precisariam vir até nós. Só que isso está mudando. Seja pelo nível de concorrência, seja pelo nível que a tecnologia nos trouxe”. O diretor de Marketing da SA+ Internacional alertou que compreender por que o cliente escolhe a sua loja e não a do concorrente é essencial: “É um ponto importante. Essa avaliação deve sempre ser feita pelos varejos para poder entender o posicionamento, para entender como ele é visto. Isso é uma das tarefas que, por exemplo, o trade pode ajudar.” E lançou uma provocação contundente: “No meu ponto de vista, um tabloide como conhecemos hoje morreu. Não faz mais o menor sentido você ter um grupo de ofertas igual para todo mundo”. O público então foi convidado a refletir: como reinventar a comunicação e o engajamento em um cenário em que cada cliente é único? A evolução do trade marketing A transformação tecnológica, o surgimento de novas gerações de consumidores e a multiplicidade de comportamentos exigem uma nova mentalidade no varejo supermercadista. “Hoje é a única vez que nós vivemos com cinco gerações com poder de compra, e essas cinco gerações têm hábitos de consumo distintos, pensam diferente, e não tivemos ainda a capacidade de organizar nossos negócios pensando como é que cada uma dessas gerações compra produtos. Essa condição tem mudado a regra do jogo”, pontuou o palestrante. Nesse contexto, surge o papel renovado, e de extrema relevância, do trade marketing: “E o que o trade marketing tem a ver com isso? Aqui que acho que é o ponto de reflexão que vale termos. Está tendo uma transformação muito grande, muito rápida, uma transformação de negócio. Muita rede entra agora em um momento de dificuldade, muita indústria com marcas e produtos em dificuldade. Essa transformação talvez não tenha sido assimilada do jeito que deveria para eu poder me atualizar. E a tendência é que vai piorar a competitividade.” O palestrante ressaltou que o trade marketing precisa evoluir para ser parte da solução: “Senão, também não conseguimos ajudar. Se eu não estou pronto para ajudar, eu primeiro preciso estar preparado. Isso é um ponto importante para refletirmos”. E convidou o público a olhar para dentro das suas organizações: “A pergunta que fica é: como vocês, as empresas de vocês, estão entendendo como se organizar, se preparar para atender e atuar nessas mudanças que falamos? Porque é difícil acumular”. A Jornada de Maturidade e o novo caminho do trade A palestra apresentou o modelo de maturidade do trade marketing do nível mais operacional ao estratégico. Mas, mais do que teoria, a fala destacou o sentido dessa evolução: o trade como força transformadora no negócio. Nível 1: Trade Reativo: puramente operacional; Nível 2: Trade Tático: início de padronização de processos; Nível 3: Trade Coordenado: gerenciamento estrutura de categorias e monetização sistemática de espaços; Nível 4: Trade Orientado por Dados: insight direcionando decisões, segmentação de clientes e fornecedores e personalização de ofertas baseadas em comportamento; Nível 5: Trade Estratégico: integração total com a estratégia de negócios, monetização avançada de dados e espaços, personalização em escala e impulsionamento da inovação no negócio. “As competências do trade marketing podem realmente fazer a diferença nos negócios do varejo supermercadista e da indústria. Porque não vai ser mais guerra de preço, dela estamos no limite. Já sabemos como é o jogo e o resultado que ele dá. Vamos passar a entrar em outra guerra, que é a de valor. O cliente vai escolher quem lhe oferecer a melhor personalização”, ratifica Fabio Acayaba. Esse é o novo campo de batalha do varejo: o valor percebido, e não o preço. O supermercado do futuro O diretor de Marketing da SA+ Internacional encerrou sua fala olhando para o futuro e questionando a estrutura atual das empresas: “O supermercado do futuro não terá uma área de trade marketing separada. Todas as áreas serão orientadas pelo shopper. As redes estão se preparando para essa realidade?”. Antes de finalizar, ele apresentou ainda os caminhos e desafios da transição do trade, de operacional para estratégico: Cultura Organizacional: trade visto como executor e não como estrategista; Falta de Ferramentas: análises estratégicas com planilhas e processos manuais; Capacitação: equipes focadas em habilidades operacionais, não estratégicas; Métricas Limitadas: só se melhora com o que se consegue medir; Silos organizacionais: isolamento do trade das decisões comerciais e estratégicas. E concluiu com uma das frases mais marcantes do encontro: “Quando se coloca o cliente no centro das decisões, 99% das vezes você terá razão. Não quer dizer que a sua opinião será a escolhida. Mas sempre que se colocar as perguntas, se é melhor para o shopper, se melhorará sua experiência, sempre que colocar o cliente como objetivo, na maioria das vezes você terá razão. Isso facilita um pouco a trazer as outras áreas”. Aprenda a jogar o novo jogo A palestra trouxe uma provocação essencial: o jogo do preço já foi jogado. O novo desafio é competir por valor, relevância e personalização. No centro dessa transformação, o cliente é o verdadeiro norte. E o trade marketing, preparado, estratégico e orientado por dados, é a ponte entre o que o consumidor deseja e o que o negócio pode entregar. Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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Não basta ter dados, é preciso saber analisá-los! Eles são a essência da conversão!
No atual momento do varejo supermercadista, a diferença entre vender e converter está na capacidade de usar dados para criar conexões que geram valor. Essa foi a tônica da primeira palestra do Workshop Trade da SA+ Trade, promovido em parceria com a ASSERJ e a Associação de Supermercados das Américas (ALAS), realizado na última quarta-feira, 9 de outubro, no Lead Américas, na Barra da Tijuca. Na apresentação "Turbinando Receitas de Trade usando CRM e personalização", de Rafael Matos, da Rock Encantech, que destacou o papel estratégico da informação como essência da conversão. Quando se fala sobre esse tema, o primeiro passo é informar e entender como ela acontece. Nesse sentido, a apresentação destacou como gerar conexões que criam valor a partir dos dados da loja e do comportamento do consumidor. "Trabalhar na questão da audiência é fundamental, porque através dos dados conseguimos o encantamento da audiência, das mensagens, do impacto, principalmente da personalização. Hoje as ofertas não são mais generalizadas. Elas são muito específicas", enfatizou Rafael Matos. Segundo ele, compreender o ambiente da loja é o primeiro passo para transformar dados em decisões, entendendo o potencial de cada categoria, o perfil de consumo e a jornada do cliente dentro do ponto de venda. Hoje, é possível mapear a área de influência, saber quantos quilômetros o consumidor percorre até chegar, o que o faz trocar de estabelecimento e quais estímulos aumentam o consumo quando ele está ali. Com a inteligência de dados, o supermercadista deixa de falar para muitos e passa a se comunicar com cada cliente de forma única. Isso se chama hiperpersonalização, conceito que vai além da segmentação tradicional. Ao compreender hábitos, preferências e perfis familiares, o varejo supermercadista pode criar campanhas personalizadas, com taxas de conversão que chegam a 70% ou 80%, como explica Rafael Matos: " Vocês têm o dado, têm a audiência, têm a presença do consumidor na loja, têm outros canais também que não são só digitais. A questão da personalização torna-se fundamental”. O palestrante da Rock Encantech prosseguiu, pontuando que os dados também se tornam um ativo estratégico de relacionamento com a indústria: "Quanto mais informações vocês tiverem, maior será o poder de negociação. O varejista mostra retorno, comprova resultados e se torna o parceiro mais atrativo para a indústria". A audiência que passa dentro das lojas é gigantesca, e quando o varejo entende quem está ali, quanto tempo permanece e como consome, cria um diferencial que nenhuma mídia digital isolada oferece. “Vocês têm algo que ninguém mais tem: o dado real, o comportamento concreto do consumidor na loja”, resumiu Rafael Matos. Trade, Retail Media e a força da informação Outro ponto de destaque foi o papel do Trade Marketing e do Retail Media, que aliados aos dados, são capazes de extrema assertividade na hiperpersonalização: “E principalmente através do trade, através do retail media, porque no final das contas, com informação, com conhecimento, a abordagem é certeira, é como se fosse um sniper. Ela vai exatamente naquele cliente. Quero oferecer fraldas para uma mãe que tem filho pequeno. Essa é a oferta personalizada para essa audiência. É uma abordagem precisa, certeira, como um sniper: vai direto no alvo", pontuou o palestrante. Essas estratégias unem dados de audiência, comportamento e consumo para construir ações segmentadas e mensuráveis, que fortalecem o vínculo com o shopper e atraem investimento da indústria, como analisou o profissional da Rock Encantech: “Olhando para o lado da indústria, é fundamental também, porque isso maximiza a abordagem de vocês perante a indústria, para trazer mais investimento. A audiência que passa dentro da loja é gigantesca. Então, quanto mais dados, mais informações vocês tiverem, mais poder terão”. Ecossistema de valor e novas oportunidades O uso de dados também permite que o varejo supermercadista amplie seu ecossistema de valor, oferecendo produtos e serviços além das gôndolas tradicionais. “Se atentem para os aplicativos das lojas, para o e-commerce, e para novas pautas importantes. Já existem supermercados trabalhando com o que chamamos de gôndola estendida. Tem os produtos mais tradicionais que se vendem na loja, mas tem gente vendendo colchões, outras coisas que jamais estariam vendendo dentro de um supermercado, como viagens e até assinaturas”, ressaltou Rafael Matos. A hiperpersonalização possibilita ainda a criação de novas frentes de negócio, como crédito, benefícios e assinaturas, como detalha o palestrante: “A audiência, a informação, todo esse ecossistema de valor é fundamental. Por que o supermercado não pode vender uma assinatura de Netflix? Se eu conheço meu cliente, sei que ele tem filhos e o que ele consome, posso oferecer algo que faça sentido pra ele”, exemplificou. Assim, o dado passa a integrar produtos, serviços e experiências, criando um relacionamento mais completo e duradouro com o consumidor. “O ambiente da loja, o ecossistema que vocês têm, através do dado, da informação, da personalização, pode transformar a maneira, na essência, que interagimos com o consumidor. Seja no físico, seja no digital, tem um mundo de oportunidade. Acho que a mensagem que eu quero deixar para vocês é: usem o dado, o dado como essência para aumentar a conversão, baseado em uma audiência. Quem é a audiência? É o público que vai pra dentro da loja”, frisou Rafael Matos. Hiperpersonalização e inteligência de dados A palavra-chave da palestra foi hiperpersonalização, como descreveu o palestrante: “Uma das palavras que mais vamos ouvir é hiperpersonalização. A personalização cria audiência, a pessoa sente que você está falando diretamente com ela. Isso agrega valor, gera receita. Para isso, conheça o shopper, baseado nos dados que vocês têm. Com isso, cada ativação será mais certeira”. Ele reforçou que a tecnologia é ótima para executar ações, mas que de nada adianta sem inteligência humana para direcionar seu uso: “A tecnologia é ótima para fazer as ações, mas ela de nada adianta sem a inteligência para seu uso. Quanto mais qualificação da informação inicial levantada, mais assertiva será a ativação.” Ou seja, quanto mais qualificada for a informação inicial, mais assertiva será a ativação e maior será o impacto nas vendas. Ações e comprovação de resultados O palestrante também ratificou que a tecnologia já permite segmentar públicos específicos e acionar campanhas automatizadas: “No final das contas, o varejo tem muitos ativos para gerar conversões eficazes, tanto para o próprio negócio quanto para comprovação para indústrias. Eu posso selecionar um público, disparar um e-mail ou uma notificação, e quando o consumidor passar no caixa, ele retira o produto com desconto simbólico. Tudo isso é possível quando há dados bem estruturados”. Essas estratégias transformam a relação com o shopper, tornando-a mais relevante e mensurável. As campanhas promocionais e as ofertas personalizadas, segundo ele, são o caminho natural para aumentar a conversão, e o Retail Media é a grande pauta do momento. “Temos várias ferramentas que hoje podem ser usadas, mas a essência parte da segmentação dos dados. Campanhas promocionais para aumentar a conversão, ofertas personalizadas e a pauta do momento, que é a questão do retail media. Mas usem os dados por trás. Trabalhem para ter cada vez mais as ofertas segmentadas, snipers, muito focadas para o aumento de conversão”, salientou o profissional da Rock Encantech. Mensagem final Encerrando a palestra, Rafael Matos reforçou que quanto mais a indústria compreender o valor dos dados do varejo, mais investimentos serão direcionados para o setor: “Eu conheço meu cliente. Eu ativo. Eu sei a conversão. Tenho as minhas plataformas e meus mecanismos. E a indústria vai saber onde está o retorno. Com isso, ela coloca mais dinheiro, porque há mais venda, mais receita e mais margem.” A informação é a base para personalização, eficiência, mensuração e aumento de investimento da indústria: “Trabalhem a audiência e trabalhem os dados. O dado é, e sempre será, a essência da conversão”. Seminário Super Negócios Relembramos também que o Seminário Super Negócios de 2025 da ASSERJ já está com inscrições abertas. Confirmado para o dia 29 de outubro, às 14h, no Riale Brisa Barra Hotel, na Barra da Tijuca, o encontro é voltado para compradores e profissionais de marketing e trade, trazendo uma programação cuidadosamente estruturada para impactar diretamente o dia a dia, com conteúdos práticos e aplicáveis à rotina de cada setor. O keynote desta edição será Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil e uma referência mundial em liderança. Não perca a chance de participar dessa experiência completa, que reunirá conhecimento estratégico, boas práticas e networking qualificado para impulsionar os resultados. Para mais informações, entre em contato com o SAA.
09/10/2025
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Associados em foco
Hortifruti Natural da Terra e OIM firmam parceria para ampliar a contratação de migrantes
Com o objetivo de promover inclusão socioeconômica e valorizar a diversidade no ambiente de trabalho, o Hortifruti Natural da Terra firmou uma parceria com a OIM (Agência da ONU para as Migrações) para ampliar a contratação de pessoas migrantes nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. A iniciativa busca gerar oportunidades para quem chega ao Brasil em busca de recomeço, transformando a rede em um espaço de acolhimento e desenvolvimento humano. Atualmente, o Hortifruti Natural da Terra conta com colaboradores de países como Venezuela, Haiti, Colômbia e República Democrática do Congo, que já integram as equipes de seis lojas da marca. As contratações são realizadas de forma contínua, sem número fixo de vagas, e fazem parte de um projeto que vem crescendo mês a mês. “A presença do Hortifruti Natural da Terra no seu segmento é marcada pela qualidade, e essa excelência também está na valorização das pessoas. A diversidade é um dos nossos principais ativos e uma ferramenta concreta de inclusão social”, afirma Flavia Picanço, head de Gente & Gestão da varejista. Além da pluralidade de vivências e perspectivas, a executiva destaca que o domínio de idiomas, como espanhol e francês, tem se mostrado um diferencial. “Essa fluência pode contribuir para um atendimento ainda mais acolhedor a clientes de diferentes nacionalidades, especialmente em lojas localizadas em áreas turísticas, como no Rio de Janeiro”, complementa. A OIM atua globalmente no apoio à integração socioeconômica de migrantes e, desde 2019, já impactou a vida de mais de 56 mil pessoas no Brasil. As ações incluem qualificação profissional, aulas de português, estímulo ao empreendedorismo e preparação para o mercado de trabalho, em parceria com organizações públicas e privadas. Há pouco mais de dois meses, o Hortifruti Natural da Terra se uniu a essa rede e implementou um projeto-piloto de contratação de migrantes, que já começa a mostrar resultados positivos para ambas as partes. “Pessoas migrantes estão ingressando no mercado de trabalho e contribuindo para o crescimento da economia nacional. A OIM apoia empresas na atração e retenção de talentos migrantes, tornando os processos de contratação e integração mais seguros e eficientes”, explica Paolo Caputo, chefe de missão da OIM no Brasil. “Além do impacto social, a integração laboral dessa população representa uma oportunidade econômica importante para as companhias”, conclui. A parceria entre o Hortifruti Natural da Terra e a OIM reforça o papel do varejo supermercadista como agente de transformação social, promovendo inclusão, diversidade e novas perspectivas de vida para centenas de famílias em movimento pelo país.
09/10/2025
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Experiência digital X loja física: desafios dos supermercados na era híbrida
Jennie Bell, diretora administrativa de lanches e bebidas da NielsenIQ, reforçou durante o Groceryshop 2025, nos Estados Unidos, a importância dos canais digitais para o futuro dos supermercados. “O digital está no centro de cada decisão que os consumidores tomam”, afirmou Bell no domingo. “Se você é uma marca ou um varejista, é essencial embarcar nessa jornada.” A executiva apresentou dados que ilustram o avanço desse movimento: cerca de US$ 4,7 bilhões em compras de alimentos e bebidas migraram para o ambiente on-line, com grandes redes como o Walmart capturando quase dois terços desse valor. O comércio eletrônico no setor cresce a uma taxa anual de 19,2% e pode dobrar nos próximos cinco anos, segundo Bell. Outro ponto de destaque foi o comércio social, que vem remodelando a jornada de compra digital. Bell revelou que quase US$ 6 bilhões em vendas são gerados pela TikTok Shop, com os lanches liderando o ranking de categorias. Os produtos de beleza aparecem em sétimo lugar, enquanto os alimentos são o segundo item de consumo embalado mais vendido. Instagram e Facebook também continuam exercendo papel decisivo nas escolhas de compra. “É preciso estar disposto a explorar e vencer nessa era do comércio social”, reforçou a executiva. Para os varejo supermercadista, o desafio está em acompanhar a velocidade com que o comportamento do consumidor evolui — antecipando tendências e assumindo a dianteira no espaço digital. O segredo, segundo Bell, é encontrar o consumidor onde ele está — e onde estará nos próximos anos, mesmo que o cenário mude completamente. A loja física é um santuário Enquanto Bell defendeu a expansão digital, Sonya Gafsi Oblisk, diretora de merchandising e marketing da Whole Foods, lembrou que o ponto físico continua sendo parte fundamental da experiência do cliente. Ela contou que uma parcela expressiva do orçamento de marketing da rede ainda é destinada ao calendário promocional. “Quero que os clientes entrem na loja e vejam muitas placas de liquidação, para que saibam que podem comprar bem sem gastar muito”, afirmou. A Whole Foods também mantém um programa de ofertas diárias, com promoções às terças e sextas-feiras. As terças são dedicadas a refeições em família, enquanto as sextas destacam itens para lazer e entretenimento, como pizzas e ostras. Oblisk descreveu as lojas da rede como “santuários”, locais onde os consumidores se sentem bem e acolhidos. “Eles saem de nossas lojas se sentindo seguros e felizes”, disse. A executiva destacou ainda o investimento contínuo em capacitação de colaboradores, para garantir um atendimento acolhedor, bem informado e capaz de proporcionar uma experiência de compra prazerosa e memorável.
09/10/2025
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Economia
Cesta básica em queda no Rio: quinta deflação seguida aumenta oportunidade para o setor supermercadista. ASSERJ analisa
Pelo quinto mês consecutivo, o valor da cesta básica caiu no Rio de Janeiro. De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em setembro, a retração nos preços ficou em 0,26% na cidade, na comparação com agosto. A baixa representa a sequência da onda de alívio para o orçamento das famílias cariocas. No nono mês do ano, oito dos 13 produtos que compõem a cesta tiveram redução nos preços médios. Registraram queda: batata (-11,75%); tomate (-8,73%); café em pó (-2,92%); feijão preto (-2,26%); arroz agulhinha (-1,69%); manteiga (-1,52%); açúcar refinado (-0,66%); e leite integral (-0,41%). Por outro lado subiram: banana (6,52%); óleo de soja (6,11%); farinha de trigo (1,59%); pão francês (1,24%); e carne bovina de primeira (1,04%). No cômputo geral, a queda de preços da cesta básica em setembro foi uma das mais tímidas da sequência de cinco meses consecutivos de deflação no Rio, o que pode indicar uma estabilização da tendência. Para efeito de comparação, as retrações registradas anteriormente foram: maio (-0,20%), junho (-0,56%), julho (-2,33%) e agosto (-2,7%). Mesmo com uma baixa menor, o resultado de setembro segue apresentando um alívio para o bolso da população carioca, que gasta a maior parcela de seus rendimentos com a compra de alimentos e bebidas nos supermercados. O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, destaca: "Essa sequência de cinco meses de deflação na cesta básica é uma boa notícia para o consumidor e também uma oportunidade para o setor supermercadista. Com a capacidade de aquisição um pouco mais equilibrada, as famílias voltam a planejar melhor suas compras e ampliam o consumo de itens que haviam diminuído ou até mesmo deixado de lado. É um momento de reafirmar o papel dos supermercados como parceiros do consumidor, garantindo acesso a produtos de qualidade, variedade e preço justo. Para nós, da ASSERJ, acompanhar e entender esse cenário é fundamental para orientar os nossos associados e manter o varejo ainda mais conectado às necessidades da população". Sequência de quedas: cenário de oportunidades para os supermercadistas, mas alerta aceso Em nível nacional, 22 das 27 capitais brasileiras registraram deflação na cesta básica em setembro. O aparente pé no freio deflacionário, porém, liga um sinal de alerta para o varejo supermercadista. "Esse cenário abre uma janela de oportunidades para o varejo. A redução de preços em produtos essenciais, como arroz, feijão e batata, cria um ambiente propício para fortalecer o relacionamento com o consumidor. O supermercadista pode investir em ações de comunicação mais próximas, reforçar ofertas, promover a cesta básica como símbolo de economia e, principalmente, gerar valor agregado com experiências de compra mais inteligentes e estratégicas", reforça o presidente da ASSERJ. Fábio Queiróz, porém, ressalta: "O arrefecimento da deflação pode mostrar um caminhando para um ponto de equilíbrio nos preços. Depois de meses de queda mais acentuada, a leve desaceleração aponta que o mercado começa a se ajustar. Para o setor supermercadista, é um momento de cautela e planejamento para entender como essa estabilidade pode influenciar o comportamento do consumidor e ajustar estratégias para manter competitividade e atratividade nas lojas, negociando com indústrias e demais parceiros".
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